Uma Espécie de Exigência à Transparência dos Candidatos Presidenciais, Governamentais e aos Assentos na AR
À medida que os dias correm e nos aproximamos das eleições de 9 de outubro de 2024, é imperativo que reflitamos, o que um cidadão no Facebook manifestou, Adriano Basílio Dinala, profundamente sobre o estado da nossa democracia e o futuro que desejamos para Moçambique.
E isso não devia ou não deve passar Desapercebido. Esta reflexão crítica não se dirige apenas a um partido ou candidato específico, mas a todos aqueles que aspiram liderar nosso país, seja a nível nacional ou provincial.
O cerne da questão que se coloca hoje vai além da retórica política habitual. Trata-se de uma chamada à acção para uma verdadeira transparência e prestação de contas por parte de todos os candidatos, independentemente de sua afiliação partidária.
É chegado o momento de exigirmos, como cidadãos conscientes e engajados, que todos os candidatos à presidência, ao governo das províncias e à Assembleia da República e Provincial apresentem, de forma clara e inequívoca:
1. Uma declaração detalhada de seu patrimônio pessoal e familiar.
2. Um inventário completo de bens móveis e imóveis.
3. Informações sobre suas contas bancárias, tanto em Moçambique quanto no exterior.
4. Uma declaração de capital total.
5. Detalhes sobre quaisquer negócios ou empresas de propriedade de seus familiares directos.
6. Um registro de propriedades imobiliárias no país e no exterior.
Esta exigência não é um ataque pessoal, mas sim um passo crucial para estabelecer um novo padrão de integridade na política moçambicana. É uma oportunidade para que os candidatos demonstrem seu compromisso genuíno com a luta contra a corrupção, não apenas por meio de palavras, mas de acções concretas.
Como sociedade civil, temos a responsabilidade de ser mais do que meros espectadores neste processo eleitoral. Devemos nos tornar activos influenciadores e defensores de uma política mais transparente e ética.
Não podemos mais nos contentar com promessas vazias ou slogans populistas como "o meu povo é o meu patrão," ou ora" eu vou chorar com o povo", "povo no poder", , etc, enquanto as famílias dos políticos continuam a enriquecer às custas do erário público.
A defesa dos direitos humanos e da dignidade de todos os moçambicanos está intrinsecamente ligada a esta luta por transparência e accountability. Não podemos falar em direitos humanos sem abordar a corrupção sistêmica que drena recursos vitais de áreas cruciais como saúde, educação e desenvolvimento econômico.
Portanto, convocamos todos os candidatos a demonstrarem sua integridade e compromisso com o povo moçambicano através desta declaração pública de bens e interesses. Ao mesmo tempo, exortamos todos os cidadãos a se envolverem activamente neste processo, questionando, exigindo respostas e, acima de tudo, fazendo escolhas informadas no dia da eleição.
O futuro de Moçambique depende da nossa capacidade de elevar o nível do discurso político e de exigir um novo padrão de liderança ética e responsável. Que estas eleições marquem o início de uma nova era de transparência e prestação de contas na política moçambicana.
É de louvar sua ideia camarada e tbem quero te fazer lembrar não há ninguém que vai a ponta vermelha sem que seja conhecido quem é o que tem,o nosso problema é não havendo eleições não reagimos pork que.??????
ResponderEliminarHá uma fábula antiga que diz que quando percegues uma galinha,não deixa esperar de o decepar pork essa galinha pode te fugir.
ResponderEliminarTemos muitos instrumentos que assiste o presidente da República,mas só funcionam no tempo da campanha durante os mandato só servem para cobrar para não falar nada.
ResponderEliminarEsses da integridade pública
ResponderEliminarÉ triste superar está situação nem sei o que está acontecendo.
ResponderEliminarUma iniciativa aplausivel, na verdade, essas ideias não são de hoje. Nos países a 1000 anos distante de nós já são emplementados. Precisamos desenvolver ideias de como por isso a funcionar.
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