A Entrevista que Não Superou Expectativas.

Será que Trata-se de Mais um Candidato de Promessas Vazias?

Quem cala concorda e quem fala não é sempre um inimigo. Na recente entrevista à STV na véspera da abertura do período da Campanha Eleitoral, Daniel Chapo, o candidato presidencial da Frelimo, revelou-se uma figura surpreendentemente frágil no cenário político moçambicano.

Recorte da Stv Play: Daniel Francisco Chapo vs Afonso Chavo. 

Suas respostas, longe de inspirarem confiança, deixaram um rastro de dúvidas e preocupações. É o que se pode ver numa escrita de Hélder Tsemba a circular nas redes sociais, se calhar retirada de algum local mais fidedigno que ainda não tivemos acesso. 

Ao abordar questões cruciais como o terrorismo, diz-se que Chapo ofereceu soluções simplistas, sugerindo que a mera união dos moçambicanos seria suficiente para erradicar o problema. Sua proposta de combate à corrupção através da digitalização dos serviços estatais ignora a realidade de um país onde menos de 10% da população tem acesso à internet.

Ainda mais alarmante foi sua sugestão de reduzir multas por infracções ao preço de um "refresco" como forma de combater a corrupção:

 - Uma ideia que beira o absurdo.

As promessas de melhorias na saúde e educação, sem dependência externa, carecem de um plano concreto para mobilização de recursos internos. Sem nos referir que vimos dois mandatos se irem embora só com palavras de mobilização de recursos e que a sua efectivação nunca chegou, se não Inaugurações de pequenas coisas e as fundamentais ficaram renovadas no manifesto desta campanha. 

A abordagem superficial de Chapo para questões complexas como os raptos demonstra uma falta de visão estratégica preocupante. Sua admissão de não ter soluções por ainda não estar no poder levanta questões sobre sua preparação e sobre a transparência do governo atual.

Esta entrevista, conduzida com maestria pelo jornalista Afonso Chavo, deixou uma impressão indelével: longe de acender esperanças, as palavras de Chapo parecem ter apagado as últimas fagulhas de optimismo de um povo ansioso por mudanças significativas.

O sol de junho que Moçambique tanto anseia parece ainda distante no horizonte político apresentado por Chapo, deixando os cidadãos a se perguntarem: 

Será este realmente o melhor que a Frelimo tem a oferecer?

Mas prontos, como nos habituaram, sendo a Frelimo uma máquina e com os recursos de que dispõe, provavelmente acima de tudo e de todos esse processo poderá apenas ser uma formalização do cenário. Pois ao se avaliar no olhar de algumas mentes atentas, só no segundo mandato é que dará para observar se realmente era ele que levaria o país à frente.

Bom também saber que a classe jornalística tudo está fazendo para não deixar o então colega na mão. E o restante de nós outros qual será o posicionamento? Seguir a onda ou arriscar decidir pelo que se observa? Porém, ao analisar o perfil dos envolvidos em campanhas, também deixa a desejar.

Pelo que pedimos encarecidamente, é pelo menos memorizem os aspectos gerais dos manifestos dos candidatos. E logo que abrem a boca não gritem apenas os nomes dos candidatos, adiantem os projectos e se possível andem com as brochuras.

Campanha é apresentação e discussão do manifesto. Queremos esclarecimentos dos vossos candidatos pretendem com Moçambique e se possível sejam mais criativos, trazendo algum lanche para percebermos bem as vossas intenções.

Opinião Pessoal

Nada contra e muitos menos a favor. Todos candidatos, desde os que sempre passam ou são exibidos constantemente, nesses primeiros dias pelas televisões e rádios, os três mais exibidos retirando o Venâncio Mondlane, estão mais que prontos para dirigir o país, de acordo com o tipo de povo que se têm em Moçambique. O falecido Mariano Nhongo disse uma vez, algo parecido com - qualquer um podia ser presidente

Ou melhor, há quem disse ainda: cada povo tem o líder que merece. Adaptando o original do Joseph-Marie de Maistre, que taxativamente disse - cada povo tem um governo que merece. Então, força moçambicanos na legitimação dos próximos milionário, empresários e todo tipo de endinheirados que só depois de ocuparem a Ponta Vermelha é que terão uma vasta gama de empreendimentos que as escolas formais e normais deste país não ensinam aos moçambicanos como alcançar. 

Bem como, fica de fora que o dinamismo de alguns simpatizantes, membros e indivíduos fanáticos algumas cores partidárias é esconde a falta de cabedal político dos seus candidatos. E, para evitar tendências tóxicas há que ser moderado ou mediático sempre que possível, deixando a transparência. Logo VAMOS TRABALHAR, irmãos, porque PODEMOS fazer isso.

Saudações.


Comentários

  1. Bom acabo ler mas texto mas não tenho muito por comentar pois trata da campanha.

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