As crianças precisam de melhores condutas e não viés fúteis

Fonte: Publicação do WhatsApp 

Na imagem à cima está o recorte de um vídeo feito pelo celular, provavelmente, o qual ilustra uma sala de aula numa escola decente. Onde um professor no início do vídeo tenta entoar uma das canções que seria suposto serem do domínio das crianças com idade escolar a frequentar esse nível. Foi pela primeira, na segunda ide - canção para crianças, nada deu certo até ele entoar um canção de adultos!? Sim, uma música muito popular actualmente (2023, 19 de Junho). Aí as crianças, em coro, corresponderam sem receio nem dúvida. 

Pela minha desilusão não foi apenas por essa facto, houve quem elogiou a capacidade da pequenada. Não sei o exacto motivo do, ter gravado o vídeo partilhado ao público em geral pelas redes sociais. Mas tenho a certeza que ao invés de causar indignação pela postura das crianças nessa situação aos país e aos demais encarregados de educação, passou despercebido o apelo do professor sobre a gravidade do caso. 

Poucos temos preocupação com o futuro das crianças no sentido concreto. Muitos de nós até nem se importamos com a vida delas ao deixá-las em instituições de ensino, independentemente de ser pública ou privada. Até é um local que para alguns é seguro para elas estarem enquanto o resto dos pais se fazem ao serviço e só voltam se avistar com elas ao final do dia. 

Sim, por isso, em jeito de piada digo: o salário que os professores reclamam uma base de sustento do argumento estaria em torno de ser os guardas das crianças ou de babá, etc. quando os pais não podem cuidar por razões alheias à sua vontade. Fora da tarefa de ensino e aprendizagem. 

Isso porque já vimos e voltaremos a ver revelações feitas por vídeos escondidos de forma como muitas crianças até bebés passam mal com empregados domésticos, quando os pais não estão lá. Mas elas às vezes por incapacidade de comunicação, não podem falar aos pais sobre os abusos que sofrem. 

Há muita violência sobre as crianças pelos/as empregadas domésticas e diaristas, etc. que elas são sujeitas de doer o coração e alma. Que no fim das contas as crianças crescem, se escaparem, com tom e espírito de violência e abusos pensando que são coisas normais enquanto é consequência do que passam nas casos onde os pais durante o dia preocupam-se em garantir o sustento e bem-estar nessa escravidão cíclica e sutil. 

Mas não é só nas casas que essas crianças são vítimas de violência ou aprendem os abusos, as ruas também têm esse papel impuro e isso todos nós sabemos assim como chamamos atenção aos nossos filhos, amigos, etc. do jeito como crescemos a ouvir e por vezes a saber. 

Agora há quem já pensou como o próprio ambiente escolar pode ser hostil e crucial no processo de educação? Sim, os mais atentos, estudiosos e pensadores já trilharam das possibilidades. Até vimos vídeos e documentários de uma série de instrumentalização canónica de crianças face às tendências malévolas que mal deturpam o processo ideal de formação do homem para amanhã. 

Para o terceiro mundo o descuidado é profundo e superficial. Somos bombardeados com uma série de informações e dinamismos que nunca estivemos preparados para tirar o real proveito, se existe algum, ao nosso favor. Hoje as mídias e conteúdos mediáticos proliferam-se três vezes a velocidade dos nossos pensamentos, que nem dá para gerir quanto menos tomar a consciência dos factos, seus impactos e controlo para a nossa segurança. 

A prova do concreto, qualquer palhaçada e música, conteúdos obscenos, etc. chegam na mesma proporção e as coisas caóticas com mais intensidade e uma repetição frustrante paira em todos ambientes. Não há como travar. E infelizmente, pelo excesso de liberalismo brutal, nem as plataformas de streaming censuram quando é para ou há tendência de deformação aos africanos. Por exemplo: há uma ferramenta na youtu.be reservada às crianças que em Moçambique não se encontra disponível. 

É nesse contexto de despreocupação e total falta de interesse pelos processos de formação que despercebidos toleramos e deixamos andar o qual me preocupa. Crianças sendo vítimas de viés de exposição. Não sou a favor da censura, mas é necessária para salvaguardar o futuro das crianças, os homens para amanhã. 

Hoje ninguém se preocupa quando elas entoam as músicas de e para adultos. É felicidade para todos e até dos artistas que quanto mais populares melhor ainda ao seu negócio e sustentabilidade. Houveram os que pensaram em adoptar e criar conteúdos para crianças e auxiliar no seu processo de crescimento e desenvolvimento. 

Por outro lado estamos nós pouco se importando em limitar o que não deve ser para crianças e reforçar, vigiar, fiscalizar e cuidar o que deve ser feito para uma boa formação do homem que vai cuidar-nos quando velhos ou depois da nossa geração. É chocante saber que até algumas escolinhas em Moçambique, igual ao Sistema de Educação de Ensino, estão pintando o processo de ensino e aprendizagem com a agenda europeia ou americana da LGBTQ+. É muita arreia para as crianças consciênciacializarem-se sobre essas matérias, ainda polémicas e pouco saudáveis às comunidades tradicionais africanas. 

Enquanto isso, espero não ser censurado apenas por chamar atenção aos responsáveis sobre os aspectos relacionados a educação infantil no nosso país. E, espero que o vídeo em questão tenha sido noutro lugar fora do planeta Terra. Vamos ensinar as crianças carpintaria, programação, matemática, literatura, línguas, preservação do meio ambiente, agricultura sustentável, etc. produtividade e não bater palmas quando dominam conteúdos para adultos. 

Aliás, saudações! 


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