Vamos discutir Moçambique para o nosso bem-estar comum e concreto.

Os dirigentes e as narrativas podem passar, mas o povo permanece! Não vamos deixar o país nas mãos dos idiotas. 

Aqui está uma versão expandida e alinhada da participação dos moçambicanos e representatividade delegada, focando na responsabilidade de tratar assuntos nacionais por entidades desprovidas de empatia, por vezes, como um potencial de engajamento para melhorar o envolvimento dos moçambicanos no desenvolvimento concreto de Moçambique.

Chega de negligência do que é óbvio. Vamos nos juntar e agir!

Como moçambicanos, temos a responsabilidade e o dever patriótico de discutir e tratar dos assuntos nacionais que afectam directamente o nosso bem-estar comum e o desenvolvimento concreto de Moçambique. Não devemos nos perder em debates corriqueiros e sensacionalistas que desviam nossa atenção das questões realmente importantes para o progresso do nosso país.

Como é o caso das estelas no entretenimento ou na cultura, conflitos religiosos e entre outros aspectos, que não por apenas serem menos importantes, mas tem sido irrelevantes em momentos cruciais como estes em que vemos as artemanhas de sermos vedados ao direito a comunicação: elevados custos de chamadas, SMS e Internet. 

Compatriotas, quem deve sair lesado nessa história são as autoridades ou entidades que se comprometeram e juraram servir a pátria. Os dirigentes é que devem se sacrificar assim que o cenário fica apertado. É dever de todos moçambicanos pressionar que haja soluções melhores com vista ao bem-estar dos moçambicanos e nada deve minar isso por um interesse individual ou particularizado aos tais grupos de elite no Governo ou seja lá onde for. 

Por mais que seja necessário grupos de cidadãos, Organizações da Sociedade Civil, e outras colectividades se moverem e derramar tintas em prol de exigências relacionadas a renegociação de contratos e tratas das empresas de telefonia e os accionistas. Aliás, de antemão, até parece ser o Governo a estar contra o baixo preço ou o custo acessível dos bens e serviços em Moçambique. Que está sendo recorrente ver as instituições a intervir sempre para a subida do custo dos bens e serviços. 

Outro porém, é sobre a escolha de candidatos presidenciais nos principais partidos políticos, como é o caso da Frelimo, do MDM e da Renamo, é um assunto de grande relevância nacional, também. Que não se deve deixar de lado. Devemos acompanhar de perto esse processo, analisando os perfis e propostas dos candidatos, sem, no entanto, alimentar expectativas irrealistas ou esperar milagres. A real mudança virá da nossa participação direta e engajamento cívico.

É fundamental que nós, moçambicanos, discutamos e defendamos nossos próprios problemas, não delegando essa responsabilidade a terceiros. Pois ao inteiramente delegarmos vemos coisas como está de elevar o custo da comunicação para os mais desfavorecidos. Ao compreendermos os contornos políticos, desde o início até o fim, estaremos mais preparados para nos envolvermos em aspectos importantes de nossas vidas pessoais e da nação.

Embora a vitória da Frelimo possa parecer premeditada, a pressão interna popular pode alterar a configuração das bancadas parlamentares. Candidatos fortes nos partidos de oposição podem dividir opiniões e aumentar a participação nas eleições, tornando o processo mais democrático e representativo. Além de que, em situações como esta de subida do custo de vida, uma maioria independente do Governo, numa Assembleia da República pode inviabilizar e quem sai à ganhar é o povo no geral. 

É essencial discutirmos as figuras políticas e os processos eleitorais, mesmo que enfrentemos desafios na política de representação. Muitas vezes, a representatividade não reflecte as verdadeiras vontades dos representados. Os representantes tendem a satisfazer primeiro seus próprios interesses e os daqueles que lhes permitiram ser eleitos, deixando as necessidades do povo em segundo plano ou mesmo fora da agenda. 

Por isso, não podemos desprezar os assuntos de interesse comum e permitir que outros decidam por nós, contra nossa vontade. Os partidos políticos, desde sua formação até sua gestão interna, são propriedade de todos os moçambicanos. Enquanto adoptamos o regime multipartidário, é nosso dever cuidar deles, pois as despesas e os ganhos são nossos.

Vamos discutir Moçambique, nossos problemas e soluções, com responsabilidade e engajamento patriótico. Só assim poderemos alcançar o verdadeiro desenvolvimento e bem-estar comum que almejamos para o nosso país. Os dirigentes que temos a nos representar estão cada vez mais antipáticos ao bem-estar comum e cuidando mais dos seus interesses pessoais e da sua corja.

Finalmente, apelar que se continuarmos assim, passivos e pacíficos, como disse o PR Nyusi, corremos o risco de ficar sem pátria. Sem deixar de lamentar que essas partidas de futebol estrangeiro, novelas e entre outras distrações que mais estimamos e achamos que percebemos, não terrenos mais acesso por falta de condições para assistir, devido ao elevado custo de vida que não debatemos hoje para a sua regularização. 

Por: Evaristo Pereira dos Santos
eva301023@gmail.com 
Recorte do Jornal "O País" edição do dia 07 de Maio de 2024.


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