Juventude Insurrecta: Da Alienação aos Campos de Batalha pela Emancipação do Povo

Se qualquer um cruzar braços em meio às injustiças ou dificuldades comuns, torna-se cúmplice.
Mr. Vasco

Um grupo de jovens, decidem abandonar as pornografias e o resto de todo tipo de distrações para ir defender o que é de interesse da maioria, principalmente, a camada desfavorecida que não tem subsídios e bónus dentro das regalias que o Estado degradado oferece aos dirigentes do tal povo oprimido. Movidos pelas inquietações da subida do custo tarifário da indústria de telefonia móvel em Moçambique: Internet, chamadas de voz e SMS. 

Medida sufocante proposta pela entidade que devia garantir que os serviços das operadoras beneficiassem mais a população, num âmbito de inclusão digital. Ora que ergue-se contra essa intenção e mete-se contra a vontade popular, em detrimento de salvar uma indústria que além de sustentável, quando bem gerida, é altamente rentável. Como se o povo fosse tão analfabeto para perceber. 

Mas falharam no prognóstico: Chega de alienação. 

Consta que com tantos meios de comunicação e transmissão de informação, em nenhum momento alguma empresa de telefonia móvel reclamou falência, fora daquela que dizem ser de bandeira, uma vez que essa tal, dava de bandeja seus ganhos as elites do governo, que hoje se coloca contra os benefícios que as empresas estrangeiras ofereciam aos seus honestos clientes.

Lembre-se que a dado momento a Mcel na altura era para elites. A Vodacom é que era a operadora de pobres. Mas os pobres havidos de realizações mantiveram ela até conquistar a Vietnamita Movitel servir as comunidades mais recondidas, oferecendo pacotes à medida do bolso do camponês e ganhando mais do que pensou. 

Que mal tem as multinacionais alegrar o pobre? 

Cara sem vergonha, o representante do governo (INCM), pessoas que foram estudar para maltratar o povo e não ajudar, até diz nervoso que "preferimos continuar a falar de borla e as empresas fecharem", o que se sabe e vivemos é que sempre pagou-se para falar, mas a preços baixos, que ora, também eram altos na óptica do custo de vida imposto por esse governante que range os dentes por reclamar-se da subida da tarifa. Então o INCM ousa vir sufocar mais o pobre para protegermos a TmCel que em tempos foi o símbolo de descriminação?

Papeis revertidos: o protector vira agressor. 

Afinal quais são as intenções gerais dos reguladores nacionais em diversas áreas de actuação nesse país? Pressionar ou asfixiar a população, maltratar apertar o pobre moçambicano em benefício de dar vantagem generosas as empresas privadas, multinacionais e megaprojectos, que de uma ou de outra maneira, lucram acima de 100% em operações com total isenção fiscal, que poderiam desaliviar a pressão das contas do Estado?

Olha que na mesma semana que isso está acontecendo, recebesse imagem dos ataques terroristas em Macomia, CD, circulam nas redes sociais viaturas recém adquiriridas do filho do PR, do ministério da educação que têm professores sem horas-extras e salários pagos, sem salas de aulas dignas e com falta de livros e manuais ou material escolar para o funcionamento normal do processo de ensino e aprendizagem aos moçambicanos.

Afinal que imagem nos querem transmitir senhores chefes, dirigentes deste país com esses absurdos todos. Afinal a ideia não seria proverem boas condições aos moçambicanos com exploração e gestão dos recursos que possuímos? Ao menos deviam se simpatizar com a boa vontade das operadoras e outras iniciativas que visam facilitar a integração dos moçambicanos no mundo e não dificultar o desenvolvimento nacional e comunitário.

É como se fossem mandatarios do Satanás, que a troca de estarem no poder devem garantir que o povo moçambicano sofra de tudo menos nada. Houve uma fábrica de cimento que apresentou seu produto de boa qualidade a preço acessível, muitos jovens abandonaram os bares e pensões foram construir. Mas do nada, insatisfeitos com isso, os REGULADORES DO SOFRIMENTO DO POVO foram intervir e subiram os preços: construções dos pobres pararam por causa de uma suposta "concorrência desleal do mercado". 

É concorrência desleal quando se beneficia à maioria desfavorecida? Ao menos deviam se orgulhar e fazer disso propaganda de vos aceitarmos como nossos dirigentes e representantes do povo.

O combustível esteve barato e a vida corriam normalmente em Moçambique, os REGULADORES DO SOFRIMENTO DO POVO, ousaram pressionar os fornecedores a aumentar os preços. Quer dizer qualquer um que tentar trazer seus serviços e bens ao dispor do pobre em Moçambique, haverá uma entidade reguladora que virá pressionar a ele no sentido de dificultar o acesso aos pobres. 

Jovens, estudemos para libertar o povo do sofrimento. Os nossos dirigentes não estão para facilitar as coisas ao povo. Olha com que cara e coragem, falta de sensibilidade que se tem nesse país, para com os que não tem nada: viaturas de luxo indo visitar comunidades que padecem de tudo menos ar para respirar. Se podessem também cortavam o ar e as chuvas para libertarem como se de favor tratasse.

Ficou claro que as intenções das instituições estatais foram revertidos às armas para amordaçar a vida da população. Se prestarmos mais atenção, veremos que há outros preços elevados e absurdos sobre os bens e serviços fornecidos ao povo moçambicano, com valores astronómicos em benefício dos dirigentes, que são os accionistas "sombras" das tais propriedades.

Ficou visível que o que se quer é que haja certeza que o povo sofra de verdade. Nada de aliviar a vida do moçambicano. É como se fossemos obrigados a estudar alternativas para se libertar deste governo e procurar um outro que nos dê mais jeito para viver ao invés de sobreviver. Visto que nossa juventude não pode se livrar do álcool que também é caro, do entretenimento: futebol, novelas e pornografias ao invés de estudar, se juntar aos Clementes e lutar pelo bem-estar comum, defender os interesses populares e o desenvolvimento nacional, calçado pelos dirigentes corruptos e lacaios que dificultam a vida do pobre moçambicano.

Bem haja juventude que foi a faculdade e consegue largar seus vícios e igrejas para lutar em prol do que é concreto. Lutar contra o actual alto custo de vida propositadamente orquestrado por grupo de cidadãos de má fé, antipateiotas que se infiltraram na gloriosa Frelimo, transformaram ela e se organizaram para capturar o Estado e agora desdobraram-se para agonizar os moçambicanos em todas vertentes.

Bem haja os manos em Cabo Delgado que mesmo ouvindo e, às vezes, vendo e vivendo as traições, mantém-se firmes e unidos lutando contra a invasão terrorista, perpetrada pelo egoísmo e prepotência da negligência de assumir que se precisa de meios e equipamentos para segurança deste país e não palavras de encorajamento e subsídios de empenhamento à soluços. A bravura deve ser acompanhada de material e autónomia. Porém...

Chega de alienação e comodismo

Vamos todos participar nas mobilizações do bem-estar comum e comunitário, defender interesses da maioria sem depositar inteira confiança nas representações e delegações. Porque o poder corrompe. É preciso sermos exigentes e vigilantes, pois o inimigo do povo não está longe. Eles começaram subir com o custo de vida apartir do preço do sal a 20 anos, hoje para andar numa estrada de 10 Km, há portagens e a próxima será pior se não reivindicarmos.

Olha quem diria que chegariam a reclamar em nome das empresas que nunca se sentiram encomodadas nem a perder. Pelo contrário, elas é que propõe as promoções e nós escolhemos onde aderir. Quem não pode com a competividade é a TmCel. Ela que se reinvente sem lesar a vida de quem está mais desgraçado.

Jovens moçambicanos acordem, se continuarem a dormir e dizer que política não o vosso forte, não terão forças para lutar contra o colonialismo negro. Tirem das vossas mentes que os problemas serão resolvidos pelo Allah, Deus, etc. O país é vosso e as soluções estão na nossas mãos. Abaixo o comodismo e viva a independência!

A comunicação é um direito e não um favor. Quanto mais barata e acessível, melhor para o desenvolvimento. Dela depende a realização das nossas vidas. Aumentar as tarifas é cortar o desenvolvimento e dificultar a interacção entre Moçambique e o mundo. Não vamos deixar o país cair só para beneficiar bando diabólico. Vamos nos unir contra esse regime que desvia o percurso e esforços nacionais de Moçambique crescer. 

Lino TEBULO
linoisabelmucuebo@gmail.com


Comentários

  1. O Actual suposto PCA do INCM devia declarar suas acc'ões Nas 3 operadoras e pedir demissão...Peço para que devolva os serviços anteriores e nenhuma operadora vai falir..
    Era preferível aumentar 100MT no Diamante do que Banir o serviço.

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