CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS
A presente publicação destaca a profunda desilusão e preocupação com a postura dos altos dirigentes de Moçambique, que através de declarações desastrosas em seus discursos à imprensa ou em comícios e outras ocasiões, em resposta a certas situações que afligem a população, demonstram um preocupante distanciamento da realidade enfrentada pela população.
Essa desconexão entre governantes e governados gera diversos problemas, que as vezes resultam em mobilização de diversos tipos de manifestações em repúdio às tais declarações e os seus efeitos concretos na vida dos moçambicanos. Desencadeado desta feita uma profunda onda de desconforto aos que são mais atentos.
Quando as decisões tomadas sem levar em conta os desafios do cidadão comum são ineficazes e podem até mesmo agravar a situação.
É como 'se o dirigentes estivessem' imersos apenas em suas próprias realidades privilegiadas, onde os líderes perdem a conexão com as demandas e necessidades da população.
Vê-se muitas das vezes que as medidas impostas são de cima para baixo, sem diálogo e participação ou qualquer outra forma de consentimento popular, ignoram as prioridades reais dos cidadãos e privilegiam os estudos abstratos das falsas auditorias e econometricos que pouco sabem da realidade vivida pela sociedade em geral.
Algumas das declarações criam descrença nas instituições e a frustração da população minando a legitimidade do governo e diversos níveis de poderes instatuidos hierarquicamente.
Porém é crucial que os dirigentes políticos ou não, os executivos, etc, busquem se aproximar da realidade do povo, ouvi-lo e incorporar suas perspectivas nas decisões. Somente um governo verdadeiramente comprometido com as necessidades populares pode construir um Moçambique mais justo, equitativo e próspero para todos.
Mecanismos de aproximação entre líderes e povo, onde irá ou dão a oportunidade de criar ou apresentar (se existem) canais de comunicação eficazes e legais para apresentação de problemas e outras contribuições, promover visitas regulares a comunidades e realizar pesquisas frequentes para entender as demandas da população.
Abertura ao diálogo autêntico e participação popular, que incluirá a população na tomada de decisões através de consultas públicas, conselhos cidadãos e mecanismos de participação directa.
Exercício concreto da transparência e accountability (responsabilidade), no qual se poderá manter a população informada sobre as acções em curso dos esforços do governo em determinados casos e garantir mecanismos para cobrar responsabilidade dos líderes, bem como apresentação das respectivas responsabilidades caso a execução de alguma medida falhe.
É uma forma de demonstrar empatia e compromisso, uma vez que revelará os esforços de incentivar os outros líderes a se colocarem no lugar do cidadão comum e a tomarem decisões com base nas necessidades reais da população. Ao invés de ver-se ou ouvir-se declarações aparentemente absurdas e quase que injuriosas aos moçambicanos.
Ao abordar esses pontos de forma prioritária nos debates, podemos construir um caminho para um Moçambique mais justo e próspero para todos, teoricamente, pois na prática é uma atitude valiosa que concretiza o compromisso e a responsabilidade dos dirigentes naquilo que lhes foi confiado.
Caso contrário, fica enquadrada a postura indesejável e questionável ao caso de uma "tartaruga na ponta de um poste, pendurada, que ninguém sabe explicar: como ela chegou lá, o que é que ela faz lá e só se espera a sua queda para aliviar o resto do peso de consciência".
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