Quando a palavra distorce a imagem que valeria mais que ela ou vice-versa.

Quando a palavra distorce a imagem que valeria mais que ela ou vice-versa.

Recentemente foram exibidas imagens num documentário quase comovente, em que na voz do jornalista da TVM, o renomado Brito Simango (BS), fazia referência à apreensão de 608 viaturas entre ligeiras e pesadas, das modestas às de luxo, pela PGR na cidade de Maputo, bem como à interdição do negócio de venda de viaturas em 24 parques de automóveis e coisas de género. 

Os motivos recaem sobre fraude fiscal e contrabando de mercadorias, numa operação inerente ao branqueamento de capitais e outros crimes precedentes em que, infelizmente, foram acusados os cidadãos de origem paquistanesa na sua maioria. Aqueles parecidos com pais indianos. Era fácil julgar que sim, a visão e análise pela opulência do negócio merecia uma investigação sobre a origem dos valores envolvidos nesse negócio.

Mas as coisas ficam mais estranhas quando outros cidadãos nacionais e das barbas de onde isso tudo acontece começam a questionar-se o porquê de não se fazer essa observação atentíssima àqueles que ocupam alguns cargos no governo, que embora de relevo, o luxo que ostentam não corresponde ao que ganham e por que só se tornam empresários, milionários, etc. depois de ascender a algum cargo ou fazer parte da família ou círculo de entidades de alto escalão no país?

A mais recente inquietação perpassa nas redes sociais apontando um texto esquisito que descreve uma situação de conflito entre a FRELIMO e a comunidade muçulmana, ligada aos Emirados Árabes, que retirou seus recursos financeiros do país. 

Não há fumo sem fogo. Algo algum por detrás dessas narrativas é real e não nos vão falar?

E, como resposta, dizem que a "Frelimo" através da PGR bloqueou bens físicos, alegando crimes de branqueamento de capitais, o qual criou uma crise econômica, agravada pelo fracasso do governo em combater crimes de sequestro. 

Vão ainda além disso, mencionando a falta de apoio financeiro para campanhas eleitorais, o que obriga os candidatos a custear suas próprias despesas, como visto no caso de Sidat. Pois, a ser assim, na realidade teríamos um cenário que indicasse uma transição de governo caótica, com impacto significativo na economia moçambicana. Se os factos por detrás da cortina de fumo forem esses e reais. 

Bem, esse tipo de observações e opiniões remete-nos a reflexões profundas. Principalmente nessa época de campanha em que vamos mergulhar brevemente. A sorte da ordem do dia em Moçambique salva-se pelo pouco interesse aos aspectos gerais do país que o povo tem com a vida política. Pois se não fosse por esse caso, haveriam situações complexas por gerir sempre que alguma informação não condissesse com a verdade ou a realidade dos factos. 

Em todos os casos, estamos de parabéns por ter um público comum pacífico e certos órgãos que deviam tomar providências apadrinhadas por alguma ala política. Aliás, graças às redes sociais, alguns rumores especulados dão para entender o quão a situação não é das melhores nesses dias. 

Mas felizmente, o moçambicano sempre soube se virar, tanto que por sorte a verdade lhe chega à tona sem esforço, tarde ou cedo, embora que, muitas vezes sem alguma importância concreta por falta de capacidade de explorar as oportunidades que tem para efectuar mudanças significativas.

Oremos pela verdade, pela justiça e pelo bem-estar comum, com gestão transparente do país e participação inclusiva, ainda que não necessariamente democrática. Viva Moçambique e Saudações.

Comentários

  1. Something is Mother Fucking Wrong..

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  2. Governantes a mostrarem oque bem sabem fazer.
    Roubar das pessoas, será que esse tempo todo não tinham prova da ilegalidade dos parques???

    Que vergonha de ser Moçambicano

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  3. São esses da FRELIMO isso é indiscutível esses minutos, ou. Melhor dizer este governo, na razão que os jovens não kerem. FRELIMO

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