Para Mulher moçambicana

Reflexões em torno do 07 de Abril de 2023.

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No meio de tantas crises, incertezas em vários aspectos sociais em Moçambique, na África e no mundo, nos deparamos ainda com a questão das mulheres. Ao invés de as demonizar apenas, ainda ousa-se de usá-la como arma de destruição fatal da humanidade e dos países subdesenvolvidos. 

Mas antes das pancadarias choverem para alguns azarados, que não puderem oferecer "capulanas" as suas mulheres, permitam-me expressar algo, se não for tarde. 

Sem me questionar muito sobre a nossa qualidade de fazer política, a falta de pujança e autonomia ou autoridade e poder sobre o que é nosso, como "tais" soberanos e independentes, conjugado com a falta de postura dos governantes, perante aos aspectos sociais aparentemente universais, que por alguma razão política e de pouca vergonha, os nossos dirigentes nos submetem a aceitar os que sofrem de transtornos mentais, como se fossem normal ao invés de merecem tratamento e esforços para não se alastrar pelo mundo. Falo da questão de homossexualidade. 

Até onde sei, ferem a nossa Identidade e autoestima, mas quem se importa com valores e princípios dos povos africanos, hoje em dia, além de condenar e sancionar a Uganda pela sua atitude face à essas propagandas ocidental e imperialistas!

É nesse contexto que me dirijo ao povo moçambicano, para saber sobre algumas, pura e simples questões à vocês, os mais emancipados, evoluídos, civilizados, modernos, etc. Está data de 07 de Abril em Moçambique, será extensiva à aqueles que renunciaram o sexo masculino e já se identificam como mulheres?

Ainda nessa linha, incluiremos às que também renunciaram de se ver como mulheres e identificam-se como machos? Merecem ainda votos de qualquer coisa, aquelas que no dia dos pais usufruíram o título da figura paterna, que por alguma razão voluntária ou acidental cuidam dos seus filhos sem ajuda de algum homem?

Nada contra o julgamento tendencioso do nosso poder e sistema judicial, onde a mão política interfere nos actos. Mas a esta data servirá para aquelas que moveram processos contra homens para ganhar quantias monetárias superiores às necessidades para sustentar os tais filhos, desviam e usam para manter o estilo de vida delas e dos seus novos amantes, ao invés do sustento das crianças?

Caso não, gostaria de chamar atenção à reflexão das mobilizações feministas perpetradas pela propaganda ocidental ou seja lá de onde for, que extrapolaram os valores morais e as posições tradicionais reservadas às mulheres na nossa terra, segundo a nossa essência africana. À nossa Identidade genuína que jas em ruínas.

Até onde sei, pela história em África já tivemos rainhas, temos rainhas. Mulheres poderosas e inteligentes. Quem demonizou a figura da mulher na história da humanidade não foram os africanos, que hoje por alguns aliciamentos e manipulação, são forçados a abandonar projectos de desenvolvimento sérios, para atender às propagandas de promoção do género. Caso das Eva's e Pandora's. São contos da autoria deles e tentaram salvar com plágio da "pura Maria". 

Noutro dia eu queria escrever que a Europa já não tem mais, muito a nos ensinar. Caso contrário, eles têm inteiramente a missão exclusiva de nos manipular ou usar o tal ensinamento a favor deles, para ainda produzirmos o seu bem-estar e destruirmo-nos em detrimento de desenvolvermos a nós mesmos. Caso dos econometristas formados por lá, que só nos afundam em dívidas exorbitantes cada vez.

Em causa estão as exigências que os governos têm de cumprir, como meta em empoderar mulheres nos cargos de direcção e chefia, só para satisfazer as políticas imperialistas, que falharam com os tais. É muita celebração sobre as reflexões em torno da valorização de gênero em detrimento de formação intelectual deste, para atender os desafios reais antes das queixas de exclusão e discriminação propaladas nos mídias.

A questão do destacamento feminino, fica manchada neste contexto, quando a mulher de hoje, que se beneficia desta data, recusa-se a desempenhar o derradeiro papel de geradora, criadora e cuidadora do lar, da e3família original e passa a se marginalizar na ilusão dos complexos de cinderela. Rejeitando, todavia, meter a mão na massa sob o mesmo conselho de prover o bem-estar da família, junto com o seu marido (homem) e não preparar-se para aquando faltar sua atenção ou ausência da dependência dele.

Se não for a interferir na ordem e tranquilidade pública, ainda exponho e proponho a mudança de atitude sobre a celebração desta data, que devia ser de carácter inclusivo sem cunho partidário. Porque a ter alguma afeição partidarizada, mancha a imagem e a essência da própria mulher. Visto que ela é a imagem do aconchego, harmonia, ternura, carinho e amor. E não figura e meio de conflitos. Se mesmo as madrinhas de guerra tudo fizeram para dar fim aos conflitos... 

Mas enfim, antes que tome a "coroa dos cornos" popularmente dita, enquanto que "elas é que são do povo", termino por aqui, vou a loja, mesmo assim. Espero que o machismo não tenha e nem veja alguma passagem para tirar proveito das suas barbaridades sobre as mulheres que se impõe, justamente, como guerreiras e preservadoras da divindade e puridade original. Se Deus existe, então pode ser do sexo feminino ou através desta, é sua imagem. 

Abaixo o machismo, a violência doméstica sobre ambos sexos e da luta de protagonismo nos lares, abaixo o sexualismo sensacional, abaixo o assédio e todos outras formas tendenciosas que desviam o foco da formação e promoção justa das verdadeiras mulheres, competentes e valentes por atitudes e virtudes naturais. Abaixo os abusos e usos indevidos da imagem feminina para malevolencias psicopaticas.

E, viva a mulher moçambicana, africana e a de todo mundo, de todas cores e de todas as gerações. Impenentemente, os nossos ancestrais vêem o mundo através dos vossos olhos, como sustanta a Paulina Chiziane. E não deixem esse preguiçosos atrapalharem o vosso lugar. 

Aproveito também esta ocasião para manifestar o meu apoio aos eventos sociais. Sendo que, se houvesse tempo e espaço, além das condições, seria sensato um concurso de moda sem maquilhagem, para vermos uma coisa aí e valorizarmos a beleza interior e exterior da mulher, como a natureza quis! (pode e deve estar acontecendo algures, o país é vasto).

Feliz 07 de Abril de 2023. Que a "capulana" não turve os vossos corações e lares, porque além da beleza e conveniência exterior, vocês têm um coração que é mais precioso das vaidades expostas. A essência sempre é preservada e escondida - valorizem-se! 

Tete, 06 de Abril de 2023.


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