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Heróis Anônimos: Quando a Polícia (PRM) Salva Vidas

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"Está de parabéns à 18ª Esquadra da PRM da Cidade de Maputo" Em meio a um cenário frequentemente manchado por actos de corrupção e má conduta, emerge um raio de esperança e humanidade personificado pelos valorosos agentes da 18ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Cidade de Maputo.  Enquanto muitos se resignavam à amargura diante dos relatos de extorsão e distorção que afectam a imagem da corporação, esses bravos oficiais provaram que o verdadeiro espírito de servir e proteger ainda pulsa forte em seus corações. Aliás, já estava farto onde que que olhasse para a Polícia da República só via críticas negativas da sua actuação e isso é desconfortável.  O resgate de um bebê indefeso, abandonado em um terreno baldio 'dentro' de um saco plástico, exposto ao frio cortante de junho, é um acto que transcende o mero cumprimento do dever. É um gesto que personifica a compaixão, a humanidade e o compromisso inabalável com a preservação da vida.  Naquele

Recados aos Viteranos até aos Leigos na Corrida Eleitoral Rumo à Um País Mais Justo, Autónomo e Resiliente

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Novo Rumo para Moçambique? Quais as Propostas que devem ser apresentadas para um país mais justo, autónomo e resiliente Para nós outros, estamos encarando com maior seriedade e preocupação as eufóricas apresentações e apoios incondicionais aos indivíduos dos partidos, organizações e coligações políticas para 9 de Outubro de 2024. É bom que surjam novas forças e dinâmicas políticas que tendam a reforma do que já vimos.  A preocupação recai às motivações que leva ao entusiasmo de se meter nessa aventura. Parece ser sonante que haja duas correntes básicas apenas: uma retirar a Frelimo no poder e a outra mantém-se renovar o mandato para dar continuidade ao vimos e sabemos.  Mas todas essas correntes são gritantes que pretendem desenvolver o país. Mas como farão, nenhum dos grupos ou mais indivíduos apresentam em concreto de modo a permitir uma análise dos seus programas de governação.  Talvez seja cedo ou precipitação demais questiona as intenções dos indivíduos é formações. Mas é o

Há liberdade de expressão no país, mas 'não se garante a liberdade após a expressão'.

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É nesses moldes que as coisas correm cá na pérola do Índico. Apesar de elevados os preços de Internet, não é aconselhável ficar sem dados ligados em Moçambique, muito menos sem carga no celular e redes sociais activas. Porque dentre mentiras e verdades propagadas e reveladas, respectivamente, farão parte das agendas de propagandas dos nossos futuros chefes.  A liberdade de expressão moçambicana não é total, tem limites legais, mas também não é ilusão como parece. A liberdade de expressão é um direito fundamental em uma sociedade democrática, porém, ela deve ser exercida com responsabilidade e dentro dos limites legais. As acusações feitas pela delegada da RENAMO, Abiba Abá, contra o Presidente Filipe Nyusi e o Presidente do Município de Nampula, Luís Giquira, são graves e carecem de comprovação factual. Do ponto de vista ético e moral, é inaceitável fazer acusações difamatórias sem provas concretas, pois isso viola os princípios da verdade, da justiça e do respeito mútuo que dev

Ecos da Política e politiquice moçambicana

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Entre denúncias e acusações revelam-se escândalos nos camaradas do cinquentenário e até aos novatos. Tecnicamente, estamos perante a erosão moral e ética na política moçambicana. Enquanto de um lado parece cómico, do outro lado é preocupante os contornos que o processo está seguindo a nível nacional, bem como nas províncias. Pior ainda é ver o quão estão mostrando vivamente a defesa dos interesses pessoais em detrimento da maioria e da vontade popular para um desenvolvimento real e sustentável do país. A presente exposição retrata uma realidade alarmante e gritante no seio dos dos principais partidos, organizações e formações políticas de Moçambique, desde a Frelimo, Renamo, MDM, etc. Assistimos a uma onda crescente de denúncias escandalosas e deserções, motivadas por práticas corruptas, compra de influências e interesses meramente pessoais, em detrimento dos ideais de serviço público e bem-estar colectivo. Os factos apresentados nas redes sociais e outros meios de comunicação s

O Paradoxo da Violência: Quando a Força Policial Reflecte a Corrupção Estatal e Muitos Ignoram.

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A polícia em Acção, Mundo pára e critica a actuação Às opiniões a seguir, capturam a essência do que aponta a violência policial como um sintoma de uma corrupção maior e sistêmica no Estado, que é ignorada ou não percebida por muitos. Razão de ser algo paradoxal longe de apenas olhar na má actuação da polícia. Infelizmente, por incrível, as imagens chegam ao mundo, depois de poucas semanas de ter havido uma capacitação dos agentes da Polícia da República de Moçambique em matérias ligadas à observação dos direitos humanos no exercício das suas actividades. Mas parece que as classes inferiores que actuam directamente com a população no dia-a-dia, não se beneficia das tais informações e o resultado… Algures no sul de Moçambique, foi filmado um vídeo onde a polícia usa violência física ou tortura como forma “inteligente” sobre uma família, para proceder com a recuperação de alguma informação e bens resultantes do roubo que a mesma é acusada de promover na zona. Está um agente com ca

É uma questão de desajuste das Prioridades na Educação em Moçambique? Viaturas Novas versus Necessidades Fundamentais

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x É uma das maiores preocupações em Moçambique - Compreensão das reais necessidades.  Devemos aceitar que até nesta década, depois de se imaginar que nós tornassemos um Dubai em África, continuamos ainda como Moçambique nos anos 70 com mais população, apenas. Não conseguimos nos ler e se estruturar para sairmos deste ponto para uma Botsuana, onde houve relatos vergonhosos recentemente, contra a nossa imagem. A distribuição de viaturas novas aos distritos pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) de Moçambique em colaboração com os parceiros, a USAID pelo Fundo se Apoio ao Sector de Educação, para ser um dos casos onde, estando com fome, ao invés da enxada, nos deram a comida e ainda ficamos sem saber produzir para matar a próxima fome.  Pois a alocação das viaturas suscita questionamentos sobre as prioridades do governo no sector educacional. Embora a iniciativa tenha o objectivo louvável de facilitar a gestão e a logística, é crucial avaliar se esse investime

Vestígios de Desconexão entre Dirigentes e Povo: Proposta de Debates Prioritários para a Construção de um Moçambique Melhor.

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A presente publicação destaca a profunda desilusão e preocupação com a postura dos altos dirigentes de Moçambique, que através de declarações desastrosas em seus discursos à imprensa ou em comícios e outras ocasiões, em resposta a certas situações que afligem a população, demonstram um preocupante distanciamento da realidade enfrentada pela população.  Essa desconexão entre governantes e governados gera diversos problemas, que as vezes resultam em mobilização de diversos tipos de manifestações em repúdio às tais declarações e os seus efeitos concretos na vida dos moçambicanos. Desencadeado desta feita uma profunda onda de desconforto aos que são mais atentos. O que demostra a proliferação de algumas declarações dos dirigentes:  1. Falta de empatia e compreensão Quando as decisões tomadas sem levar em conta os desafios do cidadão comum são ineficazes e podem até mesmo agravar a situação.  2. Distanciamento da realidade É como 'se o dirigentes estivessem' imersos apenas em suas p