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CHINA BANE DRAMAS DE CEOs RICOS

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Lição para África ou Ilusão de Controlos Cultural?  A China apertou a regulação sobre micro-dramas que romantizam relações entre CEOs milionários e mulheres pobres. O objectivo oficial é conter o materialismo, a hipergamia e as expectativas irreais criadas entre jovens, sobretudo raparigas, que passam a ver o casamento com um homem rico como via principal de ascensão social. Estas narrativas — populares também nos K-dramas — difundem a figura do “homem poderoso que salva a mulher humilde”, um enredo sedutor, mas profundamente enganador. Para Pequim, trata-se de uma ameaça ideológica aos valores de esforço individual, ambição profissional e independência económica. África: o mesmo sonho, outras raízes Em África, o fenómeno não é novo. Novelas brasileiras, mexicanas e turcas moldaram durante décadas imaginários românticos em países como Moçambique , Angola e Nigéria. Hoje, os K-dramas ocupam esse espaço, amplificados por plataformas digitais . O problema é que estas histórias r...

O Grito de Guerra pela Restauração da Integridade Educacional

É a hora de voltar à autenticidade acadêmica. 

Foto: Dércio Vintane.

Na esteira do escândalo de professores como é o caso dos boneficados que mal sabem escrever e se expressar; e das inquietantes revelações sobre o fracasso do sistema educacional em Moçambique, chega este clamor firme que ecoa pelas salas de aula: 

É a hora de voltar à autenticidade acadêmica

Lino TEBULO, em seu artigo incisivo, lança um desafio audacioso aos educadores e às autoridades responsáveis.

Não mais podemos tolerar a prática insidiosa de "empurrar" alunos adiante, ignorando suas deficiências fundamentais. Assim afirma um internauta, cidadão e patriota moçambicano. Onde efusivamente avalia que, essa abordagem complacente corrói as bases do conhecimento e compromete o futuro de gerações inteiras. 

É chegado o momento de os professores retomarem seu papel sagrado de verdadeiros mentores, lecionando com dedicação, avaliando com justiça e registrando os resultados de forma transparente.

Basta de conselhos de avaliação que se transformam em fábricas de notas para acomodar "turistas" que assustam as aulas esporadicamente. A busca desenfreada por percentagens elevadas deve ceder lugar à genuína aquisição de sabedoria. 

Não podemos mais fechar os olhos para a dura realidade: a maioria esmagadora dos docentes actuais enfrenta sérios problemas, desde deficiências ortográficas e gramaticais até lacunas alarmantes em conhecimentos básicos.

É um chamado urgente para confrontar essa crise de integridade educacional de frente. Precisamos restaurar a seriedade e o rigor acadêmico, libertar os professores das amarras burocráticas e permitir que eles façam o que sabem fazer melhor: inspirar mentes, cultivar habilidades e preparar verdadeiramente os alunos para os desafios do mundo real.

O escândalo da professora como a Telma Mavui, não é apenas um incidente isolado, mas um sintoma de um sistema em colapso. Cabe a nós, como nação, responder a este grito de guerra pela reforma educacional, abraçando a excelência acadêmica como nossa maior prioridade. 

Apenas assim poderemos forjar um futuro brilhante para Moçambique, construído sobre os alicerces sólidos do conhecimento e da integridade.

Por: Evaristo Pereira dos Santos
eva301023@gmail.com 

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