Recados aos Viteranos até aos Leigos na Corrida Eleitoral Rumo à Um País Mais Justo, Autónomo e Resiliente

Novo Rumo para Moçambique? Quais as Propostas que devem ser apresentadas para um país mais justo, autónomo e resiliente

Para nós outros, estamos encarando com maior seriedade e preocupação as eufóricas apresentações e apoios incondicionais aos indivíduos dos partidos, organizações e coligações políticas para 9 de Outubro de 2024. É bom que surjam novas forças e dinâmicas políticas que tendam a reforma do que já vimos. 

A preocupação recai às motivações que leva ao entusiasmo de se meter nessa aventura. Parece ser sonante que haja duas correntes básicas apenas: uma retirar a Frelimo no poder e a outra mantém-se renovar o mandato para dar continuidade ao vimos e sabemos. 

Mas todas essas correntes são gritantes que pretendem desenvolver o país. Mas como farão, nenhum dos grupos ou mais indivíduos apresentam em concreto de modo a permitir uma análise dos seus programas de governação. 

Talvez seja cedo ou precipitação demais questiona as intenções dos indivíduos é formações. Mas é oportuno começar-se a exigir aos que querem permanecer o que ainda resta para mostrar e aos novos aventureiros quais novidades nos trarão para avaliarmos desde já. 

Na nossa opinião, algumas sugestões lúcidas, concretas e à medida da realidade moçambicana poderiam ser incluídas em um manifestos eleitorais para os viteranos e jovens entusiastas que pretendem se aventurar na política. Não nos interessa as coligações se há teor regional, familiar ou tribal nele, apenas queremos saber o que farão nos seguintes aspectos:

Uma sugestão das questões prévias que os projectos e programas, se existem, devem responder e satisfazer

1. Quais serão as prioridades na vossa governação?

Pois, um projecto ou programa de lúcido de governação, priorizaria o desenvolvimento humano e a redução da pobreza. Como? Estabelecendo metas claras e mensuráveis para melhorar os indicadores de saúde, educação e nutrição, especialmente nas zonas rurais e periferias urbanas.

2. Como irão combater à corrupção é implementar a promoção da transparência? 

Neste quesito, propor medidas efectivas para fortalecer os mecanismos de controle e fiscalização, seria fundamental. Como? garantindo a prestação de contas e o uso responsável dos recursos públicos.

3. Como articulariam a diversificação da economia e geração de empregos? 

Apresentar estratégias para estimular sectores produtivos além dos recursos naturais, seria o tiro certo. Fariam isso, incentivando o empreendedorismo e a criação de oportunidades de trabalho digno para os jovens.

4. O que há para com a descentralização e fortalecimento das instituições locais? 

Pois, obviamente, defender a transferência de mais recursos e autonomia para os governos provinciais e municipais, é o ideal que actualmente foi mal interpretado e executado. Porque o correcto teria se feito aproximando a gestão pública das comunidades e ainda depender-se de "ordens superiormente hierarquicas" (Maputo), dar aval do que está programado, ainda que com o recurso disponível e condições favoráveis à implementação.

5. O que farão para a promoção da paz e reconciliação nacional? 

Continuar com as cantigas de comprometer-se com a resolução pacífica de todos conflitos, ou premiar um diálogo inclusivo e a construção de uma sociedade mais coesa e tolerante.

6. Em relação a proteção ambiental e adaptação às mudanças climáticas

Quais as propostas fora da caixa políticas para a preservação dos recursos naturais, a mitigação dos impactos ambientais, ou continuar-se-a ao cumprimento das vontades do Ocidente? Uma vez que, às vezes, a preparação e conscientização das comunidades para os desafios decorrentes das alterações climáticas é mais viável, sem lesar no entanto os modos de vida delas, que são menos nocivas tanto quanto os acordos de exploração industrial para exportação estrangeira. 

7. E trarão investimento para for, ondemação da juventude e no empoderamento feminino? 

Aliás, será por iniciativa nacional ou ainda em cumprimento das agendas estrangeiras? Pois seria sensato apresentarem iniciativas voltadas para a capacitação profissional dos jovens, bem como para a promoção da igualdade de gênero e o fortalecimento do papel das mulheres na sociedade, sem interferir nas nossas tradições e culturas, pois são a nossa identidade. 

Portanto, essas são apenas algumas sugestões iniciais, mas sublinhando profundamente que é importante que o manifesto reflicta uma visão abrangente e contextualizada às necessidades e anseios da população moçambicana, especialmente dos jovens que se présume ser a maioria, além dos idosos marginalizados e hostilizados por caducidade.

Ademais, parece que muitos grupos e indivíduos estão se metendo, se reconduzindo na desportiva e olhando nas regalias e benefícios de chefias e exercício de cargos públicos em detrimento de algum compromisso, idoneidade, patriotismo e integridade: Apresentem os projectos e programas de sociedade nos próximos dias assim que as inscrições e aprovações terminam.

Lino TEBULO
linoisabelmucuebo@gmail.com

Mitande, 14 de Junho de 2024 

Novo Rumo para Moçambique ou renovação de indivíduos e grupos com a continuidade das mesmas práticas?

 

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