Do quê está se falar que não devíamos dar importância e porquê...
Teria começado a semana com essa polêmica, que afinal, mesmo não sendo acidou nas redes sociais cheguei de tomar
conhecimento e de certo modo fazer o seguimento, bem como tentar especular os
reais contornos da situação. Ignorar seria a postura mais sensata para todos
envolvidos que a certo ponto me lembraram a historia do porco. Que no fim das
analises feitas e em jeito da minha Opinião Pessoal, cheguei a conclusão que é
meramente falta de assunto para todos os envolvidos.
Com mais relevância aos renomados apresentadores
e canais de televisão, influenciadores das redes sociais e todos intervenientes que tomaram partidos no
assunto entre Fred Jossias e Lil Wayne de Moz ou de Namicopo, que depois, pelo
que percebo tendem a ser um problema regional entre a Zona Norte e Sul, até aos
que se incomodaram ou se incomodam com isso, atribuo a todos eles cumplicidades.
Dizem que não havia muita razão de
se dar ouvidos ao Lil Wayne de Namicopo e rotulam no de palhaço, sujo,
analfabeto e outros adjectivos que dos quais nós que conhecemos e atribuímos a
ele, se encaixamos mais neles que à ele. Gostaria que as pessoas, por exemplo, fizessem uma recapitulação sobre a trajectória do Fred, antes de ascensão. Eu acho
algo semelhante, pelo menos no que tange a questão de quais pontos são pessoais
ou íntimos e privados que ferem a sensibilidade dos outros indirectamente ao
atacar aqueles que pretendemos. Falo dos tais biffs ou beefs que o Fred promovera ao
longo da sua carreira.
Diria-se que o Fred encontrou alguém à sua altura e se a sua turma ridiculariza o LWN. caso não, nenhum dos dois merece atenção neste momento que precisamos mais do que patetices. Aliás, o mais maturo que se ponha no lugar.
Outro porém está no facto de darem relevância
desse assunto sabendo que estão forçosamente a tentarem ignorar pelo facto de o
protagonista não ser do vosso agrado mas conseguiu arrastar massas e gastar
energia que se não beneficiou a ele directamente, ao menos os proprietários das
redes sociais ficaram a ganhar. O que para mim, seria importante discutir como
sair dessa realidade de pobreza intelectual, que falar de Fred e Lil Wayne de
Namicopo, que no final das contas perdemos tempo e carácter ao tomar partido da
situação.
O Gajo de Ouro e o Rei
dos Beefs não devem roubar-nos a corrente e o nosso foco revolucionário.
Gostei o conselho que me deram, ao
dizer que não devia falar disso, pois aqueles colonizadores, falsos representantes
do povo e do país e entre outros abutres e vampiros dentro ou na diáspora, que
assolam e estão seriamente fustigando o país, AGRADECEM bastante. Mas prontos, são questões relevantes actualmente no entretenimento moçambicano. Uma clara evidencia de como somos atraídos por coisas que não agregam valor intelectual nenhum.
Uma vez que essa situação veio
distrair e roubar atenção da campanha social que o Inocêncio Machice optou em
levar avante na companhia de tantos outros, que sabiamente querem contribuir
para mudanças profundas nesse país. Mas infelizmente não conseguem e sentem repugnância
embrenhar essa tarefa ao serviço de um partido ou movimento politico por
desconfiar que cumprem agendas obscuras que desconhecem o desconforto do povo
moçambicano.
Então seria bom se não dessemos importância
esse blá blá de Fred e LWN, aliás, essa é mais uma prova que sentimos inveja
quando os outros brilham sem transpirar ou passar pelo que passamos. Mr. Ama é
seu conterrâneo assim como tantos outros repudiaram e quase não aprovam a
figura do LWN, mais é mais um moçambicano que se sentem feliz e com direito de
manifestar os seus sentimentos, bem como viver fazendo o que gosta, como tantos
apresentadores das rádios e TV’s, que acabei me distanciando por não sentir a
qualidade e profissionalismo neles e nas empresas que representam.
Dói de facto ver isso acontecer num
país em que temos muito que resolver e uma parte da culpa recai aos órgão de comunicação
social que receiam tocar no que importa e interessa, mas optam em vincular
assuntos banais como esses por serem assuntos que não mexem com nenhuma
autoridade e entidades que roubam milhões, prejudicam gerações e estão vendendo
o futuro do país a custa de uma viagem, ferias para familiares e amantes, etc.
entre outras futilidades, por medo.
Quer dizer temos medo de lutar pelo
nosso bem-estar e nossos direitos e preferimos dar azas a essas palhaçadas. Tudo
bem, muitos dizem não serem políticos quando o assunto é tratar de situações maiores
e profundos; que falar da necessidade de mudanças e revoluções é para políticos.
O mais fácil e sensato não seria aceitar que não temos conhecimentos e que
precisamos buscar informações construtivas em debates de ideias, ideologias e
teorias que nos ajudem a desvendar os mecanismos para organizarmos o país e fazê-lo
um lugar melhor para as futuras gerações?
O resto deixo ao critério dos que
bem sabem dos objectivos que há por detrás das redes sociais e canais de informação,
programados para propaganda e sonificar o povo vinculando essas pequenices,
afim de perder foco, interesse, força e energia de lutar para o desenvolvimento
sustentável e prospero deste país. Enquanto penso no próximo titulo do tema que
quero expressar a minha incredulidade face a manipulação da agricultura que é a
base do desenvolvimento e sobrevivência dos moçambicanos, mas que será a próxima
via da colonização perpetua. Independentemente dos esforços que o governo
promove, pois esses programas todos, são como um cavalo de Troia para
invadir de forma irreversível nas nossas vidas e nos fazer eternos reféns das
suas tecnocracias.
Se fui feliz nessa Opinião Pessoal,
em jeito de conselho aos envolvidos nessa treta de m**da diria o seguinte, quando
alguém julga ou critica os outros por coisas que eles próprios fizeram para
chegar onde estão, pode ser útil abordar a situação de maneira calma e
ponderada. Com sugestões como:
Manter-se calmo logo a prior que
formos abordados sobre qualquer ataque
Já que responder com raiva ou
frustração só pode piorar a situação. Mantenha a calma e a compostura ao
abordar o assunto. Nada de arrogância ou fazer comparação de estados. Somos todos
filhos da mãe natureza a quem devemos protecção e preservação.
Seja assertivo
Expresse seus sentimentos e pontos
de vista de forma clara e directa. Diga que você percebeu que a pessoa está
julgando ou criticando algo que ela própria fez anteriormente e que foi mal.
Aponte a contradição
Destaque a contradição entre as acções
da pessoa e suas críticas. Mencione que você percebeu que ela está agindo de
maneira semelhante àquilo que está criticando.
Peça reflexão
Encoraje a pessoa a reflectir sobre
suas próprias acções e considerar se é justo ou coerente julgar os outros por algo
que ela mesma tenha feito ou está fazendo.
Convide à empatia
Lembre a pessoa que todos nós
cometemos erros e que é importante praticar a empatia ao invés de julgar.
Convide-a a se colocar no lugar do outro e considerar como se sentiria se
estivesse na mesma situação.
Ofereça diálogo
Se a pessoa estiver disposta a
ouvir, convide-a para uma conversa aberta e construtiva. Explique como essa
atitude de julgamento pode afetar negativamente os relacionamentos e sugerir
maneiras de promover um ambiente mais compreensivo e empático.
Pois mesmo eu profundamente e por
experiencia própria já sentir na pele o desprezo e desrespeito de varias formas
dentro do país e fora, onde finalmente percebi que nem sempre é possível mudar
a opinião ou o comportamento dos outros, mas expressar seus sentimentos e
pontos de vista de forma respeitosa pode ajudar a promover uma reflexão e um
diálogo mais saudável.
Outras publicações:
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