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ATENÇÃO AO GOLPE DISFARÇADO DE BENÇÃO

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A Farsa da “FUNDAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA MISSÃO MUNDIAL” no Whatsapp Promessas de transferências milionárias via M-PESA estão a levar dezenas de moçambicanos ao desespero, à perda de dinheiro e à vergonha silenciosa Nas últimas semanas, um esquema de burla particularmente cruel tem-se espalhado por todo o país através do WhatsApp , usando o nome “ Fundação para a Promoção da Missão Mundial ” ou “ World Mission Fund ” para enganar cidadãos de boa-fé, sobretudo cristãos. A mensagem chega quase sempre com o mesmo discurso sedutor:  “Toque no link para participar e envie a palavra PROMOÇÃO ou mande mensagem privada se tiver interesse. Eu te acompanho até você receber o dinheiro.” O link usado no golpe é este: 👉 https://wa.me/message/5XN6XBS7OGLMM1 Logo depois, começam a circular imagens falsas de supostas transferências M-PESA, com valores impressionantes como 250 000 MT, 400 000 MT ou até 500 000 MT, acompanhadas de mensagens curtas como “Obrigado!” e códigos de transacção aparentem...

Diante dos Factos, Análise Introspectiva da Situação Actual de Cabo Delgado

A Presença Ruandesa em Cabo Delgado: Implicações e Controvérsias Permanecem no Seio dos Moçambicanos.

A situação em Cabo Delgado, Moçambique, tem sido alvo de intenso debate há anos, centrando-se principalmente na presença das forças ruandesas na região. Esta intervenção estrangeira, justificada como parte dos esforços de combate ao terrorismo, levanta questões complexas sobre soberania nacional, estratégia de segurança e desenvolvimento local.

Facto que se pode conferir na abordagem reflexiva que aprecia em reação de uma publicação do Integrity sobre o recente facto ocorrido no dia 02 de Julho de 2024, sob alegação da rejeição do Administrador de Mocimboa da Praia, intitulada por "A Sombra da Presença da Força Ruandesa: Um Dilema Nacional". 


Contexto e Justificativas Oficiais

O governo moçambicano e seus apoiadores argumentam veementemente sobre a necessidade e as vantagens da presença ruandesa em Cabo Delgado. Esta posição é reforçada pelo apoio da União Europeia, que fornece treinamento e ajuda não letal. No entanto, muitos analistas questionam se esta estratégia não estaria negligenciando o fortalecimento das forças nacionais com alternativas mais sustentáveis.

Aliás, toda observação que contrária essa visão ganha mais relevo agora, principalmente com as recentes viagens de visita do Chefe do Estado moçambicano a Ruanda. Embora não houve claramente declarações dos integrantes da comitiva, que se especulou a dias ter estado também o candidato da Frelimo, devido a uma suposta leitura da rota que a aeronave usada pelos os dois seguiu. 


Acções Ruandesas no Terreno

Recentemente, tem-se noticiado acções das forças ruandesas que vão além das operações militares tradicionais. Estas incluem a construção de uma escola e de um mercado nos distritos onde estão mais presentes. Embora apresentadas como iniciativas de paz e desenvolvimento, estas acções geram controvérsia e desconfiança entre a população local.

Ainda que se force julgar como normal e ainda merecer vénia pela atitude das forças ruandesas na sábia maneira de se entregar e tudo fazer para devolver a tranquilidade e paz na região onde actuam e estão altamente estabelecidos. 


Reações Populares e Tensões Locais

Agora, um incidente recente em Mocímboa da Praia ilustra as tensões crescentes. A população de Nabubussy manifestou descontentamento com o administrador local, um acto sem precedentes desde 1975. Simultaneamente, houve resistência ao uso forçado de um mercado construído pelas forças ruandesas, revelando a desconfiança da população em relação às intenções por trás dessas "ofertas".

Paralelamente a actos iguais da população local, poucas vezes são reportados. Subestimando-se suas opiniões e alegações em nome de não perceberem o que realmente está acontecer. O que provavelmente contribue significativamente os esforços nacionais em prol do combate ao terrorismo. 


Implicações Econômicas e Sociais

A presença ruandesa, especialmente nas áreas próximas aos empreendimentos de gás, é vista com crescente desconforto por muitos moçambicanos. Anúncios de mais empresas ruandesas operando junto à Total aumentam os temores de que os benefícios da exploração de gás não serão devidamente compartilhados com a população local e os empresários moçambicanos.

É praticamente crescente os rumores que envolvem as dificuldades dos nacionais terem acesso a integração das suas iniciativas e investimentos junto das multinacionais. É tanta burocracia para os nativos e facilidades generosas aos estrangeiros, que dá vontade de ser um para ter maior probabilidade de inclusão. 


Críticas à Abordagem Actual

Críticos argumentam que recursos e esforços poderiam ser melhor direcionados para o fortalecimento das capacidades nacionais. Sugere-se ainda, que os Prestadores Cívicos, jovens formados anualmente através do Ministério da Defesa Nacional, poderiam ser empregados na construção de infraestruturas necessárias nas zonas de risco e de reassentamento utilizando materiais locais e reduzindo custos.

Há também críticas à percepção limitada do papel das Forças Armadas, argumentando-se que estas poderiam ser envolvidas em projectos de desenvolvimento, como a construção de pontes, escolas e hospitais, além de suas funções tradicionais de segurança, em distritos como Palma, por exemplo, poderiam cobrir as actividade ligadas à educação, saúde e outras áreas administrativas. 


Consequências Sociais e Perspectivas Futuras

A observação sobre "A Sombra da Presença Ruandesa em Cabo Delgado: Um Dilema Nacional", alerta para as consequências sociais desta situação. Há preocupação com a desmotivação da população local e a nível nacional, especialmente os jovens, que, diante da falta de perspectivas, podem se voltar para distrações como futebol, novelas, álcool, e até mesmo actividades prejudiciais como prostituição e drogas.


Conclusão

A situação em Cabo Delgado representa um dilema nacional, de facto, para Moçambique. Enquanto a presença ruandesa é justificada como necessária para combater o terrorismo e promover o desenvolvimento, ela também levanta questões sérias sobre autonomia nacional, benefícios econômicos e o futuro da região. O debate continua, com muitos moçambicanos ansiando por soluções que priorizem o fortalecimento das capacidades nacionais e garantam que os benefícios dos recursos naturais da região sejam compartilhados de forma justa com a população local.

Lino TEBULO
linoisabelmucuebo@gmail.com



Comentários

  1. Estas analises Sao profundas, Sao criticas construtivas para bem de todos mocambicanos. De facto é preocupante a insatisfação e revolta da população de Mocimboa da Praia. Mas que criticas,era melhor fazer oficios para quem é de directo a aconselhar trazendo as possíveis linha de período para o estado e para a população com um todo.

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