Finalmente um novo sonho "ALTO" para Moçambique: maximizando a qualidade e minimizando os custos

Que arranquem as bajulações, é realmente a vez do centro!

Nyusi, Chapo, Guebuza e Chissano. 


Desde já, parem de partilhar as mensagens de "candidato Fulano está distribuído tantos Gigabytes, etc". Pois, estão se expondo a vários riscos cibernéticos. Vão perder coisas nos vossos celulares. Prontos! 

O povo moçambicano aguardou ansiosamente pelos acontecimentos dos dias 3 e 4 de Maio de 2024, na Matola, onde a Frelimo elegeu o seu novo candidato às eleições presidenciais de 9 de Outubro. Depois de muitas especulações e debates ferveroso, a escolha recaiu sobre Daniel Chapo, que obteve 103 votos dos 250 membros do partido presentes, enquanto 7 votaram noutro candidato e os restantes votaram em branco.

Esta eleição trouxe alívio a muitos moçambicanos, que temiam um terceiro mandato do actual Presidente Filipe Nyusi, frequentemente criticado por arrogância e prepotência, igual a que o endeusava (o récente ex SG da Frelimo). Embora nunca se saiba as verdadeiras influências por trás desta escolha (Celso Correia?), o facto de Chapo ser actualmente Governador de Inhambane pode ter pesado na decisão.

Com menos de 50 anos, Daniel Chapo será o Presidente mais jovem da história de Moçambique. Descrito como uma pessoa calma e assertiva, ele traz esperança de um novo rumo para o país. No entanto, é importante lembrar que um bom currículo não garante necessariamente um bom desempenho no terreno, especialmente em Moçambique.

Alguns moçambicanos lamentam a perda dos populares "memes" envolvendo o Presidente Nyusi e o líder da Renamo, Ossufo Momade. Contudo, esta eleição representa uma oportunidade para a Frelimo se reorganizar internamente, separando as lideranças partidárias e presidenciais, e promovendo uma maior transparência e independência dos poderes legislativo, judiciário e executivo.

Se eleito, espera-se que Chapo adote políticas de contenção de custos, reduzindo viagens presidenciais desnecessárias, eliminando os cargos de Secretários de Estado nas províncias, e renunciando à liderança do partido para se focar exclusivamente na presidência do país.

Além disso, será fundamental enfrentar a guerra em Cabo Delgado, promover uma gestão transparente, especialmente em zonas de megaprojectos, e reduzir as assimetrias regionais. Seria igualmente benéfico que o novo Presidente seguisse os princípios do Direito, recorrendo a conselheiros qualificados da Ordem dos Advogados.

Embora algumas dúvidas persistam, como a necessidade de eleições gerais, após esta escolha interna da Frelimo, o povo moçambicano anseia por um novo começo, com um líder comprometido com o trabalho e o desenvolvimento do país, deixando de lado os velhos slogans de "é a nossa vez de comer".

Aliás, o mais interessante foi ver o semblante do Armando Guebuza, pensando no que Eusébio Afonso Chipenete disse, as coisas podem tender azedar ainda mais, uma vez que, há pendentes nos Estados Unidos e em Londres. Até a maior preocupação ainda fica sobre o que houve nos últimos 09 anos.

Estaremos para ver o próximo capítulo de tudo, já que somos bons espectadores, antes nunca participantes activos nas realizações que realmente importam para o nosso país. Já que o candidato fala inglês, será fácil também elaborar um manifesto concreto sobre as tais necessidades para os primeiros 5 anos. 

Lino TEBULO



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