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CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS

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Lição para África ou Ilusão de Controlos Cultural?  A China apertou a regulação sobre micro-dramas que romantizam relações entre CEOs milionários e mulheres pobres. O objectivo oficial é conter o materialismo, a hipergamia e as expectativas irreais criadas entre jovens, sobretudo raparigas, que passam a ver o casamento com um homem rico como via principal de ascensão social. Estas narrativas — populares também nos K-dramas — difundem a figura do “homem poderoso que salva a mulher humilde”, um enredo sedutor, mas profundamente enganador. Para Pequim, trata-se de uma ameaça ideológica aos valores de esforço individual, ambição profissional e independência económica. África: o mesmo sonho, outras raízes Em África, o fenómeno não é novo. Novelas brasileiras, mexicanas e turcas moldaram durante décadas imaginários românticos em países como Moçambique , Angola e Nigéria. Hoje, os K-dramas ocupam esse espaço, amplificados por plataformas digitais . O problema é que estas histórias r...

A Entrevista que Não Superou Expectativas.

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Será que Trata-se de Mais um Candidato de Promessas Vazias? Quem cala concorda e quem fala não é sempre um inimigo. Na recente entrevista à STV na véspera da abertura do período da Campanha Eleitoral, Daniel Chapo, o candidato presidencial da Frelimo, revelou-se uma figura surpreendentemente frágil no cenário político moçambicano. Recorte da Stv Play : Daniel Francisco Chapo vs Afonso Chavo.  Suas respostas, longe de inspirarem confiança, deixaram um rastro de dúvidas e preocupações. É o que se pode ver numa escrita de Hélder Tsemba a circular nas redes sociais, se calhar retirada de algum local mais fidedigno que ainda não tivemos acesso.  Ao abordar questões cruciais como o terrorismo, diz-se que Chapo ofereceu soluções simplistas, sugerindo que a mera união dos moçambicanos seria suficiente para erradicar o problema. Sua proposta de combate à corrupção através da digitalização dos serviços estatais ignora a realidade de um país onde menos de 10% da população tem acesso...

A HIPOCRISIA DOS NOSSOS DIAS

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Moçambique entre Discursos e Vazios Começamos o ano com discursos de paz, mesmo com eleições manchadas, pobreza real e mesmo com elites ricas, características de um Moçambique onde a hipocrisia virou um sistema enquanto o povo paga com sangue, fome e silêncio. Assim a vida segue e se reforça o optimismo, ainda que forçado junto do positivismo platónico a todo povo moçambicano com a abertura do diálogo nacional inclusivo como o analgésico.  A Hipocrisia como Sistema Moçambique vive, hoje, um dos momentos mais cínicos da sua história recente. Palavras bonitas, discursos de paz, promessas de prosperidade e fotografias de abraços internacionais contrastam com balas reais nas ruas, crianças sem escola, hospitais sem remédios e elites cada vez mais ricas. Eis, sem rodeios, onde a hipocrisia mais grita: 1. Política – “Democracia consolidada” com metralhadora na mão O governo da FRELIMO e o Presidente Daniel Chapo repetem que “o povo escolheu” nas eleições de 9 de Outubro de 2024 , ren...