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É assim que tudo começa e vai se agravando com o tempo.

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Esta reflexão partiu de um vídeo posto a circular nas redes sociais, em que duas estudantes apresentam uma peça, onde os traços da sua apresentação mostram profunda indignação sobre as atitudes e comportamentas de condutas indesejáveis de certos dirigentes. Daí a atenção dos contornos que este tipo de actividades, quando não censuradas podem trazer frutos da revolução. Pois, este tipo de reflexão nos trás a noção do papel da educação e dos educadores na formação da consciência política e cívica como um factor fundamental, especialmente em contextos de desenvolvimento democrático, como o de Moçambique. Esta análise toca em pontos cruciais sobre como as salas de aula podem se tornar verdadeiras incubadoras de mudança social e política. O Poder Transformador da Educação na Política Moçambicana Introdução O cenário político actual em Moçambique revela uma série de práticas preocupantes que ameaçam o futuro democrático do país. Desde o uso indevido de recursos estatais para campanhas polít

O Poder Transformador do Consumo Local em Moçambique

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Por Que é Que as Iniciativas Locais Deviam Ser Consideradas Como Raízes da Prosperidade em Moçambique? O Poder Transformador do Consumo Local em Moçambique.  Aparenta-se ser sensacionalista e superficial ao trazer atona conteúdos do género, depois de ver-se frustrada várias campanha e programas do governo com essa propaganda como agenda de governação, em determinados momentos. Mas o consumo de produtos locais é uma questão vital para o desenvolvimento económico e cultural de países como Moçambique. Esta reflexão explora as razões pelas quais os moçambicanos deveriam apostar mais no consumo de produtos e serviços nacionais, abrangendo áreas como artes, desporto, alimentos de quilómetro zero e habilidades locais. Explicamos porque! Fortalecimento da Economia Nacional Apesar dos abalos de crises perpetrados pela conjuntura e outros factores globais, ao optar por produtos locais, os moçambicanos contribuem directamente para o crescimento da economia nacional. O dinheiro gasto em produtos

Reflexões Sobre os 49 anos de Independência de Moçambique (25 de Junho de 2024)

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Dia de declaração solene da independência total e completa em Moçambique, 25 de Junho de 1975. Reflexão Crítica: 49 Anos de Independência em Moçambique. Introdução Em 2024, Moçambique completa 49 anos desde sua independência formal do colonialismo português. Este marco histórico nos convida a uma reflexão profunda sobre o significado real da independência e o estado actual da nação. Embora delicado debater sobre, mas há alguns aspectos que merecem ser observados e não meramente ignorados como se fossemos moribundos. O Conceito de Independência A noção de independência, em torno das diversas teorias revistas pelos académicos e autoridades acreditadas por competências científicas, vai além da mera separação política de uma potência colonial. Implica autonomia econômica, soberania sobre recursos naturais, e capacidade de autodeterminação nas esferas política, social e cultural. No caso de Moçambique, é crucial questionar se esses aspectos foram plenamente alcançados ao longo desses 49

O Paradoxo Digital de Algumas Entidades Governamentais: Quando o Progresso Ameaça o Poder

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O Paradoxo Digital de Algumas Entidades Governamentais: Quando o Progresso Ameaça o Poder Político. Para começar gostava de frisar que a questão do acesso à internet e seu impacto na sociedade moçambicana é complexa e multifacetada, então há muito a ser discutido, quando o povo e as partes que deviam estar interessadas estiverem prontas. Uma vez que a ignorância, de certa forma, em Moçambique é lamentavelmente uma realidade.  De seguida, reagir uma constatação aparentemente despercebida no seio da maioria dos moçambicanos, mas que alguns analistas imparcialmente mencionaram, propositadamente ou não, a cerca do medo e pesadelo que a algumas autoridades e altas individualidades moçambicanas sofrem para com as redes sociais. Esta observação revela uma profunda contradição na postura e posicionamento de algumas entidades partidárias de Moçambique, por exemplo, em relação ao desenvolvimento tecnológico e social do país. Esta atitude ambivalente tem implicações negativas significativas

Como a Competição Feroz nas Telecomunicações Pode Elevar Moçambique ou Criar Armadilhas Invisíveis

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Acirrada concorrência dos gigantes vs benefícios das telecomunicações vs benefícios aos povo.  " Depois da tempestade vem a bonança". Bem, nesse caso a bonança por sua vez não vem taxativamente na sua totalidade, logo no primeiro minuto. Gradualmente, vai se restabelecendo. É o caso da prática de preços favoráveis ao bolso de quem deve pensar duas ou mais vezes para usar a Internet por necessidade. E não ao capricho de quem nem sabe o que é andar de transporte colectivo e restringir refeições para fechar o mês ou poupar para salvaguardar a próxima oportunidade de se alimentar. Me refiro à volta palatina e receosa das habituais promoções nas tarifas das telefonias móveis.  A recente reviravolta no mercado de telecomunicações de Moçambique, com as três principais operadoras - TmCel, Vodacom e Movitel - oferecendo pacotes "ILIMITADOS" para chamadas e SMS, marca o início de uma nova era de competição acirrada. Esta mudança, impulsionada pelos protestos pacíficos do pov

Será Uma Ilusão do Retorno ao "ILIMITADO"? Ou Será "Ingratidão" Exigir Mais?

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O Jogo de Cartas das Operadoras de Telecomunicações em Moçambique causado pelo INCM.  Não resta dúvida que o INCM estragou as boas relações entre os clientes com as Operadoras das Telefonias Móveis, particularmente as estrangeiras Vodacom e a Movitel. Típico de que que nenhum forasteiro deve beneficiar o povo moçambicano. Vimos isso com a situação dos transportes aéreos, as empresas estrangeiras, que foram sabotadas por dar oportunidades aos pobres de voar a preços acessíveis.  A saga das tarifas das telecomunicações em Moçambique tem sido um jogo de gato e rato, nos últimos tempos, entre as operadoras advogadas pela agitação "desnecessária" do INCM e os consumidores. Após a revolta popular contra o aumento substancial das tarifas, as operadoras parecem ter encontrado uma maneira astuta de acalmar os ânimos entre o INCM e os Clientes, mas sem realmente atender às demandas dos consumidores. Será difícil agradar os dois.  O retorno do aclamado pacote "ilimitado" é, n

Uma Abordagem Inclusiva para Lidar com a Intolerância.

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Construindo Pontes de Diálogo Introdução Em um mundo cada vez mais diverso e complexo, a intolerância surge como um desafio persistente que ameaça a coesão social e o progresso colectivo. Seja no âmbito político, social ou cultural, grupos e indivíduos intolerantes frequentemente rejeitam críticas, opiniões divergentes e observações construtivas, criando um ambiente de hostilidade e divisão.  Isso acontece em muitos fóruns que dos quais actualmente encaramos nos grupos de Whatsapp da Frelimo, Renamo, MDM, CAD, etc. Neste contexto, torna-se imperativo desenvolver estratégias eficazes para lidar com a intolerância de maneira pacífica e construtiva, promovendo o diálogo, o entendimento mútuo e o respeito pela diversidade. Compreendendo as Raízes da Intolerância A intolerância pode ter várias causas subjacentes, desde preconceitos enraizados até a falta de exposição a diferentes perspectivas. Muitas vezes, ela surge de medos e inseguranças , levando indivíduos e grupos a adoptarem p