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Literatura: Lamento poético sobre a opressão

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A Vida que eu Escolhi Ah, coisa da vida que eu tenho! Embaraçaram a minha sinfonia para não ver o futuro. Fecharam-me a boca com a cara de Samora. O sofrimento sucumbiu aos arrogantes. Já está se aproximando mais um tempo de sujar, injustamente, o meu dedo mentiroso. Lágrimas ecoaram na minha pele, como aquela mulher que nunca conheceu sua criação. Mas é assim, não é? Como quem diz que vive no quinto andar. Depois daqui, quero esperar os outros tomarem posse, para me alegrar com o que a minha boca não disse. O que seria? Meu dedo falou mais alto que a minha mente. Gritou como a morte sangrenta de madrugada. É assim que eu fico à espera do colono. Há comerciantes, médicos e professores cantando cantos de clamor: "Tenho fome, muita fome". O meu dedo ouviu os gritos como um antepassado, mas com medo de que me cortassem a língua com a cara do meu antepassado. Coisa vergonhosa é a minha postura: vendi a minha liberdade por mais cinco anos. A minha velhice nunca aprenderá a sofrer

Recados aos Viteranos até aos Leigos na Corrida Eleitoral Rumo à Um País Mais Justo, Autónomo e Resiliente

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Novo Rumo para Moçambique? Quais as Propostas que devem ser apresentadas para um país mais justo, autónomo e resiliente Para nós outros, estamos encarando com maior seriedade e preocupação as eufóricas apresentações e apoios incondicionais aos indivíduos dos partidos, organizações e coligações políticas para 9 de Outubro de 2024. É bom que surjam novas forças e dinâmicas políticas que tendam a reforma do que já vimos.  A preocupação recai às motivações que leva ao entusiasmo de se meter nessa aventura. Parece ser sonante que haja duas correntes básicas apenas: uma retirar a Frelimo no poder e a outra mantém-se renovar o mandato para dar continuidade ao vimos e sabemos.  Mas todas essas correntes são gritantes que pretendem desenvolver o país. Mas como farão, nenhum dos grupos ou mais indivíduos apresentam em concreto de modo a permitir uma análise dos seus programas de governação.  Talvez seja cedo ou precipitação demais questiona as intenções dos indivíduos é formações. Mas é o

Reflexões sobre a Declaração do Representante da OJM em Moçambique

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A Voz do Povo Não Pode Ser Ignorada A recente declaração do representante máximo da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), sugerindo que o próximo candidato presidencial da Frelimo nas eleições de 2024 deve ter um perfil semelhante ao do actual Presidente Filipe Nyusi, levantou sérias preocupações sobre a verdadeira representatividade dos interesses da população moçambicana.  Não se trata de ser uma ordem o qual não se pode recusar, mas sim, uma declaração conclusiva, talvez discutida por cunhado de bajuladores no seio da OJM e não por todos membros nem em nome de toda juventude moçambicana como tal. Pois, a declaração vai contra muitos princípios democráticos e acima de tudo faz questionar o modelo de participação política que se adotou em Moçambique.  Uma vez que durante os dois mandatos de Nyusi, foram amplamente documentados casos de má governação, falta de transparência e responsabilização, bem como a perpetuação de desigualdades e o não atendimento das necessidades ma