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CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS

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Lição para África ou Ilusão de Controlos Cultural?  A China apertou a regulação sobre micro-dramas que romantizam relações entre CEOs milionários e mulheres pobres. O objectivo oficial é conter o materialismo, a hipergamia e as expectativas irreais criadas entre jovens, sobretudo raparigas, que passam a ver o casamento com um homem rico como via principal de ascensão social. Estas narrativas — populares também nos K-dramas — difundem a figura do “homem poderoso que salva a mulher humilde”, um enredo sedutor, mas profundamente enganador. Para Pequim, trata-se de uma ameaça ideológica aos valores de esforço individual, ambição profissional e independência económica. África: o mesmo sonho, outras raízes Em África, o fenómeno não é novo. Novelas brasileiras, mexicanas e turcas moldaram durante décadas imaginários românticos em países como Moçambique , Angola e Nigéria. Hoje, os K-dramas ocupam esse espaço, amplificados por plataformas digitais . O problema é que estas histórias r...

A TELEVISÃO E SUA RESPONSABILIDADE PARA COM O POVO MOÇAMBICANO


 A lavagem cerebral da TV

O que muita gente não sabe é que a televisão tem um enorme poder de influenciar as mentes dos telespectadores, especialmente aqueles com menos acesso à educação formal. Infelizmente, muitos canais abusam desse poder e transmitem conteúdos de baixa qualidade que apenas servem para entreter e desinformar, sem acrescentar em conhecimento. 

Isso é ainda mais preocupante em Moçambique, onde a taxa de analfabetismo é de quase 50%. Milhões de moçambicanos dependem da televisão como fonte primária de informação. 

Portanto, os canais televisivos têm uma responsabilidade social de transmitir conteúdos que realmente eduquem e esclareçam o público. Não apenas um passatempo corriqueiro. 

Apenas alguns poucos canais moçambicanos parecem comprometidos com essa missão. A maioria insiste em novelas baratas, reality shows sensacionalistas e programas de auditório vazios, como é o caso de propagandas das fúteis realizações do governo ou o negócio da fé de algumas religiões. 

Certamente, é uma autêntica lavagem cerebral que só serve para distrair e desinformar ainda mais a população.

Urge que haja uma mudança de mentalidade nas emissoras moçambicanas. Elas precisam entender seu papel crucial na formação de opinião e educação da nação.

A televisão pode e deve ser uma força positiva para o desenvolvimento do país. Chega de lixo televisivo, o povo moçambicano merece mais.

O Verbalyzador®


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