A concupisciência de um homem mau.

"Um homem mau queimará sua própria nação para governar sobre as cinzas." 

Não pude identificar o autor desta frase, mas ela me lembrou algo que acho interessante partilhar. Ainda que não prefire não endossar ou expandir pensamentos que promovem violência ou maldade. Porém sou também sensível e intolerante à má gestão ou má governação que atentem o bem-estar, o desenvolvimento e o progresso do país, enfim. 

Votei na presente frase para comentar em torno, pois ao se dizer que "um homem mau queimará sua própria nação para governar sobre as cinzas", sinto como sendo um aviso sombrio sobre os perigos da ambição desmedida e da tirania contida nas nossas desastrosas lideranças e chefias ou dirigentes a vários níveis e sectores, que não passam mais que uma expressão de vilania. 

Assim como observo ela como se tratasse de um lembrete para que valorizemos a liberdade, a justiça e a paz, e para que lutemos contra aqueles que desejam destruir tudo o que nos é caro e valioso por sua arrogância e burrice. Aliás, antes, meus pêsames ao povo da Namíbia, pela perda do seu presidente e África toda pelo desaparecimento do filósofo. 

Continuando, esse pensamento sugere que um indivíduo malévolo está disposto a destruir sua própria nação para alcançar o poder absoluto em meio às ruínas resultantes. Há muita coisa indo mal e por certas manias parece que ninguém quer se dar conta e responsabilidade para concertar, devido a ambição desmedida dos atrevidos que nos querem conduzir ou estar na frente dos destinos do país. Explico a seguir seis pontos das lições que essa frase aspira para a nossa realidade. 


1º. A ambição desenfreada

Um homem mau, consumido por ambição desmedida, coloca o seu desejo de poder acima de tudo, inclusive do bem-estar da própria nação que ele ambiciona governar. Ele é cego pelas suas ambições egoístas e não hesita em sacrificar o bem-estar do seu povo e da sua terra para alcançar os seus objetivos.


2º. A tirania cruel

Para alcançar o poder, um homem mau é capaz de recorrer a métodos cruéis e tirânicos. Ele oprime o seu povo, silencia qualquer oposição e usa a violência para se manter no poder. A nação, sob o seu domínio, torna-se um lugar de medo e sofrimento. 

Pode até usar qual recurso de opressão desde as Forças Armadas até as Forças Polícias, enquanto o partido funciona como uma máquina de produção de manipulações para justificar e entreter os desinformados e entre outros covardes à serventia da corja. 


3º. Destruição e devastação

A busca pelo poder absoluto por parte de um homem mau pode levar à destruição e devastação da própria nação. Ele pode iniciar guerras, destruir infraestruturas e causar sofrimento incalculável ao seu povo. A nação, outrora próspera e vibrante, é reduzida a cinzas pela sua tirania.

Aliás, mesmo nas infraestruturas vitais e motriz para o desenvolvimento ele não aposta enquanto se degradam. Pelo contrário, potencializa infraestruturas de opressão e as que vela pela intimidação dos indefesos e submissos. 

Estrada N01. Cortesia Lázaro Mabanda

Além de infra-estruturas, este tipo de pessoas, até não se interessam pelo básico da estrutura social e muito menos pela qualidade da educação. Não é por acaso que são apologistas a práticas que mantenham o povo embrutecido e desinformado, longe de qualquer luz que desperte a consciência para uma cidadania activa e atenta. 


4º. Um legado de dor e sofrimento

O legado de um homem mau que queima sua própria nação para governar sobre as cinzas, caracteriza-se por ser uma governação de dor e sofrimento, se não até de desespero. A nação levará décadas, senão séculos, para se recuperar dos danos causados pela sua tirania. 

Caso haja um resgate com sucesso, como é o caso do Níger, Mali, Borquina Faso, etc. O povo, traumatizado e marcado pela experiência, terá que lidar com as cicatrizes físicas e emocionais da sua crueldade.


5º. Um aviso para as futuras gerações

A história deste cenário serve como um aviso para as futuras gerações. É um lembrete dos perigos da ambição desenfreada e da tirania. É um chamado à acção para que todos se levantem contra a opressão e defendam a justiça e a liberdade.


6º. Exemplos históricos

Ao longo da história, encontramos diversos exemplos de homens maus que incendiaram suas próprias nações para governar sobre as cinzas. Adolf Hitler, Joseph Stalin, Mao Zedong e Pol Pot são apenas alguns exemplos de líderes que causaram imenso sofrimento e destruição aos seus países em busca do poder absoluto.


Conclusão

Prontos, em todo o caso, se alguma situação te parece familiar, pode ser pura coincidência. Pois esta frase aparece sob comentário de uma reação de um cidadão norte americano, nesta semana. Sendo assim, a ideia de um homem mau que queima sua própria nação para governar sobre as cinzas é um retrato sombrio, mas real, da ambição desmedida e da tirania acompanhada de pouca inteligência e completa ausência da sabedoria. 

É um lembrete dos perigos que a humanidade enfrenta quando o poder cai nas mãos de pessoas erradas. É um chamado à vigilância e à acção para que possamos construir um futuro melhor, onde a justiça, a liberdade e o bem-estar de todos sejam prioridades.


Por: Lino Isabel Mucuebo Tebulo


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