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A DITADURA DA BELEZA

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Como o Mundo Obriga a Mulher a Pagar Para Ser Vista Vista a partir de Bluntyre, Malawi , esta pode não ser uma reflexão nova — talvez seja das mais antigas —, mas continua a ser uma oportunidade urgente para recordar os sacrifícios que o mundo material impõe à mulher para que ela se destaque aos olhos da maioria. Num tempo em que até políticos desvalorizam abertamente os diplomas e a educação formal , proclamando que já não são critérios fiáveis para o mercado de emprego, a mulher é empurrada pelo eco vazio do mundo a acreditar que pode substituir as suas qualificações humanas, intelectuais e espirituais pela simples estética do seu corpo. Entre os homens, um dos critérios mais usados para escolher uma parceira continua a ser a beleza — ou, no mínimo, a boa aparência. São poucos os que olham para o coração, para o carácter ou para a profundidade espiritual de uma mulher. Se não for pela riqueza dela ou dos seus familiares, os homens vão pelo caminho mais ilusório e ao desejo da carn...

A FRANÇA NÃO POUPA NAS HUMILHAÇÕES AOS FRANCÓFONOS

França doa 20 Tendas ao Exército do Benim e vira piada mundial: “Neocolonialismo de circo”

A França conseguiu o impossível: transformar uma doação militar em meme continental. Nesta semana, Paris “ajudou” o Exército do Benim com exactamente, apenas 20 tendas de campanha. Sim, vinte. Com direito a cerimônia oficial, fotos posadas e sorrisos constrangedores.

O um activista panafricanista @marcus_herve explodiu no X em poucas horas e transformou a doação em símbolo máximo do que muitos africanos chamam de “humilhação consentida”. A indignação foi quase unânime: deboche, revolta e uma enxurrada de memes comparando as barracas a “presente de Natal de tio racista”.

Não é caso isolado. Faz poucas semanas a França doou 5 bicicletas à polícia do Gabão — também com pompa e foto oficial. Antes disso, já tinham sido um megafone para o Mali e um barquinho inflável para Camarões. O padrão é claro: equipamentos baratos, ridiculamente simbólicos, entregues como se fossem tanques Leopard.

A reação nas ruas digitais resume o sentimento:

- Chamam líderes francófonos de marionetes, fantoches e “embaixadores da pobreza africana”.

- Acusam Paris de usar essas migalhas para manter a narrativa de “grande benfeitora” enquanto continua sugando urânio, petróleo e controlando o franco CFA.

- Destacam o contraste brutal: países do Sahel (Mali, Burkina, Níger) expulsam tropas francesas e compram drones turcos e russos, enquanto Benin, Gabão e Costa do Marfim ainda posam para foto com barracas ou tendas e bicicleta.

O recado que mais se repete é simples e cortante: 

“Esses países têm orçamento para comprar 10 mil barracas se quiserem. Aceitar isso não é pobreza. É subserviência.”

Em 2025, a França parece não ter recebido o memorando: a era de tratar — mesmo as de acampamento — já não compra mais silêncio nem soberania na África francófona.

E você, ainda acha que é só “cooperação amistosa”?  

Porque, pelo visto, o continente inteiro já entendeu o recado. Aliás, leiam o Cartas de Moçambique, há outra vergonha embaraçosa que ainda doe cabeça só de pensar. 



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