A ironia dos CAPTCHAs: os humanos se tornaram robôs?

Computador: - Prove que não és um robô. 
Humano: - Não sou um robô! 

Enquanto uns temem que a tecnologia irá usar os homens, como o exposto e representado nos no livros e cinemas, uns olham ainda com optimismo a evolução e o aprimoramento da mesma. Enquanto outros vão tirando sarro nessa coexistência inevitável com as máquinas. 

É só mais uma das reflexões sobre o "quotediano visto de outra forma." É irônico que os computadores, criados pelos humanos, agora estejam desconfiando se os próprios humanos são reais ou não. Mostra como a tecnologia se desenvolveu ao ponto de ter uma certa "consciência" própria.

Até vi a dias uma notícia que dava conta que programaram uma Inteligência Artificial para agir com maldade e não sabem como reverter (😁). Digo, idiotas!

Esta reflexão partiu duma expressão o qual dizia o seguinte: 

"A maior piada da humanidade é que os computadores começaram a pedir aos humanos que provassem que não são robôs." 

Ao dizer estas palavras, subentendesse que frase aponta para a crescente sofisticação da Inteligência Artificial (AI) e seu uso generalizado, a ponto de precisar diferenciar humanos de bots. Revela também uma inversão de papéis interessante. Porém alguns críticos olham isso com certo ceticismo. 

Pois, a necessidade de captchas e outros mecanismos antifraude indica que a tecnologia ainda não consegue discernir perfeitamente entre humanos e máquinas. É uma limitação que destoa da visão muitas vezes distópica de uma IA infalível. Na percepção de alguns, enquanto outros preferem acreditar que é a partir deste mecanismo que começou o treinamento para o desenvolvimento da Inteligência Artificial. No qual nós fomos indirectamente usados em diversas experiências para a criação de algo tão complexo que é a AI. 

Ao passo que de forma optimista, o comentário satiriza as imperfeições e contradições tanto da tecnologia quanto da natureza humana. Lembra que há muito sobre nós mesmos que não compreendemos ou não conseguimos emular artificialmente.  

A frase nos faz reflectir ainda, sobre o que realmente significa ser humano e como preservar nossa humanidade diante dos avanços tecnológicos. Será que seremos nós a precisar provar nossa identidade para as máquinas no futuro ou será ao contrário.

Em todos casos, tal como qualquer droga, apela-se mais prudência no uso da tecnologia e que seja sempre para fazer o bem a humanidade. Ainda que isso implique retardar um pouco os avanços da tecnologia, que não cabem a capacidade mental actual, em gerir as consequências que venham da evolução disso. Aliás, já há indícios e só não vê quem é ignorante, embora letrados ou não. 

Saudações! 

Por: Paulino Intepo.

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