Samito mencionado no discurso do lider da UNITA em Angola
Samito mencionado no discurso do lider da UNITA em Angola.
Não é sobre as circunstâncias em que ele é mencionado que nos debruçamos, mas sim pelo facto do acto que o envolve, o qual farei menção. Cá em Moçambique, o acto começa por um conjunto bem restrito de quadros, que quando viram a sua reputação e dignidade em risco, remeteram logo a sua renúncia.
Houveram muitos, mas conhecidos que quando o partido o qual faziam parte, insistidamente, propôs que tomassem certa postura, eles se recusaram e puseram o seu cargo a disposição. São entidades, que se calhar, tinham muito a perder se não estivessem nos tais cargos.
Mas largaram tudo em protecção da sua dignidade e preservação da sua boa imagem. O que filho de Samora Machel fez, foi apenas tentar desanuviar a sujeira e infalível monobra de salvar o seu partido da previsível queda. O mesmo esforço vimos do edil de Chimoio, que ninguém ousa causar-lhe de quase nada e trás a imagem da Frelimo dos sonhos.
Agora, quem não faz esse esforço são os que insistem em desfecho o qual só cria mais alvoroços. Mulembwe, manifestou seu posicionamento assim como os outros. Don Dinis Sengulane, atasanou o seu homólogo, sinal de distanciamento dos actos ética e moralmente contraditórios à boa convivência, paz e reconciliação, num ambiente democrático.
Tantos outros quadros e entidades públicas vão manifestando à favor sem participar directamente das passeatas e marchas. Enquanto o antigo PR, Joaquim Chissano promete falar sobre o assunto num "fórum próprio". Outro sinal de mau ambiente.
Sobre o Fórum Próprio
Porque reservar as questões de gênero para um "fórum próprio", se pelo nosso entendimento só foram declarações de um jovem e sua família o apoiou, coincidentemente são da mesma formação política? Giram rumores que há grupos distintos dentro do partido com visões diferentes do mesmo problema. E também que a força da oposição, nas passeatas, vem mesmo da frelimo para destronar os actuais poderosos dentro da Frelimo.
Nós dá a entender que quem não interessa aqui nesse jogo, somos nós o povo. Isto é, haverá esclarecimentos e alinhamentos entre acordos e tratos, firmados entre membros do partido no poder e entre o partido no poder com os da oposição. Mas nunca nessa fórmula toda se irá envolver os interesses do povo moçambicano.
O "fórum próprio" seria uma assembleia e que todos devíamos acompanhar abertamente os contornos das discussões, pois, a não ser assim, haverá intimidação, ameaças, etc, como o que aconteceu na vez que o Samito quis entrar na cena como candidato. E de repente, sumiu.
Sessões de resgates
Se Deus quiser, estaremos aqui presente para saber de como será o tratamento das matérias de interesse de todos nós moçambicanos, que dos quais, os nossos interesses (do povo comum) não são relevantes quanto ao poder de um grupo pequeno, que muito tem em detrimento da maioria que nada tem.
Mas se o Conselho Constitucional optar em distanciar-se da pretensão de atribuir a Frelimo os 64 municípios, ao invés de deixar acima de 10 para a Renamo e 1 para o MDM, salvaria os alvoroços, a confiança no sistema eleitoral e no poder judicial, até na imagem do partido Frelimo. Se calhar mais uma vez o Presidente Filipe Jacinto Nyusi seria o campeão em Gestão de Conflitos pós Eleitorais em África, se não no mundo todo.
Ou melhor, recuperaria o que se acha que se perdeu: a popularidade e confiança. Mas se for do jeito como a CNE deixou... Tudo bem, fica claro que a vontade e os interesses do povo nunca foram prioridades nesta governação ou é verdade que os conselheiros é que são maus.
Por outro lado, a campanha de resgate do Venâncio Mondlane, também está sendo feita pelos membros seniores da Frelimo ao mostrarem esses pequenos manifestos de distanciamento do posicionamento da CNE; e, o povo está tentando resgatar a sua notariadade no sentido de mostrar que existimos e estamos atentos, mais informado que antes.
Melhor ainda com as redes sociais que muitas falcatruas são desmascaradas e os dirigentes, alguns, têm tomado providências adequadas, pelo menos na vista do povo. Pois depois de se recuar, por exemplo numa adjudicação mal elaborada, não temos mais acesso aos ajustes que se fazem dos casos.
Por essa via o resto das entidades e instituições podiam seguir o exemplo. Pois, o povo não assiste a TVM e nem acompanha muito a RM, mas sim, está nas redes sociais e não nos grupos desses meios de comunicação. Estam nos fóruns dos maiores denunciantes.
Saudações
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