O CASAMENTO COMO INVESTIMENTO NA LONGEVIDADE MASCULINA

Uma Análise dos Benefícios Comprovados pela Ciência Sobre os Relacionamentos Saudáveis.


Nós finais de Fevereiro de 2025, vinculamos uma matéria que retratava sobre Reflexões de um Fenômeno Social: Predominância de Lares Chefiados por Viúvas - A Ausência Masculina em Algumas Comunidades Moçambicanas. Algo que assustadoramente choca com presta atenção à coincidência de haver muitas mulheres, aparentemente independentes, cuidando de lares com filhos e casa própria. Porém, sabesse que os homens têm preconceitos e missões que a humanidade propôs: "prover para..." e nesse quesito muitos vão atrás das condições e podem até partir cedo que os quem se compromete a cuidar. 

Pois, é. Já desta vez, através de pesquisas globalizamos o assunto sem no entanto romantizar nem seguir alguma linha ideológica ou promover alguma propaganda e agenda, observamos que numa sociedade em constante transformação, onde as relações interpessoais enfrentam desafios crescentes, a investigação científica continua a revelar uma verdade surpreendente: o casamento, com tudo e tanto do que se diz dele, representa muito mais do que uma união sentimental para os homens. Trata-se, na verdade, de um verdadeiro investimento na saúde, longevidade e bem-estar geral masculino.

 O Panorama científico actual 

Numerosos estudos que cobrem 140 anos têm mostrado que pessoas casadas tendem a viver mais tempo do que as suas contrapartes solteiras. Longe das estórias por exemplo, a popular de que um marido na casa de aluguer vive bem e sem problemas de saúde até se mudar para casa própria e começar a sentir alguns maus bocados. 

Esta constatação da felicidade masculina no casamento, vai mais longe ainda, longe de ser meramente anedótica, encontra-se solidamente fundamentada em investigação rigorosa conduzida por instituições de prestígio mundial.

A Universidade de Harvard, através da sua divisão de Saúde Pública, documenta que bons casamentos promovem saúde e longevidade, enquanto que relações stressantes têm o efeito oposto, especialmente para os homens. Esta diferença de género é crucial para compreender a magnitude dos benefícios matrimoniais.

O que contrária mitos que alegam a excessiva preocupação dos homens no lar, desempenhando o papel de provedores principais, padecerem cedo devido ao preconceito de desgaste e aventuras arriscadas para se firmar como macho. A ciência, que se sustenta através de dados de factos e revisão de pares, obstrui essa alegação e quase que rótula como sendo errónea, apesar de haver pouca percentagem que acreditem que os homens casados são infelizes e morrem cedo. 

 Os números é que falam por si 

A investigação revela dados impressionantes sobre a vantagem matrimonial masculina. Pesquisadores norte-americanos, particularmente, descobriram que o casamento pode aumentar a expectativa de vida dos homens em até 17 anos, representando uma chance 32% menor de morte prematura comparativamente aos solteiros.

Em África ainda temos o básico por descobrir e resolver, daí que não há dados sobre esse facto. Por exemplo: descutimos se tractor não pode transportar passageiros, etc, coisas assim. Então, os nossos cientistas estão abalados se defendem o Povo ou o Dirigente na cena politica. Agora, se no casamento homens vivem mais, é um assunto para os próximos 500 anos. 

No domínio financeiro, os estudos demonstram que homens casados ganham de 10 a 40% mais dinheiro do que os homens solteiros. Este "prémio do casamento" reflecte não apenas maior estabilidade profissional, mas também um padrão de comportamento mais focado em objectivos de longo prazo.

Para um par de humanos em casamento, com algum nível de dignidade e clareza dos seus objectivos como cônjuges, distantes das propeladas fantochisses das redes sociais e industrias midiatica, tanto sendo um provedor ou os dois, os ganhos em relação aos solteiros são mais valiosos e significativos em termos de propósito e valores fundamentais. Dificilmente se escondem os benefícios vividos por eles. 

 Mecanismos de Protecção Múltipla

 Saúde Mental e Emocional

Os benefícios estendem-se significativamente à saúde mental. Casais felizes têm maior tendência à longevidade e a não desenvolver problemas relacionados à saúde mental quando comparados aos solteiros. A investigação documenta taxas substancialmente reduzidas de depressão, ansiedade e comportamentos suicidas entre homens casados.

Protecção Cardiovascular e Física 

Estudos mostram que o casamento pode reduzir o risco de depressão, diminuir a inflamação e está até associado a uma vida mais longa. Esta protecção cardiovascular resulta de múltiplos factores: menor stress crónico, hábitos alimentares mais regulares e monitorizados, e redução de comportamentos de risco. 

É aqui onde um dos requisitos da felicidade no lar, é uma boa mãe na e de cozinha, mesmo que haja possibilidades de tercerizar o serviço, mas sempre é verificado pela patroa antes de servido a mesa. 

Envelhecimento Bem-sucedido

Particularmente revelador é o facto de que homens casados têm quatro vezes mais hipóteses de experimentar um "envelhecimento bem-sucedido" do que os seus colegas solteiros. Este conceito engloba não apenas longevidade, mas qualidade de vida, autonomia e bem-estar na terceira idade.

A Especificidade Masculina dos Benefícios

A investigação é consistente em demonstrar que os efeitos de género são significativos, com homens demonstrando maior benefício de saúde do que mulheres. Esta assimetria sugere que os homens podem estar biologicamente mais predispostos a beneficiar do apoio social estruturado que o casamento proporciona.

Dados recentes indicam que o casamento não ofereceu nenhum benefício de envelhecimento para as mulheres. Na verdade, as mulheres solteiras tinham duas vezes mais probabilidade de envelhecer de forma ideal, sugerindo diferentes necessidades e mecanismos de suporte entre géneros.

Limitações e Considerações Críticas

É crucial reconhecer que nem todos os casamentos produzem estes benefícios. Relações caracterizadas por conflito crónico, violência doméstica ou incompatibilidade fundamental podem, na verdade, prejudicar a saúde masculina. O factor determinante não é simplesmente o estado civil, mas a qualidade da relação matrimonial.

Adicionalmente, existe o conceito de "efeito de selecção": homens que se casam podem já possuir características que os predispõem à longevidade e sucesso, incluindo maior estabilidade emocional, melhores hábitos de saúde, ou maior capacidade de manutenção de relações interpessoais.

Implicações Sociológicas e Políticas Públicas

Estes dados têm implicações profundas para políticas de saúde pública. Programas que fortalecem relações matrimoniais, oferecem aconselhamento conjugal acessível, e promovem literacia emocional podem representar investimentos significativos na saúde populacional masculina.

Paralelamente, é essencial evitar interpretações simplistas que pressionem homens a casar-se independentemente da qualidade da relação. O objectivo deve ser promover relações saudáveis e satisfatórias, sejam elas matrimoniais ou não.

Conclusão

A evidência científica é inequívoca: para muitos homens, o casamento representa um factor protectivo poderoso contra uma variedade de riscos de saúde física e mental. Os benefícios documentados – desde redução da mortalidade e depressão até aumento de rendimento e bem-estar geral – sugerem que relações matrimoniais saudáveis constituem um dos investimentos mais valiosos que um homem pode fazer na sua própria longevidade e qualidade de vida.

Todavia, é fundamental compreender que o casamento, por si só, não é uma panaceia. A chave reside na qualidade, não na quantidade de compromisso. Um casamento feliz e saudável pode, efectivamente, ser o segredo de uma vida mais longa e plena para muitos homens. Um casamento infeliz, pelo contrário, pode ser exactamente o oposto.

A mensagem final é clara: investir em relações saudáveis – matrimoniais ou não – deve ser uma prioridade de saúde pública, especialmente considerando os benefícios documentados para a população masculina. A ciência confirma o que a intuição há muito sugere: somos seres fundamentalmente sociais, e a qualidade das nossas relações mais íntimas determina, em grande medida, a qualidade e duração das nossas vidas.

Fontes consultadas em duas semanas

- Harvard Health Publishing;
- RAND Corporation;
- Universidade College de Londres;
- The American Journal of Epidemiology;
- Múltiplos estudos longitudinais publicados em revistas científicas de referência.
Relações saudáveis e satisfatórias

NB: esta publicação não está ao serviço de nenhuma agenda ou propaganda, nem se vincula a nenhuma ideologia sobre a matéria. É apenas um artigo de opinião e reflexão. 


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