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VEÍCULOS VELHOS, ESTRADAS MORTAIS

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Poderá a Restrição Automóvel Reduzir os Acidentes em Moçambique? A Nigéria anunciou recentemente um conjunto de reformas profundas no sector automóvel, com implementação prevista para 2026, através do National Automotive Design and Development Council (NADDC). Entre as medidas mais relevantes destaca-se a certificação e inspecção pré-exportação obrigatória para veículos usados importados, bem como políticas de fim de vida útil e reciclagem automóvel. O objectivo é claro: impedir que o país continue a funcionar como um depósito de viaturas envelhecidas, inseguras e descartadas por outras economias. Embora a Nigéria já possua limites etários para importação — entre 10 e 12 anos, conforme o regime aduaneiro — a nova abordagem desloca o foco da idade isolada para a segurança efectiva do veículo. Esta estratégia levanta uma questão incontornável para países como Moçambique : será a limitação de veículos antigos e sem certificação uma solução eficaz para reduzir a sinistralidade rodoviária?...

O PERIGO DE EXPOR (POSTAR) MENORES, NOSSOS FILHOS NA INTERNET.

Proteja os Filhos

Diga não a exposição de menores na Internet sem o consentimento delas.


O Perigo Invisível da Exposição Online

Bom, estaria a falar de outra coisa neste momento, mas achei pertinente reforçar este apelo como parte da minha obrigação cívica e social enquanto cidadão.

O tema é sério: a exposição de fotos, vídeos e informações pessoais de menores na Internet. Muitos pais e encarregados fazem isso por carinho, orgulho ou diversão, mas esquecem-se dos riscos: abuso, assédio, bullying, chantagens, roubo de identidade e até crimes mais graves.

Se realmente amamos os nossos filhos, precisamos de repensar essa prática. Afinal, quantos ricos ou bilionários conhecemos a cara dos seus filhos?

Pontos de atenção:

  • Privacidade em primeiro lugar: evite divulgar nome completo, endereço, escola, contactos ou fotos em situações íntimas.
  • Configurações de segurança: se oferecer dispositivos como telemóveis e tablets, saiba antes configurar a privacidade e controlar acessos.
  • Selecção e consentimento: pense duas vezes antes de publicar. Se a criança já tem consciência, peça-lhe permissão. Isso ensina responsabilidade.
  • Diálogo permanente: converse sobre riscos, acompanhe suas redes, incentive-os a relatar situações estranhas.
  • Senhas seguras e denúncia: ensine boas práticas de segurança digital e denuncie sempre suspeitas de abuso online.

Não se trata de ser um “pai chato”, mas de proteger vidas. Uma publicação inocente pode virar um pesadelo no futuro, afectando a reputação, a saúde emocional e até oportunidades académicas e profissionais dos nossos filhos.

O que se coloca online não desaparece. Pode ser manipulado, usado contra eles e deixar cicatrizes psicológicas irreversíveis.

Osho dizia: “Se a liberdade é tão boa, por que ainda precisamos de muros, grades, alarmes e guardas para nos proteger?”.
Na Internet, os muros são os cuidados que tomamos.

Pais, tutores e sociedade em geral: estejamos atentos. Proteger a infância é responsabilidade colectiva.

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