O Verbalyzador

Em reacção do tema proposto para o Café da Manhã da Rádio Moçambique (RM), na manhã do dia 27 de Abril de 2023, quinta-feira, que procurava saber sobre: qual é o engajamento do jovem no desenvolvimento do país? Enquanto decorriam várias actividades cívicas em todo país, com mais relevância ao arranque do recenseamento eleitoral que já levantava rumores, como o caso da qualidade do cartão, semelhante ao BI e da Carta de Condução. Outra polémica estava em torno das anomalias dos cartões de membros da oposição; sem desprezar as longas filas perpetradas pela falta de domínio dos técnicos envolvidos no recenseamento eleitoral. Questões pouco relevantes para merecer atenção às autoridades para a sua averiguação. Ao invés de ligar, já que o horário comprometia a minha agenda, em relação aos compromissos laborais, resolvi escrever aos estimados leitor de forma sumária, o minha posição diante da questão colocada.

Briston Crontch Às vezes dá vontade de parar de escrever e limitar-se em observar apenas. Mas é nesse simples acto de observação que também nasce e cresce a vontade de escrever, com objectivo de partilhar algum desconforto como este, que passarei a apresentar na tentativa de contribuir para o desenvolvimento de qualquer coisa, arriscando todas chances de não ser bem percebido, sem intenções catastróficas de ferir certas sensibilidade e de natureza pejorativa alguma, afectar a classe dos agentes da lei e ordem ou tentativa de manchar a imagem destes anjos da guarda. Que por sinal, não são todos com comportamentos desviados do ideal, abusivos e obsessivos ao dinheiro vindo de muito sacrifício. É que as atrocidades são tantas que estravasam toda paciência de um ser consciente, até chego a pensar que a lucidez seja o pior veneno de todos estratos possíveis das substâncias tóxicas ao seres vivos, humano especificamente. Isso por que num transporte semi-colectivo, vulgo Chapa, de 15 lu

Homem quebrando painéis solares sob alegação que impedem a queda das chuvas.  Começo esta matéria com saudações ao ex-presidente do Gana, o Jerry Rawlings, em homenagem a um dos seus discursos que diz "...Depois de criar as condições para capacitar as pessoas que são os verdadeiros chefes, você não pode pagar por nada…" e continua por aí em diante. Mas só quis evidenciar o termo "capacitar".  Capacitar é basicamente, informar, é o acto de proporcionar a alguém as habilidades, conhecimentos e recursos necessários para desempenhar uma determinada atividade, tarefa ou função de maneira eficiente e eficaz. Isso pode envolver a realização de treinamentos, cursos, workshops, mentorias ou outras formas de aprendizado e desenvolvimento profissional, quiçá a divulgação de conteúdos em multimédia através da comunicação social.  No caso assente, manifesto a minha tristeza e indignação a estas pessoas que aparecem num vídeo curto, circulando nas redes sociais, dando conta da q

Por: Paulino Intepo Para quem acompanha as noticias ultimamente, na arena internacional, tem ouvido e visto abordagens sobre a desdolarização. Numa busca breve e rápida por informação e esclarecimento sobre qualquer assunto o assunto, tivemos os seguintes dados presentes neste artigo. Claro que foi através de consultas interpessoais e por ferramentas de buscas avulsas por mundo fora. Este tema esta tomando proporções irreversíveis e pela relevância, os líderes liberais e corajosos passaram a levar a sério, assim como suscitou-nos algum interesse em buscar, reflectir e partilhar a visão, profundamente defendida actualmente pelo Prof. Patrick Loch Otieno Lumumb a, como uma das premissas para o desenvolvimento  africano. No entanto, não é um tema novo nos debates, mas uma vontade bem antiga e assustadora, que até levou a queda de alguns lideres africanos, caso do Muammar al-Gaddafi da Líbia, etc. O que é desdolarização? Mesmo vagamente sabendo a respeito, numa pesquisa profunda

LIDERANÇA DAS RAINHAS AFRICANAS: A CONSTRUÇÃO DE REFERÊNCIAS LOCAIS E COESÃO SOCIAL. CASO RAINHA ACIVAANJILA Rainha Acivaanjila V.  TEXTO RESUMO SOBRE A RAINHA ACIVAANJILA INTRODUÇÃO A figura da Rainha Acivaanjila está intrinsecamente ligada ao processo de formação, reinado e sucesso de Estados Pré-Coloniais em Moçambique, caso do Estado Mataaka nos finais do século XIX e princípios do século XX. Trata-se de uma figura exemplo de superação, um icon comunitário, uma referência indomável, que muito inspira a comunidade de Majune a Província de Niassa, actualmente, ao país no seu todo. DE ESCRAVA À RAÍNHA De prisioneira de guerras de razias e de conquistas (escrava), raptada nos territórios do líder tribal Makaanjila, transcendeu à categoria de mulher principal do Mataaka I, transformando-se numa das figuras feminina e símbolo de poder feminino no Niassa, Moçambique, em África e no mundo em geral. A sua história está intrinsecamente ligada ao engrandecimento do Estado Mataaka em te

Ora viva. Pela tamanha insatisfação a volta pode acontecer e desencadear em manifestações sem precedentes sobre vários aspectos em Moçambique. A cada dia que abro as redes sociais, vejo rumores, convocatórias simulando mobilizações como as ditas manifestações "super pacíficas" para os próximos dias. Ao meu ver, uns estão brincando e outros estudando a prontidão que as FDS dispõem para responder certas situações de desordem pública. Outros ainda, se rebatem com a ideia de como se portar no meio disso tudo, feito neutros. Seja como for, com promotores, apoiantes e indiferentes assim como aqueles que querem ver como isso vai acabar, todos concordamos que há turbulências por todas parte. Enquanto procuramos nos recuperar dos efeitos dos Ciclones, da extorsão de alguns funcionários públicos ao povo, da repressão social, da humilhação e falta de tolerância política e religiosa nos bairros, através dos que detém o poder e abusam do mesmo, desespero e incertezas fazem o nosso dia

Como nos referimos nos artigos anteriores, uma revolução nacional pode ser definida como um processo em que uma nação ou um grupo de pessoas se mobilizam para buscar mudanças significativas nas estruturas políticas, econômicas e sociais do país. Existem vantagens e desvantagens em uma revolução nacional, como apresentamos a seguir.

Categoria das revoluções Nota: Distanciamo-nos de qualquer conduta que vise perturbar a ordem pública e perpetre agitação social. Este conteúdo é reservado para fins informativos, sem qualquer interesse politico. Como enfatiza um advogado brasileiro Daniel de Araújo Assis , as revoluções podem ser pacíficas ou violentas, dependendo das circunstâncias e dos métodos empregados pelos envolvidos. E com este mundo democraticamente caótico que somos submetidos, como julgam uns que outros envolvidos na politica, o bem e o mal, já são questões relativas no ponto de vista das narrativas das autoridades ou das entidades investidas do poder e dos que tem poder sobre os indivíduos. No entanto, a forma de manifestar as insatisfações e incoerências dos actores políticos, tem variado de acordo com o nível de “civilização” ou educação de cada povo. E a revolução como evento que embrenha mudanças abruptas, por vezes radicais, não tem ocorrido de forma linear para todos casos. Ela varia de acordo c

Reflexões em torno do 07 de Abril de 2023. Whatsapp image No meio de tantas crises, incertezas em vários aspectos sociais em Moçambique, na África e no mundo, nos deparamos ainda com a questão das mulheres. Ao invés de as demonizar apenas, ainda ousa-se de usá-la como arma de destruição fatal da humanidade e dos países subdesenvolvidos.  Mas antes das pancadarias choverem para alguns azarados, que não puderem oferecer "capulanas" as suas mulheres, permitam-me expressar algo, se não for tarde.  Sem me questionar muito sobre a nossa qualidade de fazer política, a falta de pujança e autonomia ou autoridade e poder sobre o que é nosso, como "tais" soberanos e independentes, conjugado com a falta de postura dos governantes, perante aos aspectos sociais aparentemente universais, que por alguma razão política e de pouca vergonha, os nossos dirigentes nos submetem a aceitar os que sofrem de transtornos mentais, como se fossem normal ao invés de merecem tratamento e esforços

O impacto dos líderes nas revoluções actuais O impacto dos líderes nas revoluções actuais Prontos, como diz um camarada por aí, “amanheceu de propósito", e o dia simplesmente acontece. Ainda em torno do assunto do momento, a revolução, viemos avaliar o impacto do líder na revolução no contexto atual. Estamos basicamente a falar sobre alguém, alguma figura que possa conduzir o decurso das acções revolucionárias.

A tal revolução, o que é ou do que se trata. Distanciamo-nos de qualquer manipulação ou o uso desta informação para fins de incitação a violência e desordem a tranquilidade publica. As nossas intenções são meramente educativas ou educacionais. Repudiamos qualquer tentativa de má interpretação dos nossos conteúdos e da nossa vontade de ajudar em detrimento de contribuir para agitação contra qualquer acção politica. Está em curso em várias redes sociais, meios de comunicação social mais usados ultimamente, uma onda de onde se apela à REVOLUÇÃO. Nesse âmbito, vejo muitos a gritarem por aí e decidirem se aliar a movimentos relacionados com esse evento: REVOLUÇÃO. Inclusive a nós ja fomos convidados a fazer parte de alguns grupos, infelizmente há uma inconveniência (...). Estranhamente, tenho o pressentimento de haver planos para desencadearem-se revoluções dentro das formações políticas existentes. Das mais famosas e influentes nesse caso. Então, notei também o desconhecimento do que

Estratégias para desencadear uma revolução bem sucedida. Alguns pressupostos a ter em conta no âmbito de uma revolução. Do ChatGPT: Estamos no ano 2023, se por alguma condição não às ruas, gritar, escrever dísticos e outras manifestações que me identifiquem como mais um moçambicano agastado e inconsolável com a realidade actual, pelo menos fui buscar algumas dicas para que a luta do povo pelo bem-estar, seja possível. Se for para dar certo, no meio de tanta cobardia e hipocrisia.  Pois desencadear uma revolução bem-sucedida é um processo complexo e desafiador que envolve muitos factores. No entanto, aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a tornar a revolução mais eficaz e os factores, falaremos deles num outro artigo ou basta apenas clicar aqui .

Neste, apontamos apenas 05 factores que podem ser determinantes se os jovens desejarem fazer uma revolução. Além de serem importantes, é imperioso tê-los em mente, uma vez que notabiliza-se por ser uma questão tão complexa e desafiadora. A revolução como uma mudança, no seu planeamento envolve: Educação; Comunicação; Mobilização; Organização; E, paciência. Bom, a abordagem desses factores foi mediante reflexões, consultas e suporte de outros métodos científicos, sem necessariamente observá-los ao pé da letra. Assim foram elaborados com fins educativos, apenas. Este conteúdo, não está destinado a incitar comportamentos categoricamente repudiados no exercício de uma boa cidadania. Pelo contrário, é somente para dar a conhecer sobre aspectos sociais da actualidade. Pelo que nos distanciamos o uso desta, como base malévola para o bem-estar do povo moçambicano, africano e de resto do mundo.