Desafios à Soberania e Estabilidade Regional diante das últimas imagens nas redes sociais - Uma Perspectiva Moçambicana

De forma preocupante ficamos a tentar juntar tantos incidentes do dia de ontem no mundo e o mais relevante foram as cheias no Brasil, a morte do PR iraniano, os incidentes no RDC Congo e as informações relacionadas a esse facto deixaram-nos aflitos em termos de elaboração de argumentos para uma abordagem imparcial e sucinta em relação ao que diz que afecta o nosso país directo e indirectamente.

Outro sim, a subida das tarifas das telecomunicações e o corte do cabo submarino da via fibra óptica parecem estar profundamente relacionados aos eventos desses dois dias. Há muito ainda por ser revelado ou já estamos quase no fim para o início das grandes mudanças antes preparadas? Pior ainda com a circulação de uma suposta carta que se relaciona aos desastrados golpistas do RDC com os EUA. 

Análise imparcial do cenário

A suposta carta dos Estados Unidos expressando apoio a um movimento separatista algures na África e África do Sul, levanta sérias preocupações sobre a soberania e integridade territorial dos países africanos, incluindo Moçambique. Esta aparente interferência externa em assuntos internos, motivada por interesses geopolíticos, representa uma ameaça à estabilidade regional e à unidade nacional. Que fique claro. 

Como moçambicanos, é fundamental defendermos o princípio da não-interferência em assuntos internos de outros países, a fim de preservar a soberania e autodeterminação de Moçambique. Ao mesmo tempo, é necessário promover a estabilidade regional, crucial para o desenvolvimento econômico e a segurança do país, especialmente no contexto da luta contra o terrorismo em Cabo Delgado. O qual repudiamos toda e qualquer imagem ligada à propagandas das suas incursões. 

O risco de que potências estrangeiras possam apoiar movimentos separatistas em áreas ricas em recursos como RDC por exemplo e no nosso Cabo Delgado é uma preocupação válida, colocando em risco o controle soberano de Moçambique sobre seus recursos naturais, como as reservas de gás natural e as minas. 

O que é necessário nas reflexões de todos moçambicanos diante desses eventos? 

Uma abordagem equilibrada, respeitando os princípios de autodeterminação dos povos e a unidade nacional, é essencial para evitar conflitos e garantir o desenvolvimento sustentável do país. 

É crucial defender a soberania, a integridade territorial e a não-interferência externa em assuntos internos, ao mesmo tempo em que se promove a estabilidade regional e se protegem os interesses nacionais de Moçambique. Porém, que precisamos estar atentos é uma imperatividade fundamental.

É importante olharmos para esses cenários geopolíticos complexos de uma perspectiva equilibrada, ponderando os diferentes interesses e implicações para a soberania e estabilidade dos países africanos. 

Valorizar a autodeterminação e a não interferência externa são princípios fundamentais a serem defendidos e devemos procurar aconselhar as nossas lideranças a moderarem de comportamentos ou mesmo evitar o seu envolvimento nesses aspectos. Olha que o Primeiro Ministro do Israel e o líder do Hamas em que encruzilhadas se meteram até serem as caras procuradas pelo TPI, ainda que o Israel não tenha ratificado algum acordo. Lição que, hoje nos agitam e amanhã nos abandonam. 

Ao mesmo tempo, a promoção da estabilidade regional é crucial para o desenvolvimento e segurança de nações como Moçambique. Uma abordagem imparcial e baseada em valores democráticos e de boa convivência com os vizinhos é essencial. 

Por tanto, é por este e outros aspectos ligados às narrativas tradicionais que a juventude curva-se à novas lideranças e formações emergentes. Pois as antigas estão exigindo sangue de mais enquanto devia continuar protegendo e provendo mais vida ao país. 

Que Deus nos abençoe nos próximos dias!

Evaristo Pereira dos Santos
eva301023@gmail.com
Repúdio da aparição dos insurgentes depois das suas acções terroristas no distrito de Macomia 


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