Por uma educação transformadora e motriz

"Por uma educação que nos ajuda a PENSAR e não que nos ensine a OBDECER"

Expunha esse assunto no canal do Whatsapp "O Verbalyzador", quando de repente me convinha a indignação sobre as manobras subversivas de alguns líderes religiosos e alguns donos das mesquitas nos distritos como Palma, Mocimboa da Praia e por aí em diante, no ensino e expansão da repudiada idiologia terrorista em Moçambique ou simplesmente, em Cabo Delgado. 

E por coincidência começou um debate ferveroso no grupo do Whatsapp o Verbalyzador, que me ilucidou sobre alguns fundamentos absurdos que deviam, de certa forma, imediatamente, banidos do Islão em países laicos como o nosso. Trata-se de educação. Tudo quanto está mal nos países pobres com riqueza, a educação faz falta e as manipulações ganham onde a educação é frágil.

Daí que pensei em eternizar o meu voto à educação de qualidade para Moçambique no ano de 2024. Pode ser o ponto de partida, a expansão ou simplesmente o desafio colectivo a envergar de modo que continuemos a lutar por ela. Porque não desenvolver debates onde vamos expor: 

A reflexão crítica sobre o papel transformador que a educação pode ter na formação de indivíduos pensantes e conscientes.

Acredito que discutir essas questões e buscar melhorar nossos sistemas educacionais é fundamental para termos uma sociedade mais justa, democrática e igualitária. É a minha opinião pessoal sobre a tal base sólida para o país nos próximos anos. 

Ao que tudo quanto me parece até então é apostar:

"Por uma educação que nos ajuda a pensar e não que nos ensine a obdecer"

Não consegui pegar o autor da frase, mas acho ser uma daquelas frases que defende uma visão crítica sobre o papel da educação na sociedade. Ela sugere que o sistema educacional não deve ter como objetivo principal formar indivíduos obedientes e passivos, mas sim desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de reflexão dos estudantes. 

Uma educação que prioriza a obediência acaba limitando o potencial criativo e transformador dos alunos, já que os treina para aceitar ideias e valores pré-estabelecidos, sem questioná-los. Pensar por si mesmo requer liberdade intelectual para duvidar, fazer perguntas e buscar respostas originais.

Ao invés de ensinar conteúdos prontos, uma educação reflexiva estimula a curiosidade e o raciocínio dos estudantes. Ela os motiva a construir seu próprio conhecimento, relacionando ideias de maneira lógica e coerente. 

O desenvolvimento do pensamento crítico permite que analisem criticamente a realidade e proponham soluções criativas para problemas complexos. Assim por conseguinte, se o governo ou algum governante tivesse conseguido influenciar esforços a expandir a educação nesses moldes apresentados aos distritos onde assola o terrorismo em Cabo Delgado, talvez as idiologias subversivas a ordem do governo não teria tido espaço e as multinacionais teria a chance de recrutar recursos humanos locais e explodia o desenvolvimento nas regiões de exploração das minas e outros recursos. 

Portanto, voltando a frase, ela defende uma educação que libere o potencial intelectual dos alunos, que forme cidadãos conscientes e participativos, capazes de actuar para transformar a si mesmos e à sociedade de maneira positiva. 

Trata-se duma educação emancipadora, não domesticadora. Que nos ensine a nadar, e não apenas a boiar, para usar uma metáfora de Paulo Freire.

Saudações! 

Por: Lino Isabel Mucuebo

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