ATENÇÃO AO GOLPE DISFARÇADO DE BENÇÃO
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| Uma Fraud Farms - Fazenda de fraude digital. |
Aparentemente não é de hoje a existência de gente de má fé, sempre por trás de aprontar alguma fraude para trapacear o mundo. Seja pela sobrevivência ou mesmo por necessidades alheias, ligadas à vontades que só eles sabem.
Onde uma delas é falsificar visualizações nas plataformas virtuais para alimentar o ego de quem tem cede por popularidade e não pode conseguir de forma honesta, bem como simular "likes" e etc. para fins obscuros. É nesse contexto que aparecem as farmas ou fazendas de cliques.
As fazendas ou farmas de cliques, também conhecidas como "click farms" ou "fraud farms", são operações que empregam trabalhadores mal remunerados para realizar ataques fraudulentos em larga escala na internet. Essas operações podem variar em tamanho, desde uma pessoa operando vários dispositivos até grandes armazéns repletos de smartphones e computadores.
É mediante utilização de dezenas de smartphones quase autônomos, no qual avaliam páginas e aplicativos com diferentes perfis, enquanto também podem simular o envolvimento humano em redes sociais e outros apps. Bem como, às vezes podem vender serviços de curtidas e comentários para simular credibilidade.
Não passam muitos anos que houve burlas em aplicativos o qual envolviam uma simples prática de clicar neste e naquele vídeo em troca de quantias significativas, como tarefas a serem recompensadas onde a remuneração devia, primeiro depositar algum valor como investimento e com vários pacotes aliciantes.
1. Aumentar a popularidade de programas ou páginas;
2. Manipular algoritmos das redes sociais;
3. Inflar números de influência e engajamento;
4. Disseminar informações falsas.
A existência dessas fazendas de fraude não é um problema novo ou exclusivo da internet. Um exemplo histórico similar são as operações de pirataria de mídias físicas, como retratado no filme italiano "Mixed by Erry", que conta a história de irmãos que produziram milhões de fitas K7 e CDs piratas nos anos 80 e 90.
Para o caso de Moçambique, houve notícias de desmantelamento de uma rede do género na cidade de Nampula, no bairro Namicopo. Provavelmente existem unidades de redes iguais a operarem no país. Porém, a dificuldade é rastrear esse tipo de organizações criminosas.
1. Ser mais selectivo com o conteúdo que consumimos em todas plataformas virtuais;
2. Valorizar a qualidade sobre a quantidade de curtidas e visualizações;
3. Questionar a importância dada aos "likes" e até mesmo seguidores ou inscritos nas redes sociais e nas páginas;
4. Fazer escolhas mais conscientes no uso da tecnologia durante a nossa interacção com o ambiente digital.
Embora a organização técnica dessas operações seja impressionante, o verdadeiro desafio está em mudar os valores da sociedade que alimentam essa indústria. Precisamos repensar nossa relação com as redes sociais e priorizar substância sobre aparência.
Mitande, 03 de Julho de 2024.
Ya eu já fui vítima alguém tá usar minha conta até o FB quase fechar a minha conta
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