SEGREDOS MORTAIS DA ESTRADA QUE SE DEVEM LEVAR À SÉRIO
🚨 “O Que Ninguém Te Contou Sobre o Trânsito em Moçambique, Longe de Culpar a Superstição, Apenas”
Além das paragens obrigatórias protagonizadas pelos agentes da lei ordem e fiscais (PRM e INATRO) por várias razões, que dentre as quais, às vezes desnecessárias e que fazem queimar tempo dos condutores que ao tentar compensar o tal tempo perdido, se envolver em acidentes e incidentes desastrosos, como por excesso de velocidade, há outros detalhes cruciais que qualquer um devia observar.
Nas vias públicas ou simplesmente, nas estradas de Moçambique, há verdades escondidas que poucos conhecem, mas que diariamente ceifam vidas e deixam famílias de luto e destroçadas. Não se trata apenas da má condição das vias ou da imprudência visível dos condutores; problemas mecânicos e falta de manutenção das viaturas. há segredos silenciosos, ignorados por muitos, que alimentam o caos rodoviário.
Muitos que se fazem à estrada — uns com cartas de condução compradas, outros habilitados de forma legal, mas mal formados — repetem erros básicos que parecem banais, mas têm consequências fatais.
1. O mito do “só mais um minuto”
Grande parte dos acidentes acontece porque condutores acreditam que correr contra o tempo é normal. Ultrapassagens perigosas, excesso de velocidade em zonas urbanas e desprezo pelos sinais são justificados pela pressa. Mas o “só mais um minuto” já custou vidas que jamais voltam.
2. A ilusão da estrada vazia
Muitos acreditam que, se a estrada está livre, podem relaxar: ligar o telemóvel, beber, ou até conduzir sem cinto. Mas os especialistas alertam: é justamente nas estradas aparentemente tranquilas que ocorrem os acidentes mais graves, porque a confiança cega substitui a atenção.
3. O segredo dos ângulos mortos
Poucos condutores entendem a real dimensão dos pontos cegos. Um camião ou autocarro pode não ver uma motorizada ao lado, e um carro ligeiro pode esmagar um peão por não calcular bem a distância. Ignorar este detalhe técnico é receita para colisões frequentes.
4. A traição da chuva e do pó
Em Moçambique, chuvas fortes e estradas de terra batida escondem armadilhas. O piso molhado aumenta o tempo de travagem, e o pó levanta nuvens que cegam os condutores. Muitos ignoram que nestas condições a velocidade deve ser reduzida drasticamente, não apenas “um pouco”.
5. O perigo do “conduzir de ouvido”
Muitos motoristas habituaram-se a confiar mais nos instintos do que no conhecimento técnico. Ignoram sinais, confiam no “eu conheço esta estrada” e esquecem que basta um pequeno imprevisto — um buraco, uma criança a atravessar, um carro avariado — para transformar a rotina em tragédia.
6. Cartas de condução compradas: bombas-relógio
Um dos segredos mais obscuros das estradas moçambicanas é o mercado negro de cartas de condução. Pessoas sem a mínima noção de regras básicas de trânsito circulam legalmente, munidas de um documento comprado. O resultado? Veículos nas mãos de “condutores” que nunca deviam estar atrás do volante.
🔑 A verdade que poucos querem ouvir
O trânsito em Moçambique não mata apenas por falta de estradas seguras, mas sobretudo por erros humanos — muitos deles evitáveis. Enquanto continuarmos a ignorar estes segredos, os números de acidentes continuarão a subir, deixando a estrada não como um caminho de progresso, mas como um cemitério a céu aberto.
👉 A pergunta é: será que já não é tempo de revelar, ensinar e corrigir estes segredos mortais antes que seja tarde demais?
Pois, urge a necessidade de levar em conta estes e outros segredos, conselhos e advertências, e deixar os defuntos, diabo e feiticeiros descansarem um pouco. Uma vez que, quando se esgotam os motivos de assumir a culpa e chamar à responsabilidade aos constrangedores, corremos impor a culpa aos que não podem falar nem se defender, acusando-os de serem sedentos de sangue do povo moçambicano. Enquanto no fundo é uma negligência colectiva compartilhada entre os condutores, reguladores de trânsito e o governo, respectivamente.
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Muito bom!!
ResponderEliminarAdorei o texto. O escrevente é muito bom em muitos aspectos de comunicação no texto ora partilhado.
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