A Tempestade Política Moçambicana: Quando os Ventos da Mudança Sopram Além dos Partidos Tradicionais

A face das convulsões políticas em curso em Moçambique.

Nem sabíamos que títulos levaria essa publicação, mas devíamos falar sobre isso de uma ou de outra forma antes que expirasse a relevância. O facto é que a política é uma áreas interessante na vida. Embora haja indivíduos que decidem especializar-se, na prática, como algum factor humano, a política, além de ciencializarem, ela acontece na vida de alguns como uma arte. Como dom, uma dádiva de nascença.

Em 2013 para 2014, vimos um imponderado Davis Simango, querendo guerrear à nível nacional com a Frelimo e a Renamo pois havia percebido que as narrativas que ecoam no seio do povo não eram as da guerra e os dois eram protagonistas no centro: A Renamo com seu braço armado e a Frelimo usando as FDS, meramente como sempre.

Daviz tirava proveito mostrando que as narrativas de guerra ficaram para atrás, agora vamos falar de paz, reconciliação, tolerância, desenvolvimento, etc. Valores morais e éticos aceites e idealizados para boa convivência entre os humanos e quiçá, garantir a sua sobrevivência no meio das adversidades naturais - imprevisíveis.

Mas nessa senda, enquanto se expectava que o MDM tiraria o lugar da Renamo e não da Frelimo, deslizou pelos conflitos internos e pura simplesmente a Renamo teve redução do seu elenco no parlamento. Mas algo não ficou despercebido em 2014, que poderá voltar aconter neste ano.

A tempestade VM7 prevê-se que reduza significamente simpatizantes de todas formações políticas de Moçambique, se tudo correr como está seguindo. Aliás, quando se estava a pensar que com o aumento do descontentamento pela eleição do Ossufo Momade na Renamo, a Frelimo podia poupar na campanha de promoção do Daniel Chapo e investimento para a campanha eleitoral, esta semana parece que as marés viraram.

Tudo está mudado e mudando: corremos o risco de ver camaradas com dois lados - Cartão de membro dos partidos tradicionais e um de retaguarda onde o líder será o VM7. Ou melhor, ou terão o cartão de membro do partido VM7 na retaguarda ou terão este como principal é os outros na retaguarda. Isso aconteceu a todos níveis em 2014. Muitos chefes andavam com dois ou três cartões do partido, secretamente.

Uma vez que, quem vê e sabe ler os cenários actuais, mesmo sem as redes sociais, jornais, rádios e TV's, só pelas conversas nos chapas, gabinetes, etc, falasse disso e há muita vontade dos moçambicanos quererem ver outras nuances. Bem, poderá ainda haver dificuldades, mas a estrutura política de Moçambique, vai mudar. Queiram os supostos intitulados donos do país ou não.

O resto, os ventos trarão as reais situações. O futuro, às vezes, não é segredo. Simplesmente, acontece. Mas até Outubro de 2024, haverá consciência de simpatizantes inscritos nas formações políticas e muitos, o farão só por precaução.

A Tempestade Política Moçambicana: Quando os Ventos da Mudança Sopram Além dos Partidos Tradicionais, o povo procura em mentes brilhantes activas e independentes para renovar a esperança frustrada pelos radicais.

Lino TEBULO
linoisabelmucuebo@gmail.com
As faces das convulsões políticas em curso em Moçambique. 

Viva Moçambique e que vença a voz do povo e a realização das suas vontades! 

Comentários

  1. Espero que o eng. VM7 confira a candidatura e há garantia eu e minha família votos válidos.

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