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"CRIANÇAS CRIADAS POR PAÍS TÊM MAIS SUCESSO OU É APENAS UM MITO SOCIAL?"

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Disciplina, afecto, recursos e responsabilidade parental para além dos estereótipos das redes sociais. Este artigo analisa criticamente a ideia de que filhos criados por pais solteiros são mais bem-sucedidos do que aqueles criados por mães solteiras. Com base em estudos sociológicos , dados africanos e exemplos contemporâneos, o texto demonstra que factores como estabilidade económica, envolvimento emocional, apoio social e responsabilidade parental são mais determinantes do que o género do progenitor. Uma reflexão necessária sobre paternidade , maternidade , desigualdade e responsabilidade colectiva . O que realmente molda o sucesso das crianças? Não há como negar: a seguir pode se ver a imagem que ilustra um pai negro, cheio de tatuagens, sentado na cama a actar sapatilhas à criança de pele clara, enquanto ela o observa com admiração, provoca uma reacção imediata. É uma cena terna, de dedicação paternal, mas que, num contexto mais amplo, expõe uma ferida aberta na comunidade negra...

COISAS QUE NUNCA ME ENSINARAM

"Que a Inteligência Artificial não veio para roubar empregos, mas para libertar tempo e melhorar a produtividade."

Bom, talvez porque trata-se de um conceito recente e que ainda não foi integrado nos nossos manuais escolares. Mas NUNCA me ensinaram que, na verdade, toda grande revolução tecnológica começou envolta em medos. 

Quando apareceram os comboios, juravam que os cocheiros iam desaparecer e o mundo entraria no caos. Quando a electricidade substituiu as lamparinas, muitos acreditaram que milhares ficariam sem sustento. E quando os computadores começaram a ocupar escritórios, não faltou quem gritasse que era o fim dos trabalhadores.

O que realmente aconteceu? Nenhuma dessas inovações matou o ser humano, pelo contrário: elas abriram espaço para novas profissões, para um outro ritmo de vida e para um avanço sem precedentes na qualidade de serviços. O que muda é a forma de trabalhar, não a necessidade de pessoas.

A Inteligência Artificial é apenas mais um capítulo dessa história. Ela não elimina humanidade, apenas amplia as nossas capacidades. Em vez de passar horas em tarefas repetitivas, podemos dedicar energia àquilo que nenhuma máquina consegue substituir: criatividade, imaginação, estratégia e relações humanas. 

A IA pode corrigir erros mais rápido, analisar dados em segundos, organizar fluxos de trabalho — mas não pode sonhar, não pode sentir, nem pode dar sentido ao esforço humano.

O medo de “perder emprego” esconde uma questão mais profunda: estamos preparados para aprender, adaptar e crescer junto da tecnologia? Porque, no fundo, a IA não substitui o humano. Ela multiplica o humano.



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