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A Capulana, símbolo de legitimação do poder.

Olha, até onde a capulana nos levou Paulino Intepo intepo1607@outlook.com A capulana que trás e nos trará confusão, surgiu no continente asiático, segundo os europeus, chegou à África pela primeira vez nos Séculos IX a X. Inicialmente como moeda de troca no âmbito comercial, entre árabes persas e povos que viviam ao longo do litoral. Onde apenas os monarcas a usavam, como símbolo de representação de poder. Logo, é afirmação da capulana como um instrumento de legitimação do poder e não apenas como uma questão de pura moda, como defini-se hoje.  Actualmente, este tecido é usado como vestuário além das funções básicas, tradicionais, usado pelas mulheres para carregar os seus filhos nas costas, carregar trouxas, fazer tendinhas nas machambas e em outras situações remotas. Servem também para se utilizar como: toalhas, cortinas, panos de mesa, lençóis ou cobertores, filtros de água, bandeiras que simbolizam vários cenários dependendo das regiões, fraldas, pensos, etc. Em dias quentes,

Sobreviver hoje, para continuar a lutar amanhã!

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 "Sobreviver hoje, para continuar a lutar amanhã" Anónimo   Terminamos a semana sentido o pulsar da nação com vários assuntos e o fenómeno da política moçambicana tira mais uma carta na manga. E, a vida "segue seguindo" nas comunidades onde os efeitos das más decisões e escolhas se fazem sentir e a esperança resurge como sempre, parecendo que um grupo determinado a não dar trevas o sofrimento do povo.  Foi assim que vi achamos reeditamls essa matéria de Abril em Agosto nesta penúltima semana. Pois, essa frase numa das publicações, por acaso e acompanhada de várias imagens, com alguns breves comentários ou simplesmente, ela só.  Ficamos comovido e optamos em eterniza-lá, embora desconhecendo o autor. Porém, enquanto corre a busca ou esperamos a reivindicação da mesma, surge esta publicação para circundar o impacto da frase. Por favor, que o autor se pronuncie.  Pois, ela como um todo, na primeira impressão " Sobreviver hoje, para continuar a lutar amanhã "

O Fardo do Passado: NINGUÉM QUER ABRIR SUA PRÓPRIA SEPULTURA .

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Hipotética Razão da Demora ou Paralisia na Sucessão Presidencial da Frelimo para Moçambique.  Aparentemente é delicado opinar sobre assuntos de género, uma vez que há pessoas preparadas e dedicadas a defender o que é óbvio para ser questionado. Mas com base nas informações e observações, é possível formular insights, reflexões que acomodem a ansiedade sobre o assunto. Afinal, o partido é de todos nós e está num país que directamente sacrificamos alguma coisa nas nossas vidas para construí-lo. Assim surge o seguinte argumento aprofundado e contundente, sobre a demora e a paralisia da indicação da figura de cartaz para o próximo pleito eleitoral.  A demora na escolha do candidato presidencial do partido Frelimo para as eleições de 2024, parece estar enraizada em um complexo emaranhado de receios e desconfianças internas. O principal factor subjacente é o histórico de possíveis actos criminosos cometidos por membros influentes do partido durante gestões anteriores.  A percepção de

Reflexões sobre a Declaração do Representante da OJM em Moçambique

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A Voz do Povo Não Pode Ser Ignorada A recente declaração do representante máximo da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), sugerindo que o próximo candidato presidencial da Frelimo nas eleições de 2024 deve ter um perfil semelhante ao do actual Presidente Filipe Nyusi, levantou sérias preocupações sobre a verdadeira representatividade dos interesses da população moçambicana.  Não se trata de ser uma ordem o qual não se pode recusar, mas sim, uma declaração conclusiva, talvez discutida por cunhado de bajuladores no seio da OJM e não por todos membros nem em nome de toda juventude moçambicana como tal. Pois, a declaração vai contra muitos princípios democráticos e acima de tudo faz questionar o modelo de participação política que se adotou em Moçambique.  Uma vez que durante os dois mandatos de Nyusi, foram amplamente documentados casos de má governação, falta de transparência e responsabilização, bem como a perpetuação de desigualdades e o não atendimento das necessidades ma

O Poder Transformador da Juventude: Moldando o Futuro de Moçambique🇲🇿

O muito está correndo, especulações em torno da situação política actual (Março 2024), ilustra mais incerteza e desespero para os mais atentos. Algumas instituições deixam a desejar e outras entidades dúvida-se o seu papel e compromisso na sua missão. Nesta abordagem começamos com o recado do senegalês Ousmane Sonko à Juventude Africanas, que diz o seguinte: " Se você se recusar a fazer política, pessoas medíocres farão isso, decidirão por você de forma medíocre, liderarão você de forma medíocre e você não poderá fazer absolutamente nada a respeito ." Este trecho é muito profundo, embora não original na sua essência, mas empréstimos e adaptações servem para nos inspirar e guiar aos assuntos e direções que pretendemos tomar. No nosso caso é acerca do engajamento juvenil ou da juventude e dos que se acham adultos, ao menos tenham algum ressentimento por ter vacilado e proporcionar que a situação do país chegasse a este estado actual. A sugestão sobre " O Poder Tran

PI NETWORK - Outra burla, fraude ou algo sério?

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Limitações e desafios da mineração de criptomoedas em smartphones: Caso para Moçambique! Endereço "forçosamente" está publicação a si, estimado leitor d'O Verbalyzador por achar ser importante ter uma avaliação realista da viabilidade antes de ingressar em qualquer empreendimento nessa área das criptomoedas ou mineração e processos afins deste negócio. Em reação às dúvidas colocadas em particular, por serem muitas e por uma questão de gestão e satisfação aos caros leitores, amigos meus, acerca da "nova" Plataforma denominada PI NETWORK, dedicada a mineração da criptomoeda à partir do celular e já está sendo vinculada em Moçambique, achamos oportuno publicar esta matéria.  O que é mineração de criptomoedas?  A mineração de criptomoedas é o processo de resolver complexos cálculos matemáticos para validar as transações na rede blockchain e gerar novas moedas criptográficas como recompensa. Geralmente, faz-se com computadores potentes. Felizmente, já é poss

Críticas construtivas são actos de amor à pátria e não de desestabilização

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“Não banalizamos o governo, mas é tanta vergonha que o governo se banaliza por si só!". Um grupo de cidadãos do bem com alcunhas que não importa tanto citar, no Whatsapp e Facebook, tornam-se alvos de ridicularizações por conta das suas opiniões e reflexões, questões e posicionamentos face a vida geral da nação moçambicana. Na mesma lista, consta o Verbalyzador o qual agrega 3 a 4 colaboradores.  Felizmente, declaramos que é com profundo amor por Moçambique e pelos moçambicanos que exercemos o nosso direito e dever cívico de apontar falhas, questionar autoridades e propor soluções para os desafios que nossa nação enfrenta.  Particularmente, quem acompanha as publicações do Verbalyzador em diversas plataformas, notará que as nossas análises e reflexões críticas sobre os problemas sociais e políticos do nosso país, não visam banalizar o governo, muito menos desestabilizar o Estado, como alguns alegam. Ao contrário, o nosso objetivo é contribuir para o aprimoramento da govern

Calamidades naturais: sofrimento para o povo e oportunidades para oportunistas e dirigentes dos pobres.

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Como é que as calamidades geram oportunistas e não oportunidades de ajuda e assistência às vítimas?  Edil da Matola em acção de ajuda e assistência às vítimas das cheias.  Não seria uma questão como tal, onde procuraria responder. Mas uma reflexão sobre a aversão que se pode ter sobre as calamitosas chuvas em relação aos recursos mobilizados para intervir em ações de ajuda humanitária.   Estamos no ano de 2024 no último turno do mês de Março, quando chegam especulações conspiratórias, talvez, sobre os pronunciamentos de Venâncio Mondlane, a pedra no sapato, areia no pão, pesadelo dos pesos pesados que Moçambique tem actualmente na Governação, ou por questões de mudança climática, mesmo. Nos referimos às 10 pragas por ele prometidas quando da inconformidade dos resultados das eleições autárquicas de Outubro de 2023. Onde de político passou a profeta e retornou à sua postura interventiva, tentando alavancar a sua formação política, caso da marcação do congresso.  Venâncio Mondlane

O colapso silencioso: Quando as instituições falham, a sociedade sofre

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Até quando vamos acordar para a realidade?  Há um vídeo que não parece chocante, nos olhos dos moçambicanos, que circulou e circula nas redes sociais, mostrando um veículo em chamas diante das instalações dos bombeiros na cidade da Beira, em Sofala:  É apenas mais um exemplo gritante do impacto negativo causado pelo mau funcionamento das instituições do Estado moçambicano.   Como dissemos, não é grave aos olhos dos camaradas nem suscita vergonha, mas a cena surreal de um incêndio acidental, não tão descontrolado, apenas expõe o quanto os bombeiros aparentemente não dispunham de recursos adequados para combatê-lo. É só um símbolo perturbador da falência institucional que assola o país, nos olhos de quem sabe ver e ler o cenário.  Infelizmente, este incidente não é um caso isolado, podemos amanhecer a mencionar tantos outros. Este nos despertou a gravidade escondida de um problema que merece mais atenção, tal como tantos outros.  O mau funcionamento das instituições públicas em Mo

O estado deplorável da TV e seus danos à sociedade moçambicana 🇲🇿

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Por: Paulino INTEPO Intepo1607@outlook.com Circularam informações sobre a morte do Jornalista da TVM, como dizia uma das notas posta à correr pelas redes sociais, "... Morreu Simião Panguane, um dos mais destacados jornalistas ..." Certamente, é um choque para nós recebermos informações fúnebres de moçambicanos, pior das baixas "deliberadas" em CD.  Mas a morte deste jornalista, trás consigo não só tristeza e revolta contra o processo da nossa existência, de nota realmente a queda de qualidade do sector em que esteve a desenvolver suas actividades. Famoso por entrevistar o então, líder da Renamo - Afonso Dlhakama e antigo PR da República - Joaquim Chissano. E, uma reportagem sobre um empresário moçambicano na África do Sul, foi um dos trabalhos mais brilhantes.  Prontos. Foi e a vida segue enquanto reflectirmos do que é feito da televisão moçambicana no geral. É daqui onde parte a profunda apreensão que observamos o atual panorama da televisão em Moça

Do pequeno torce o pepino: O Estágio actual da censura em Moçambique 🇲🇿

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Uma Reflexão sobre Censura e Liberdade de Expressão em Moçambique Há um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando crianças em uma escola inundada, pedindo ajuda ao Presidente Nyusi. O vídeo, que retiramos como estrato para a capa desta publicação, destacou uma situação preocupante, em nós e aos mais atentos. Pois, enquanto a maioria das crianças clamava por assistência, uma delas insistia em dizer que o Presidente não iria ajudá-las, sendo repudiada e até proibida de participar da filmagem. Por ironia, tinha uma camisola azul (risos). Esse episódio suscita uma reflexão profunda sobre a censura e a liberdade de expressão em Moçambique. Embora a reação das outras crianças possa ser compreensível, dado o desespero da situação, silenciar uma voz dissidente é um gesto perigoso. A liberdade de expressão é um pilar fundamental de uma sociedade democrática e saudável.  Quando vozes são suprimidas, abrem-se precedentes para que a censura se torne norma, e isso pode levar a um caminh

Não é sinal do fim do Mundo, apenas é o país 🇲🇿 Erguendo o Véu da Verdade

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Moçambique: Erguendo o Véu da Verdade Está é uma reflexão que preferimos trazer ao mundo sobre a seguinte frase: O mundo não está piorando ou se tornando mais escuro. Apenas o véu que nos protege da “realidade” está se levantando.  Desconhecemos a autoria e antes de assumi-lá, gostaríamos de deixar ficar o seguinte, aos moçambicanos de Moçambique e ao mundo inteiro, especialmente aos africanos.  Particularmente aos moçambicanos, é hora de enfrentarmos a dura realidade que nos cerca . Por muito tempo, vivemos imersos em uma ilusão confortável, um véu que nos protegia da crua verdade sobre os desafios que assolam nossa nação. Mas esse véu agora se levanta, expondo as mazelas que tanto tentamos ignorar. Os eventos recentes de má governação, corrupção desenfreada e desvio de recursos públicos são apenas a ponta do iceberg . Eles revelam uma profunda falha sistêmica em nossas instituições e uma falta de responsabilidade por parte de nossos líderes e nós como povo, patrões deste país.

Despertando as Mentes: Um Apelo à Razão e ao Pensamento Crítico para Moçambique, 2024

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Abandonem as vossas igrejas e crenças, comecem com trabalho árduo, reflexões profundas e cultivar o pensamento crítico se quiserem resgatar Moçambique. Moçambique, um país rico em história e diversidade cultural, enfrenta desafios profundos que exigem uma abordagem ousada e transformadora. Por muito tempo, nos agarramos a tradições e crenças que, embora tenham sido importantes na vida social, também são importadas para fins aliados a burlas ou extorsão pacífica no passado tanto no presente. Agora se tornaram grilhões que nos impedem de avançar. Tantos cultos de prosperidade que até à família, à base da estrutura social e comunitária, só é usada para fins burocráticos que legítimam questões secundárias se o governo ou o Estado tiver interesses em relação aos indivíduos. Às vezes, simplesmente descartadas na formação dos homens, apesar de ser fundamental na formação destes até na transmissão e preservação dos valores que seriam a base do nosso desenvolvimento económico, intelectua