Será Moçambique um território fértil para qualquer problema e não para prosperidade?

Diferente da realidade suave conhecida e exibida por alguns meios de informação, a vida tem sido dura para várias comunidades moçambicanas. Desde o custo de vida, ambiente para conduzir um negócio formal e informal, educação, saúde e outras iniciativas que desencadeiam qualquer indício de desenvolvimento comunitário, é quase impossível de se progredir se se for um cidadão comum. 

Mas noutra vertente, para quem é filiado do portido no poder, compactua com a cultura de cunhas e subornos, etc, é aparentemente leve e fácil conduzir várias ideias e darem frutos. Mas entretanto, há uma inquietação alarmante, porém despercebida para quem é desatento: às ofertas generosas aos estrangeiros que tenham interesses dentro do território. A estes não há lugar favorável no mundo que fazer negócios em Moçambique.

Actualmente, debate-se a política nacional e por infortúnio, talvez do destino, chega-nos a notícia da morte do embaixador russo. Tudo podia acontecer e essa não devia faltar? A preocupação não é a consciência sobre a morte ser natural, mas foi como as circunstâncias gerais podem afectar a vida dos seres moçambicanos comuns. Já que tudo que for ruim, ainda que provocado pelos altos  dirigentes e entidades com ligações aos dirigentes sempre sobram as consequências ao povo e os benefícios é que nunca vão ao bem-estar comum.

Ora, sempre que algum evento tende a beneficiar a maioria dos moçambicanos é desviado ou monopolizado politicamente de modo haver impasses e inviabilização propositada para o seu insucesso. Mas eventos desastrosos e cataclisticos como esses, não são isolados do medo pender algum sofrimento ao povo. Trata-se de um diplomata russo. Não que assuste tanto quanto outros eventos incomuns, mas qual interpretação plausível pode se encaixar na explicação cabal deste.

Como diz o Capitão Phingli, "é difícil saber quais rumores não são verdadeiros em Moçambique!". Então quais verdades podemos esperar sobre a versão oficial depois da autópsia ser feita? Que haverão surpresas é de esperar, mas que não seja mais um motivo para o terror e caos ganharem relevo nesse território é um louvor.

Chega dos brindes dos eventos climáticos nefastos: entre excesso de chuvas e seca severa, chega o terrorismo com datas incertas e causas desconhecidas que prevalece em CD, chega de incertezas sobre o futuro de Moçambique face a qualquer situação que no mundo houveram soluções pacíficas e certeiras. Conflitos com outras nação, nunca tem de ter espaço.

Moçambique deve ser fértil para boas relações e prosperidade a esse povo. Esperamos que haja bom desfecho e que a morte do embaixador russo, Alexander Surikov, tenha sido por causas naturais. E que apesar da aparente rejeição subtil do OM, venham dias melhores para o povo moçambicano; à política, relações externas, ao ambiente de negócios, educação, saúde, cultura e o resto dos aspectos sociais que ajudam a sobreviver o povo moçambicano.

Saudações!

Por: Lino TEBULO

linoisabelmucuebo@gmail.com