ENTRE A GLÓRIA DE DEMBÉLÉ E A ASCENSÃO DE LAMINE YAMAL

Uma ponte que liga a luta individual à inspiração colectiva

Enquanto algures no mundo há um povo, que segundo as notas oficiais, possui um território onde se pode ver elefante e a baleia sentada, juntos, no desporto, como facto verídico especialmente no futebol, mais do que um desporto, há uma narrativa viva feita de sonhos, suor e conquistas. 

Que com o qual, o presente pertence a Ousmane Dembélé, o mais recente detentor da Bola de Ouro. Um jogador que, após temporadas de altos e baixos, ressurge no topo do mundo como símbolo de talento, perseverança e maturidade. Seu triunfo é uma lição: as quedas podem ser profundas, mas nada supera a determinação de quem acredita no próprio dom.

Mas enquanto Dembélé colhe os frutos da sua consagração, os olhos do mundo também se voltam para a juventude que se ergue com força imparável: Lamine Yamal, de apenas 18 anos.

Filho de pai marroquino e mãe da Guiné Equatorial, nascido em Espanha, Yamal é mais que um craque em ascensão – é a personificação da mistura cultural que enriquece o futebol moderno. No Barcelona e na seleção espanhola, sua estrela brilha com intensidade rara. Da infância marcada por dificuldades em Rocafonda à glória da Euro 2024 e da La Liga, Yamal demonstra que o talento não escolhe berço: floresce onde há coragem. Algo que as actuais lideranças dos partidos libertadores africanos, deviam aprender a cultivar e olhar no futebol com mais espiritualidade. 

Recordista em estreias precoces, vencedor do Troféu Kopa por duas vezes consecutivas e candidato sério à Bola de Ouro num futuro próximo, Yamal não joga apenas com os pés – joga com identidade. As chuteiras carregando bandeiras de Espanha, Marrocos e Guiné Equatorial simbolizam que o futebol é também pertença, memória e reconhecimento das raízes.

O paralelo entre Dembélé e Yamal revela a beleza do desporto: enquanto um chega ao auge da carreira, outro começa a escrever capítulos que prometem ser lendários. Entre a consagração e a promessa, o futebol ganha novas páginas que unem gerações, culturas e sonhos.

No fim, tanto Dembélé quanto Yamal ensinam que o futebol é uma ponte. Uma ponte que liga a luta individual à inspiração colectiva. E é por isso que, de Paris a Barcelona, de África à Europa, a bola continua a ser mais do que um jogo – é uma herança viva.

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