Quem dera se Rosário Fernandes concorresse como independente nas eleições presidenciais!

Que se popularize a figura do Rosário Fernandes, também!

Rosário Fernandes, não é "capim" é o perfil de um moçambicano íntegro. 

Enquanto persistem mosquitos no sistema político de Moçambique, processos partidários em tribunais, a greve dos médicos e um sistema nacional de educação deplorável para estudantes, professores e o povo moçambicano, um nome se destaca no panorama da integridade nacional: Rosário Fernandes.

Seu currículo, menos popular politicamente do que o de fanfarrões, bajuladores e outros ultracrepidários, deveria ser o perfil desejado para dirigir o governo em Moçambique. Sem rodeios, este senhor demonstra profundo respeito pelo primado da legalidade e da verdade. Olhemos por alguns rastilhos através de registos em alguns canais televisivos e jornais como Savana, Cartamoz, A Verdade, DW, etc. 

Destaque da sua figura e integridade: trajetória ilibada e postura cívica de Rosário Fernandes.

Rosário Fernandes, um distinto jurista, académico e servidor público moçambicano, cuja trajetória é um exemplo vivo de integridade e compromisso com os valores democráticos. Como ex-Presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), ganhou notoriedade ao deixar o cargo em 2019, após uma disputa com a Comissão Nacional de Eleições sobre o tamanho da população eleitoral em Gaza. 

Em sua carta de despedida, Fernandes defendeu a primazia de um veredicto do Conselho Constitucional sobre a impugnação do recenseamento, reiterando que agências estatísticas devem pautar-se por padrões técnicos internacionais, distanciando-se de pressões externas aos interesses superiores do Estado. Seu gesto corajoso expôs sua firme recusa em transigir com eventuais tentativas de manipulação dos dados eleitorais.

Essa nobres conduta não foi um evento isolado, mas reflecte, juntamente com a sua última aparição na abertura do ano lectivo da UPM - onde detona subtil e conduntemente o actual estado da nação "sem ser da oposição", mostra os sólidos princípios éticos que nortearam sua brilhante carreira em diferentes frentes.

Não são centenas nem dezenas que conhecemos publicamente, além de escritores e filósofos neste país. Muitos dos graúdos apenas ostentam longevidade originária e fundamentada em propagandas e agendas partidárias, não a intelectualidade desejada para governar um povo perdido e ainda imaturo na sabedoria de escolher quem o deve representar.

Francamente, entre todas as figuras populares especuladas e prováveis para concorrer à presidência em Outubro, excluindo talvez 3 ou 4 edis, Rosário Fernandes se isola de quaisquer dirigentes que tivemos à frente de algumas instituições, tendo deixado uma de suas funções acima referidas, por discordar da "marginalidade" e complacência cultural que temos em Moçambique.

Este sim, deveria ser o exemplo vivo de cidadão moçambicano que se precisa, aquele que possui o perfil adequado. Ou melhor, as condições e padrões aprovados para serem o perfil ideal deveriam ser moldados para encaixar pessoas íntegras como Rosário Fernandes, ainda que seja necessário mover montanhas, conforme a máxima. O resto, sabe-se de antemão, continuará protegendo seus sequazes nos partidos e não representará o povo algum.

Portanto, não sabemos ainda dos seus negócios e outras mazelas, talvez por ser perspicaz demais e, assim, assustar os moçambicanos habituados a sensacionalistas e militantes dos partidos políticos nacionais, que têm entre estrangeiros até mosquitos como parte do sistema político.

Mais uma vez, povo moçambicano, tentemos olhar para soluções internas aos problemas locais que temos. Não precisamos importar super-homens e justiceiros de fora. Olhemos dentro de nós e encorajemo-nos a confiar em nossas próprias forças. Precisamos de cooperação sim, mas não depender inteiramente dela. Rosário Fernandes é o tipo de pessoa que necessitamos; se não é o mesmo, devemos tentar ver no que pode dar nos próximos anos.

Chega das narrativas partidárias dos:
galos e pangolins,
maçarocas e javalis,
Tratores e outros arlequins,
Atrelados entre corres e manequins.
Precisamos pessoas sérias para dirigir este país!

Saudações!


Paiw
"O Capitão Phingli"



Comentários

  1. Estamos perante um pedagogo íntegro, um Homem que deu provas da sua maturidade

    ResponderEliminar
  2. Ele é muito integro, devia concorrer.
    É idoneo, tem meu apoio.

    ResponderEliminar
  3. Infelizmente, vivemos num país onde ser integro parece um desvio. Que inversão de valores.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário