Não é sinal do fim do Mundo, apenas é o país 🇲🇿 Erguendo o Véu da Verdade
Moçambique: Erguendo o Véu da Verdade
Está é uma reflexão que preferimos trazer ao mundo sobre a seguinte frase:
O mundo não está piorando ou se tornando mais escuro. Apenas o véu que nos protege da “realidade” está se levantando.
Desconhecemos a autoria e antes de assumi-lá, gostaríamos de deixar ficar o seguinte, aos moçambicanos de Moçambique e ao mundo inteiro, especialmente aos africanos.
Particularmente aos moçambicanos, é hora de enfrentarmos a dura realidade que nos cerca. Por muito tempo, vivemos imersos em uma ilusão confortável, um véu que nos protegia da crua verdade sobre os desafios que assolam nossa nação. Mas esse véu agora se levanta, expondo as mazelas que tanto tentamos ignorar.
Os eventos recentes de má governação, corrupção desenfreada e desvio de recursos públicos são apenas a ponta do iceberg. Eles revelam uma profunda falha sistêmica em nossas instituições e uma falta de responsabilidade por parte de nossos líderes e nós como povo, patrões deste país.
Não devemos delegar as nossas responsabilidades à ninguém. O país é nosso e nós devemos arrumar as coisas, claro que com alguma mão e não deixar tudo para outrem.
Ao mesmo tempo, os cada vez mais frequentes desastres climáticos, como ciclones devastadores e secas prolongadas, nos lembram que não podemos ignorar mais as mudanças no meio ambiente. Esses eventos extremos estão destruindo vidas, meios de subsistência e deixando marcas indeléveis em nossa terra.
Além disso, os conflitos pela posse de terras e o terrorismo que assola algumas regiões mostram que nossa coesão social está ameaçada. A desigualdade, a falta de oportunidades e a radicalização estão alimentando um ciclo vicioso de violência e desespero.
Sim, o mundo não está necessariamente piorando, mas o véu que nos protegia da realidade nua e crua está sendo erguido. Não podemos mais fechar os olhos para essas questões críticas que ameaçam o futuro de Moçambique.
É chegada a hora de tomarmos uma atitude corajosa. Precisamos encarar honestamente nossos problemas, analisá-los com olhos críticos e encontrar soluções duradouras. Não podemos mais nos contentar com desculpas ou soluções superficiais.
Unidos, como povo moçambicano, temos a força e a resiliência necessárias para superar esses desafios. Não vamos só deixar os Samitos, os VM7, Manueis de Araújo, Paulinas Chizianes, Os Severinos Nguenhas, etc sempre a nos chamarem atenção sobre a realidade. Devemos assumir todos nós a responsabilidade.
Mas isso exigirá que abandonemos a negação e a complacência, e que nos comprometamos com a construção de um país mais justo, sustentável e pacífico.
O caminho à frente será árduo, mas é nosso dever como cidadãos erguer esse véu e encarar corajosamente a realidade. Só assim poderemos trilhar o caminho da verdadeira transformação e garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.
Deixem os artistas cuidarem dos seus relacionamentos, questionem-se sobre situações que realmente importam, que não estão a dar os devidos segmentos e das reais intenções dos atrasos e adiamentos. Isso vai crucialmente afectar a nossa vida e é inteira responsabilidade nossa tratar desses assuntos.
Independentemente da religião, crença, cor, especialidade e qualificação literária, etnia, classe social, etc. Todos somos chamados a encarar a realidade que o véu levantando-se nos mostra. Não é sinal apocalíptico nenhum, é o sino para encarar a realidade com seriedade.
Por: Paulino Intepo
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