O Analfabetismo Político e a Disciplina Partidária Minam o Engajamento Juvenil em Moçambique.
Um dos factores que deturpa o engajamento juvenil na vida política em Moçambique e travam todas hipóteses de desenvolvimento retumbante do país são: Analfabetismo Político e Disciplina Partidária. Este dois factores são preponderantes a serem discutidos para serem urgentemente ultrapassados.
Obstáculos Ocultos no Engajamento Juvenil em Moçambique: Analfabetismo Político e Disciplina Partidária.
Nesta publicação pretendemos de forma breve e didática trazer a reflexão sobre a questão actual, para abordar com mais detalhes o significado de analfabetismo político e disciplina partidária, bem como, como esses factores impactam o engajamento juvenil na política de Moçambique.
Isso porque há muitos jovens com idade e energia para contribuir pelo país na luta pelo bem-estar e defesa dos interesses comuns em detrimento dos interesses pessoais, mas preferem manter-se inertes, além de dominados por medo, às vezes é por não saber como se encaixar na vida política como cidadãos moçambicano, evitando de todas formas deixar o poder com os tolos. Nisso a necessidade de sabermos o impacto destes dois factores, como eles contribuem negativamente num ambiente político e prático.
Analfabetismo Político
Nesse caso, o analfabetismo político refere-se à falta de conhecimento e compreensão dos jovens em relação aos processos, estruturas e dinâmicas que compõem o sistema político de um país.
Isso inclui desde o entendimento básico das instituições governamentais, partidos políticos e mecanismos de tomada de decisão, até a capacidade de analisar criticamente as propostas, programas e acções dos líderes políticos.
Sem esse arcabouço de conhecimento político, os jovens moçambicanos enfrentam dificuldades em participar de maneira activa, livre e autónoma e informada na vida política do país.
Eles acabam se sentindo alienados dos processos que afectam directamente suas vidas, limitando sua capacidade de influenciar as decisões que moldam o futuro de suas comunidades e da nação.
Disciplina Partidária
Por outro lado, a disciplina partidária rígida imposta sobre a juventude também constitui um obstáculo significativo. Nesse contexto, os jovens são pressionados a seguir cegamente as diretrizes de seus partidos políticos, mesmo quando essas diretrizes não reflectem suas próprias convicções ou propostas inovadoras.
Essa imposição de conformidade tolhe a liberdade de pensamento crítico e a capacidade de questionar e desafiar as estruturas existentes. Por isso até jovens como Samito e VM7 quando aparecem com ideias impensáveis nas suas formações políticas assustam toda conjuntura política nacional.
Pois, estes parecem estar fora da caixa dos seus partidos. Tal como tantos outros que preferem não se aliar aos partidos e gastar dados móveis a assistir pornografias enquanto um bando de velhos caducos endividam toda esperança das futuras gerações.
Por outro lado, vemos que os jovens, aliados a qualquer partido, ao serem constrangidos a aderir a uma disciplina partidária estreita, os jovens são privados da oportunidade de desenvolver e expressar suas próprias visões para o país. Isso acaba por minar o potencial transformador que a juventude poderia trazer para a política nacional, uma vez que suas ideias e aspirações ficam subordinadas aos interesses dos partidos.
Reflexão sobre o impacto dos dois factores
A combinação do analfabetismo político e da disciplina partidária rígida cria um cenário desafiador para o engajamento juvenil na vida política de Moçambique e para que este país seja uma das melhores e maiores nações no mundo.
Assim sendo, sem acesso a uma educação política sólida e sem a liberdade de questionar e influenciar os rumos do país, os jovens ficam relegados a um papel passivo, em vez de se tornarem agentes activos de mudança.
As várias artimanhas deliberações das conclusões colegiais ditatoriais definidas em sessões seniores dos partidos conjugados com pouco ou nenhum domínio sobre o funcionamento das instituições do Estado, fazem com que coloquem milhões de jovens moçambicanos na situação de excluídos, inválidos e inúteis nos destinos deste país.
Esse aspecto excludente periga o progresso de certa forma. E é triste ver a juventude resignada das várias actividades ligadas à formação pessoal com compromissos nacionais, uma vez que eles não se sentem mais parte deste país, mas sim parte da massa inútil que só deve obediência e submissão aos mais velhos, nunca antes seus conselheiros e mentores.
Pois era suposto que os velhos deixassem os jovens como protagonistas e eles ficassem na posição pedagógica a cuidar do que saísse fora dos interesses nacionais e não como a situação hoje se apresenta à situação do país. Mas prontos (...)
Conclusão
Para que Moçambique alcance um desenvolvimento retumbante, é essencial investir na alfabetização política dos jovens e fomentar uma cultura de pensamento crítico e participação activa nos processos decisórios. Somente assim, a juventude poderá assumir um papel de liderança e contribuir de forma significativa para a transformação positiva de sua nação, superando os obstáculos impostos pelo analfabetismo político e pela disciplina partidária inflexível.
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