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CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS

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Lição para África ou Ilusão de Controlos Cultural?  A China apertou a regulação sobre micro-dramas que romantizam relações entre CEOs milionários e mulheres pobres. O objectivo oficial é conter o materialismo, a hipergamia e as expectativas irreais criadas entre jovens, sobretudo raparigas, que passam a ver o casamento com um homem rico como via principal de ascensão social. Estas narrativas — populares também nos K-dramas — difundem a figura do “homem poderoso que salva a mulher humilde”, um enredo sedutor, mas profundamente enganador. Para Pequim, trata-se de uma ameaça ideológica aos valores de esforço individual, ambição profissional e independência económica. África: o mesmo sonho, outras raízes Em África, o fenómeno não é novo. Novelas brasileiras, mexicanas e turcas moldaram durante décadas imaginários românticos em países como Moçambique , Angola e Nigéria. Hoje, os K-dramas ocupam esse espaço, amplificados por plataformas digitais . O problema é que estas histórias r...

O PERIGO DE EXPOR (POSTAR) MENORES, NOSSOS FILHOS NA INTERNET.

Proteja os Filhos

Diga não a exposição de menores na Internet sem o consentimento delas.


O Perigo Invisível da Exposição Online

Bom, estaria a falar de outra coisa neste momento, mas achei pertinente reforçar este apelo como parte da minha obrigação cívica e social enquanto cidadão.

O tema é sério: a exposição de fotos, vídeos e informações pessoais de menores na Internet. Muitos pais e encarregados fazem isso por carinho, orgulho ou diversão, mas esquecem-se dos riscos: abuso, assédio, bullying, chantagens, roubo de identidade e até crimes mais graves.

Se realmente amamos os nossos filhos, precisamos de repensar essa prática. Afinal, quantos ricos ou bilionários conhecemos a cara dos seus filhos?

Pontos de atenção:

  • Privacidade em primeiro lugar: evite divulgar nome completo, endereço, escola, contactos ou fotos em situações íntimas.
  • Configurações de segurança: se oferecer dispositivos como telemóveis e tablets, saiba antes configurar a privacidade e controlar acessos.
  • Selecção e consentimento: pense duas vezes antes de publicar. Se a criança já tem consciência, peça-lhe permissão. Isso ensina responsabilidade.
  • Diálogo permanente: converse sobre riscos, acompanhe suas redes, incentive-os a relatar situações estranhas.
  • Senhas seguras e denúncia: ensine boas práticas de segurança digital e denuncie sempre suspeitas de abuso online.

Não se trata de ser um “pai chato”, mas de proteger vidas. Uma publicação inocente pode virar um pesadelo no futuro, afectando a reputação, a saúde emocional e até oportunidades académicas e profissionais dos nossos filhos.

O que se coloca online não desaparece. Pode ser manipulado, usado contra eles e deixar cicatrizes psicológicas irreversíveis.

Osho dizia: “Se a liberdade é tão boa, por que ainda precisamos de muros, grades, alarmes e guardas para nos proteger?”.
Na Internet, os muros são os cuidados que tomamos.

Pais, tutores e sociedade em geral: estejamos atentos. Proteger a infância é responsabilidade colectiva.

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