Entenda: Como é que o governo firmou a exclusão digital ao seu povo.

Entenda: Como é que o governo da, firmou a exclusão digital ao seu povo.

Primeiro, a nova medida para justificar o resgate de um SUPOSTO colapso da indústria de telefonia móvel, que deu na desastrosa decisão de ajuste ou subida absurda da tarifa de Internet em Moçambique, o governo de Moçambique através do INCM, chegou a conclusão que só são estudantes com necessidades extremas de uso de Internet cidadãos entre os 16 à 25 anos. Fora disso, considerasse autossustantevel.

Segundo, o acesso à informação à população estava exagerado, e como medida o regulador teve que intervir. Pois ter um povo desinformado e retardado é o plano. Quer dizer, depois de estagnar o sistema nacional de educação, para completar a dosage, deviam cortar o meio que pelo qual o povo contornava, como alternativa, para dar o que o governo sempre negou ao seu povo: formação e informação de qualidade e globalização livre.

Terceiro, são poucos os dirigentes em Moçambique tem a mínima sensibilidade para com o seu povo ou comprometidos com a integridade, justiça e honestidade. Por isso que, não quiseram se importar com a evolução do mundo, daí a necessidade de redução das tarifas de Internet e a sua disponibilização gratuita para acomodar e compensar a rápido evolução das ciências e tecnologias. 

Ora vejamos, com a proliferação dos smartphone e actualizações recorrentes com enfoque para a melhoria dos aparelhos, hoje em dia, um simples celular ligado a dados, exige mais Internet para várias tarefas em standby. 

Quer actualização dos aplicativos, actualização das previsões de tempo, opções e alternativas de compra de produtos, preços de hotéis, localização de instâncias turísticas e outros serviços, direções para vários destinos de interesse, informação sobre produtos bens e serviços, etc. Com a Internet ligada é o mundo num instante. É o desenvolvimento desenfreado longe dos padrões nunca antes vistos e estudados nas escolas formais e o governo opõe-se a isso. 

Quarto, com as altas taxas das tarifas morrem muitos negócios de subsistência da população moçambicana. Uma vez que, as redes sociais não usam co.mz. Os camponeses aproveitavam com as promoções dos serviços de Internet que as operadoras generosamente ofereciam para expor ao mundo os seus esforços, no qual eram valorizados o que o governo de Moçambique politiza e dificulta. 

Os artistas já haviam recuado bater portas fechadas a sete chaves e tentar contactar dirigentes cego, surdos e insensíveis à arte e o resto da criatividade. Optaram em negociar com outros povos através da janela da Internet com o mundo. Assim como é que fica os que sobreviviam e viviam de lives? Suicídio total. O governo está matar o país. 

Quinto, para compensar a tal SUPOSTA PERDA, seria bem simples e prático, adoptar medidas que os outros governos fazem. Como é que o governo de Moçambique não consegue aprender dos outros coisas que eles fazem para beneficiar a população e só sabe prejudicar em benefício de um grupo restrito! Os outros negociam com as Bigtecs para compensarem com Internet gratuita ao seu povo. 

Os tais tigres asiáticos, um dos principais mecanismos foi criar condições que os subúrbios e zonas recondidas dos seus países tivessem acesso Internet e daí se preocuparam com políticas de retenção tributária das trocas comerciais surgidas dessa interacção. Ou buscamos transformar Moçambique numa isolada Coreia do Norte? Se é a intenção há que pegar o INCM e seu governo da Frelimo para um exame psicológico pois a vossa saúde mental não está em perfeitas condições. 

Sexto, verão nos próximos dias a queda de produtividade em todos sectores de actividade. Porque com os dados ilimitados muitos funcionários usavam seus recursos para agilizar e flexibilizar alguns processos pontuais das suas instituições e empresas. Agora com elevado custo de Internet, a despesa será deliberadamente do Estado subsidiar. 

Aliás, até a comunicação em operações da luta contra insurgentes e outros males deste país, como o combate aos raptos e corrupção, tinham alternativa subtil com o uso da Internet. Agora será difícil as teleconferencias nas instituições do Estado em que os chefes pediam que os funcionários activassem com uma recarga de 10 Mtn e ter 1Gigabyte para conversarem sobre trabalho. Mataram a interacção em Moçambique. 

Sétimo, será bem feito ao povo moçambicano, pelo menos através desta, se não aprenderem que a paciência tem limites e que precisam se unir aos que sempre exaltaram melhorias ao invés de serem obrigados a ver a generosidade dos mafiosos, com manipulações e enganos baldios de encenação de boa governação agora vão sentir de verdade o que é ser mal representado e dirigido. Esta é a prova inequívoca da má governação e a pior governação que qualquer imperialista deseja à um povo cego como o nosso. 

Bem lá no fundo nós ainda achamos que essa ideia de elevar o custo de comunicação não é de moçambicanos. É mesmo daqueles que mandam aos dirigentes moçambicanos como os asiáticos , americanos, europeus e extraterrestres. Nem são de Deus nem de bem os dirigentes e moçambicanos a favor dessa subida de Chamadas, SMS e Internet. 

Repetimos de alta voz: NEGÓCIOS VÃO FECHAR E HAVERÁ FOME POR ISSO. Olhem que a volta, fora da subida dos combustíveis e energia ou corrente eléctrica de forma despercebida como os preços dos produtos e serviços da primeira necessidade subiram? Agora coma subida da comunicação o metical passa a perder mais valor na prática. Pois o 100 meticais já não serve para nada muito menos o 1 metical. Isso é matar Moçambique ao rubro. 

A medida de que os sites com co.mz serão gratuitos é uma furada. Pois os celulares diariamente fazem backups nas nuvens e esse processo requer sites e serviços que estão fora do co.mz. O governo deve cobrar as Bigtecs que saem a ganhar por pôr a população moçambicana e o governo como produto nas suas redes. Caso contrário é estar contra o bem-estar colectivo e comum deste povo que já jaz pela incompetência, arrogância, orgulho inútil e burrice dos seus dirigentes em vários sectores chaves de desenvolvimento e evolução deste país. 

Por último, todo aquele que está a favor e apoiou directo ou indirectamente a prossecução dessas medidas absurdas, considerasse um lesapatria e antipateiota. Pois, a pátria não é feita só de pessoas abastadas e ricas, privilegiadas e bem posicionadas no Maputo, existem os necessitados de Gaza até nas fronteiras delimitadas pelo Oceano Índico, rio Rovuma, lago Niassa, Malawi, Zâmbia, Zimbabwe, Africa do Sul e nos arquipélagos e ilhas. Há pessoas e são moçambicanas que sobrevivem abaixo de $1. 

Pedimos encarecidamente, que devolvam os preços praticados pela Movitel e Vodacom, anteriormente. O resto devem se ajustar a realidade da população moçambicana e não aos que vivem bem através de roubos, desvios ilícitos e tráficos encobertados pelas suas funções e cargos ou influência Governamental. O país tem quase 35 milhões de habitantes honestos e calmos. Sejam do bem e ajudem Moçambique a crescer.

Por: Evaristo Pereira dos Santos
eva301023@gmail.com

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