O que esperar depois da exclusão da CAD!
Decisão do Conselho Constitucional abala cenário político moçambicano
Em primeiro lugar há que se aceitar que seria maravilhoso vê-la a CAD a guerrear ao lado dos três gladiadores da arena política em Moçambique. Pois, para quem não se move pelo espírito de cultivar o ódio inútil e espalhar a intolerância política, é bom quando há concorrência e tal é renhida. Uma vez que quem vence sempre é o alvo, o povo.
Segundo é que Moçambique estaria a ser um exemplo na matéria democrática. Sendo que desta decisão do CC deita água fria a milhões de jovens que tentavam resgatar o seu dever cívico, participar do processo eleitoral do seu país.
Essa exclusão, inteligentemente orquestrada, ensina também aos moçambicanos lições que só se especulavam. Por diante, segue a nossa expressão de medo e receio do que possa resultar dessa decisão.
Análise das implicações da exclusão da CAD das eleições
A recente decisão do Conselho Constitucional (CC) de Moçambique de anular a inscrição da Coligação Aliança Democrática (CAD) na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e considerá-la não inscrita para fins eleitorais promete ter repercussões significativas no panorama político do país. Queira-se ou não.
Não se trata de agitação, nem de incitação à violência, apenas referir que esta medida, descrita como irrecorrível, deverá provocar uma reconfiguração imediata das forças políticas, com potencial para alterar drasticamente o equilíbrio de poder nas próximas eleições.
A exclusão de um importante bloco de oposição levanta questões sérias sobre a legitimidade do processo eleitoral e pode ser interpretada por alguns sectores como um retrocesso para a democracia multipartidária em Moçambique. Não devia alegrar nem os apáticos cidadãos e muito menos os fanáticos dos partidos que sobram para a corrida eleitoral de 09 de Outubro.
Mas quem se importa com a democracia quando se trata de defender um cargo garantido pela distração do povo?
Não obstante, é provável que testemunhemos uma forte reação da CAD ou dos seus membros e simpatizantes, se não eram falsos, e de outros partidos de oposição, possivelmente manifestada através de protestos públicos e tentativas de contestar a decisão, mesmo diante da natureza supostamente final do veredito do CC.
Este desenvolvimento pode desencadear um período de instabilidade política, com os partidos que compõem a CAD provavelmente buscando alternativas para participar das eleições, seja tentando alguns outros acordos individualmente ou formando novas alianças.
Simultaneamente, o partido no poder pode encontrar-se em uma posição fortalecida, beneficiando-se da ausência de um concorrente significativo. Apesar de haver acusações fortes sobre o seu envolvimento na influência da decisão, uma vez que foi quem decidiu reconduzir a actual mandatária do CC.
A decisão do CC também deverá intensificar o escrutínio sobre os processos de inscrição de partidos e coligações para futuras eleições, potencialmente levando a um debate mais amplo sobre o papel e os poderes do Conselho Constitucional no sistema político moçambicano.
Este episódio certamente atrairá a atenção de observadores internacionais, podendo influenciar as relações de Moçambique com parceiros estrangeiros e aumentar a pressão internacional sobre o governo.
Em última análise, as implicações desta decisão vão além do ciclo eleitoral imediato, podendo moldar o futuro da política moçambicana a longo prazo. A forma como os diferentes actores políticos, a sociedade civil e a comunidade internacional responderão a este desenvolvimento será crucial para determinar o curso da democracia em Moçambique nos próximos anos.
Contudo, Deus é grande que tudo vai correr bem todos rezamos. Aos que festejam sobre a queda da CAD, estão de parabéns. Tanto quanto está de parabéns à equipa da CAD que tanto é tudo fez para provar o que antes se especulava.
Saudações e viva Moçambique 🇲🇿
Chumbo da CAD à corrida eleitoral. |
Não se deixem levar com coisas banais, antes de tudo pensem e se esclarece. A questão da exclusão se for o que se comenta de irregularidades é o certo que poderia vir, pois ninguém pode estar irregular e beneficiar de algo.
ResponderEliminarMoçambique está na lista dos países mais pobres do mundo, nos 10 mais pobres. Atrás até de Madagáscar. Frelimo faz a diferença? Porque não há alternância de poder? Deixe outros mostrarem o que podem.
EliminarIrregularidade é o que o partido no poder vem fazendo a 49 anos.
EliminarNão foi desta, que se organizem para os próximos pleitos eleitorais. Que vença o melhor
ResponderEliminarVi um vídeo a pouco tempo, um grupo de jovens da CAD, espancado crucialmente um jovem na rua, porque este tinha uma bandeira de um outro partido. A pergunta é:
ResponderEliminarEssa sera o comportamento, se caso vencerem as eleições,?
Os que não forem doa CAD nao podem viver em Moz?
O que te prova que os que lhe espancaram eram ou sao jovens da CAD ?
EliminarO vídeo foi dele 2023 nem era a CAD
EliminarAcredito que esse é o comportamento a ser levado. Manda o vídeo.
ResponderEliminarSelvagens
EliminarUm forte kongowanhine a todos Cadistas e venancisyas
ResponderEliminarQuando numa competição o árbitro é jogador da equipa adversária dá nisso. Não havia motivos técnicos ou jurídicos para isso. A CAD chumbou porque era uma ameaça a frenamo. E esse negócio de acórdãos do CC serem irrecorríveis deve acabar porque é anti democrático viola o princípio do direito a expressão.
ResponderEliminarJá deixas de seres boa pessoa,porque insultar ao povo moçambicano? Eu como da FRELIMO, não gostei do teu comportamento sujo ,
ResponderEliminarTá mau isso
ResponderEliminarSó votar no MV7
ResponderEliminarVotamos votar no Venâncio Mondlane.
ResponderEliminarVamos votar no venancio
ResponderEliminarVM7
EliminarVamos votar nele só
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