Crítica à Liderança e Governação Moçambicana
O Caminho Tortuoso de Moçambique: Uma Análise Crítica às Práticas Supersticiosas.
Moçambique, uma nação rica em recursos naturais e potencial humano, encontra-se em uma encruzilhada crítica nas suas lideranças e chefias. Apesar de suas abundantes riquezas, o país continua a enfrentar desafios significativos no seu caminho para o desenvolvimento.
Este texto busca analisar as razões subjacentes a essa estagnação, focando em aspectos muitas vezes negligenciados, mas profundamente enraizados na sociedade moçambicana: superstição para o subir de cargo. Ao menos se usassem para acabar com a guerra, desigualdades e doenças crónicas. Mas já a querem até usar nas eleições.
A Farsa Eleitoral e suas Consequências
O período eleitoral em Moçambique revela uma série de irregularidades e práticas questionáveis, quase que inacreditáveis, como:
1. Violações generalizadas da lei eleitoral por candidatos, partidos e seus membros, simpatizantes e aos demais elementos envolvidos no processo.
2. Ausência notável de alguns candidatos, sugerindo motivações puramente financeiras (pegar o dinheiro da CNE e vazar).
3. Uso indevido de crianças em campanhas políticas.
4. Casos de apresentação do material de campanha nas salas de aulas.
5. Declarações controversas aos actos Ilegais de figuras de autoridade, como a gestora do Conselho Constitucional e da CNE.
Não só são essas situações desconfortáveis e inquiétantes, mas estas práticas não apenas minam a integridade do processo democrático, como também reflectem problemas mais profundos na estrutura política e social do país.
A Superstição como Entrave ao Desenvolvimento
Um factor frequentemente subestimado, mas crucial para entender o atraso de Moçambique, é a prevalência da superstição na esfera pública e privada:
1. Líderes e empresários recorrem a práticas obscurantistas para obter sucesso;
2. Fundação de negócios e até igrejas baseados em crenças supersticiosas;
3. Nomeações e promoções profissionais influenciadas por práticas de bruxaria;
4. Conquista de sucesso nas instituições de ensino e em concursos com ajuda da feitiçaria;
5. Até alguns lares estão em pé ou existem por causa da bruxaria. Nada mal, como tal...
Só que esta dependência de forças sobrenaturais para alcançar objectivos pessoais e profissionais prejudica seriamente o desenvolvimento de uma meritocracia saudável e eficiente. Olhem a volta, de onde viemos e onde estamos! Por acaso viajam e ou apenas vejam como os outros que têm menos que nós estão! Incompreensível, pois não? Isso não normal.
As Consequências da Incompetência Mascarada
A ascensão de indivíduos a posições de destaque ou simplesmente de poder através de meios supersticiosos, em vez de mérito e competência, tem consequências desastrosas como:
1. Liderança incompetente em sectores cruciais do governo, educação, segurança, defesa, saúde, economia, etc;
2. Tomada de decisões baseada em crenças irracionais, não em análises objectivas, adequadas e acertadas;
3. Negociações internacionais mal conduzidas, resultando em acordos desfavoráveis para o país;
4. Hipoteca do futuro das próximas gerações em troca de benefícios imediatos e fúteis.
O mais grave ainda é não ter um povo a altura para reivindicar, exigir e poder de dar um basta. Talvez seja o efeito das bruxarias vinculadas pelos seus dirigentes. Até nos bairros, ninguém reclama de viva voz, todos limitam-se em murmúrios e seguir a mesma rotina todos dias.
Um Apelo à Razão e à Responsabilidade
É imperativo que haja uma mudança radical na mentalidade do povo e nas práticas políticas em Moçambique por parte dos proponentes a gestão da coisa pública. Não queremos acreditar que o povo moçambicano tenha um dedo podre assim de não saber ou nem ter a sorte de saber escolher os seus dirigentes.
No entanto, devíamos optar em:
1. Os candidatos que devem focar em apresentar projectos de governação concretos e realizáveis;
2. É necessário abandonar práticas supersticiosas e respeitar os mortos e as tradições de forma ética;
3. O povo moçambicano merece líderes que priorizem o bem-estar colectivo acima de interesses pessoais ou de grupo;
4. A riqueza natural do país deve ser gerida de forma responsável e sustentável, visando o benefício de todos os cidadãos.
Enfim, o desenvolvimento de Moçambique está intrinsecamente ligado à sua capacidade de superar não apenas desafios econômicos e políticos, mas também culturais e éticos. A prevalência da superstição e do obscurantismo na esfera pública representa um obstáculo significativo ao progresso.
Aliás, diga-se que o impacto é maior quando a racionalidade do seu uso não beneficia a maioria mas sim prejudica. Fora da pretensão como para os casos mencionados, há quem ainda exagera amarrando chuvas, onde deixa milhares em situações de fome aguda. Que tal se se usasse para regular os ciclones e outros eventos catastróficos ou para obter colaboração e cooperações benéficas ao país e comunidades locais?
Porém, apenas através de uma abordagem racional, ética e focada no bem comum, Moçambique poderá finalmente capitalizar suas vastas riquezas naturais e humanas, pavimentando o caminho para um futuro próspero e justo para todos os seus cidadãos.
Por isso o país não foi, não vai e nem irá além. De jeito nenhum. |
Deus nus acuda
ResponderEliminarGostei do texto e suas sugestões, contudo é preciso saber que desde os tempos remotos as práticas mágicas sempre foram usadas por quase ou por todas civilizações sempre no alcance de prejudicar ou se beneficiar. Acredito que isto esteja no DNA humano, a crença por um ser ou seres acima de si. Não será fácil retirar essa percepção do Homem e acredito eu que seja uma missão impossível. Mas continue com textos desta natureza quem sabe de tanto bater na rocha a água mole um dia a perfure.
EliminarDeus queira
EliminarLembrar que a prática de bruxaria para o sucesso de um indivíduo tem consequências últimas, AS MORTES NA FAMILIA DE QUEM BUSCA A BRUXARIA OU NAS INSTITUIÇÕES QUE GOVERNAM/DIRIGEM. Suspeito que muitas mortes em especial em acidentes de viação ou de trabalho, ou mesmo súbita em qualquer lugar, estejam associadas a essas práticas ambiciosas
EliminarExcelente observação. Por isso nas instituições públicas está cheio de dirigentes feiticeiros de merda. Realmente o país nao vai avançar com este tipo de lideres.
ResponderEliminarRealmente.
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