O que é que os países africanos deviam aprender do Reino de Bahrain?

Cinco lições que os países africanos deviam aprender do Reino de Bahrain.

Bahreïn, Manama AlJuffair

ب: Paulino Intepo

No início da segunda semana de Janeiro de 2023, depois de ter me sentindo azarado por perder o bilhete de identidade, passaporte, o cartão de vacina de Covid19 e algum valor, tive a oportunidade ímpar de visitar o Reino de Bahrain, vindo de Moçambique (minha terra natal).

Estava ansioso em conhecer e vivenciar algumas curiosidades que então ouvia à respeito de países árabes como o Bahrain. Assim em contacto com algumas entidades ao benefício da sorte e bênção que tive, retirei estas cinco lições que, como africanos, devíamos capitalizar. Mas infelizmente, a educação continua sendo a base de tudo, ainda.

Ouvi e mostraram-me muita coisa em tão pouco tempo. Mas resumi nestas cinco apenas. Realmente tem muitas coisas que os países africanos poderiam aprender. Aqui estão algumas sugestões:

1. Desenvolvimento econômico:

O Bahrain tem uma economia diversificada e em crescimento, no verdadeiro sentido de crescimento económico, sem politiquices e discursos vazios. Crescimento económico de verdade e visível,  o qual deduz-se sendo a medida do aumento do tamanho da economia de um país ao longo do tempo.

Que é geralmente medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), que é o valor total de todos os bens e serviços produzidos dentro das fronteiras de um país em um determinado período de tempo, geralmente um ano. 

Nisso, os países africanos poderiam aprender com as estratégias do Bahrain para promover o seu crescimento econômico.

2. Fortalecimento do setor financeiro: 

O Reino de Bahrain tem uma indústria financeira forte e um setor de serviços em expansão. Com isso, os países africanos poderiam aprender como fortalecer e desenvolver seus próprios setores financeiros, sem emendar ou reeditar as fórmulas elaboradas com má intenção à partr de econometristas da Wallstreet.

3. Promoção do comércio: 

Como se pode notar, Bahrain é um país localizado no Oriente Médio, e sua economia é baseada principalmente no comércio, finanças e turismo. A promoção do comércio em Bahrain é uma prioridade para o governo, e existem várias iniciativas em curso para fomentar o comércio interno e internacional. 

Isso inclui a criação de um ambiente de negócios favorável, a promoção de produtos e serviços nacionais no exterior, e o apoio ao comércio entre empresas nacionais e internacionais. Além disso, o país tem acordos comerciais com vários outros países e participa de várias organizações internacionais de comércio, como a World Trade Organization (WTO). 

Assim caracteriza-se o reino, como um importante centro de comércio e transporte, no qual soube e está sabendo bem explorar ao benefício da sua localização geográfica e os países africanos poderiam aprender com as estratégias do Bahrain para promover o comércio e atrair investimentos estrangeiros.

4. Fortalecimento da educação e da saúde: 

Enquanto escrevia este artigo O sector da saúde, representado pelo Ministério da Saúde, era anunciado como vencedor do Prémio de Melhor Projecto do Governo Árabe para desenvolver o sector da saúde através do projecto "telemedicina e terapia" que foi implementado pelo Ministério da Saúde, através dos centros de cuidados de saúde primários. 

Pois que na realidade o Reino de Bahrein, tem um alto nível de desenvolvimento humano e é um dos países mais avançados da região do Golfo Pérsico em termos de educação, saúde e bem-estar.

Os países africanos poderiam aprender com as políticas e práticas do Bahrain para fortalecer esses setores em suas próprias economias.

5. Promoção da sustentabilidade: 

O Bahrain tem uma série de iniciativas para promover a sustentabilidade ambiental e econômica, e os países africanos poderiam aprender com as estratégias do Bahrain para implementar práticas sustentáveis em suas próprias economias, sem que necessariamente, fizessem dos fomentos das iniciativas agendas de propagandas para as campanhas eleitorais ou para agradar os agiotas do Vale do Silício ou do Ocidente. 

Criar e acolher iniciativas que visam o desenvolvimento da sua terra natal, do seu município, província e país, não precisa que seja um Bill Gate a vir pensar para o seu bem estar e nem precisa que seja ameaçado para fazer o que é de dever como nativo, dono da terra. Implementar projectos sustentáveis com recursos que bem estão de baixo dos nossos pés.

Em suma, não é com uma varinha mágica que eles alcançaram isso tudo e mais realizações que não pode captar ou não posso revelar pelo carácter de trabalho e para pura e simplesmente não ferir a "sensibilidade" dos nosso dirigentes africanos, que democraticamente às aceitamos.

Mas fico indignado das lições que "alguns" dirigentes trazem para os seus países africanos, depois de visitarem, estudarem e passarem por territórios como estes. Devíamos ao menos saber apreciar e ter a coragem de experimentar sem pular as etapas, os ensinamentos que estes povos têm para connosco. 

Saudações e espero que esta tenha sido última oportunidade. Pois venho de onde somos 30 milhões de habitantes, que haja oportunidade para outros verem como outros humanos vivem ao vivo. 

ببساطة ممتن لكل شيء حتى الآن!

Próspero 2023

Bahrain, Manama 10 de Janeiro de 2023


Comentários

Enviar um comentário