Os Efeitos da "Trilogia da Fundação" Passados 70 Anos
Como uma Série de Ficção Científica dos Anos 1950 Inspirou o Génio de Elon Musk
Imagine um rapaz de 12 anos, sentado num canto da casa, com um livro nas mãos, perdido em mundos distantes, naves espaciais e ideias grandiosas sobre o futuro da humanidade. Esse rapaz era Elon Musk, e o livro que segurava era A Trilogia da Fundação, escrito por Isaac Asimov na década de 1950.
Segundo o próprio Musk, esta série de ficção científica "moldou profundamente" a forma como ele enxerga a humanidade, o espaço e a civilização. Hoje, vemos esse impacto nas suas criações: foguetes que conquistam o céu, inteligência artificial que desafia limites, implantes cerebrais revolucionários e o sonho de colonizar Marte.
Mas como é que uma obra escrita há mais de 70 anos conseguiu prever e inspirar o plano mestre de um dos homens mais brilhantes do nosso tempo?
A Trilogia da Fundação conta a história de um império galáctico em declínio e de um homem, Hari Seldon, que usa uma ciência chamada psico-história para prever o futuro e criar uma "Fundação" que preserve o conhecimento humano e evite uma era de trevas.
Para Musk, esta ideia ressoou como um chamamento. Ele leu o livro numa idade em que muitos de nós ainda estamos a descobrir quem somos, e ali encontrou uma visão: a humanidade não pode ficar limitada à Terra. Tal como Seldon, Musk acredita que o futuro depende de preservar e expandir o que somos, levando a civilização para além do nosso planeta.
Os seus projectos, como a SpaceX, que constrói foguetes para nos levar ao espaço, ou a Neuralink, que explora a fusão entre mente humana e máquina, parecem ecos directos das páginas de Asimov.
Mas o que torna esta história ainda mais fascinante é o poder da leitura na vida de Musk. Aos 12 anos, ele não estava apenas a ler por diversão; estava a absorver ideias que, décadas depois, se tornariam realidade pelas suas mãos. Quando lhe perguntaram como aprendeu a construir foguetes, ele respondeu simplesmente: "Li livros." A Trilogia da Fundação não foi apenas entretenimento; foi uma semente que germinou em ambições extraordinárias.
E se um livro pode transformar um menino curioso num homem que mudou o mundo, o que poderia a leitura fazer pelos nossos filhos?
Em Moçambique, onde o acesso à educação e à imaginação é um tesouro a ser cultivado, os pais e encarregados de educação têm um papel crucial. Elon Musk é a prova viva de que a leitura pode abrir portas para o desconhecido, despertar sonhos e moldar o futuro. Não precisamos de esperar que as crianças descubram sozinhas o poder dos livros. Podemos guiá-las, como um farol, para esse universo de possibilidades.
Incentive os seus filhos a ler – não apenas manuais escolares, mas histórias que os levem a viajar pelo espaço, a questionar o mundo e a imaginar o impossível. Dê-lhes acesso a livros de ficção científica, como os de Asimov, ou a contos moçambicanos que falem da nossa rica cultura e os inspirem a criar.
Crie momentos especiais: leia com eles antes de dormir, visite uma biblioteca local ou troque histórias em família. Mostre-lhes que os livros não são apenas papel, mas chaves para descobrir o mundo e construir as suas próprias aspirações.
Tal como Elon Musk, que aos 12 anos encontrou em A Trilogia da Fundação o mapa para o seu destino, os nossos filhos podem encontrar nos livros o combustível para os seus próprios sonhos. Quem sabe? Talvez o próximo grande inventor, cientista ou líder esteja agora mesmo à espera que lhe entreguemos o livro certo.
Além do Elon que está distante, que segundo as histórias por aí contadas, apontem ter nascido em África, actualmente também gerimos um Queniano e um zimbabueano com façanhas incríveis que desafiam actual sociedade científica. Infelizmente, terão que primeiro lutar com seus governantes e com o mundo para provar que merecem atenção, apoio e toda protecção para levar as suas criações aos africanos em primeiro e ao mundo, depois. Trata-se do David Gathu com seu primo Moses Kiuna e o Maxwell Sangulani Chikumbutso, respectivamente.
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Trilogia da Fundação não foi apenas entretenimento; foi uma semente que germinou em ambições extraordinárias. |
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