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CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS

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Lição para África ou Ilusão de Controlos Cultural?  A China apertou a regulação sobre micro-dramas que romantizam relações entre CEOs milionários e mulheres pobres. O objectivo oficial é conter o materialismo, a hipergamia e as expectativas irreais criadas entre jovens, sobretudo raparigas, que passam a ver o casamento com um homem rico como via principal de ascensão social. Estas narrativas — populares também nos K-dramas — difundem a figura do “homem poderoso que salva a mulher humilde”, um enredo sedutor, mas profundamente enganador. Para Pequim, trata-se de uma ameaça ideológica aos valores de esforço individual, ambição profissional e independência económica. África: o mesmo sonho, outras raízes Em África, o fenómeno não é novo. Novelas brasileiras, mexicanas e turcas moldaram durante décadas imaginários românticos em países como Moçambique , Angola e Nigéria. Hoje, os K-dramas ocupam esse espaço, amplificados por plataformas digitais . O problema é que estas histórias r...

O POVO MOÇAMBICANO É A ESCRAVIDÃO POLÍTICA

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Colhendo os Resultados das Fraudes, Passividade e o Colapso da Democracia O Povo Moçambicano é Cúmplice da Sua Própria Escravidão Política? Moçambique é um país abençoado por recursos naturais abundantes, mas aprisionado por um sistema político marcado pela corrupção, fraude eleitoral e resignação colectiva. Das autárquicas de 2023 às presidenciais de 2024, o povo assistiu a irregularidades graves, protestou timidamente e acabou por consentir a manutenção do mesmo poder que o oprime. As denúncias de enchimento de urnas, manipulação de resultados e repressão violenta foram amplamente documentadas por observadores independentes. Ainda assim, o sistema prevaleceu. A validação dos resultados pelo Conselho Constitucional e a aceitação passiva dos derrotados consolidaram o statu quo. O custo humano foi elevado: mortos, feridos, detenções arbitrárias e medo instalado como política de Estado. Hoje, o Parlamento falha em responder às necessidades reais da população. A saúde está em colapso, a ...

Se não podemos ter vergonha ao menos respeitemos o povo

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Por Lino I. M. Tebulo Já era bastante tarde quando recebi o pedido de deixar ficar a minha opinião sobre essa declaração, do ministro. A minha primeira impressão a esse pronunciamento do mistério quando diz ser "de um partido que não tolera fraudes" foi a seguinte: Certamente não tolera, pois são quem a praticam e por outro turno não admitem que os concorrentes ousem usar os mesmo malabarismos que eles fazem; O outro pensamento foi de que ninguém se importa com a "verdade" em Moçambique, mas sim a satisfação da "vontade" dos que tudo podem por mais que ceife vidas da população. Por isso não há vergonha em dizer o contrário do que se vê ou aconteceu; Assim, dentre outros factos inadmissíveis noutros cantos do mundo, Moçambique prova que as vontades dos partidos políticos pesam mais do que as necessidades das soluções para problemas básicos, que humamente devem ser supridos no seio do povo ou dos moçambicanos.  Fora disso, estaria na situação de ter v...

Um dos países no mundo onde o crime compensa: Moçambique

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Moçambique é um dos países no mundo onde o crime compensa, por seguintes razões...  Por: Lino Mucuebo ( linoisabelmucuebo@gmail.com ) As manchetes deste ano parecem esgotar o conjunto de problemas que este país já teve. Até que há quem ousa, em jeito humorístico, declarar que mesmo os que sofreram na era colonial ou antes da independência nacional, nunca viram algo do género.  Pois, de acordo com o Índice de Percepção de Corrupção de 2022, Moçambique ocupa a posição 150 entre 180 países, com uma pontuação de 24/100 em termos de percepção de corrupção no sector público. Enquanto o povo de forma isolada, individual e honesta tenta, no verdadeiro sentido, derradeiramente lutar contra a pobreza absoluta que afecta 46,1% da população, o governo e seus parceiros promovem uma cultura de impunidade e privilégio que perpetua as desigualdades. Afincadamente, sectores do governo travam uma guerra contra esforços individuais e colectivos de combate à pobreza que ameacem seus intere...