Vamos discutir e defender Moçambique.

Ameaças Internas Exigem Acção Imediata, mas duradouras. 

É difícil saber ao certo se o PR Filipe Jacinto Nyusi é concreto quando observa que é necessário investir em soluções locais na resolução dos problemas locais, principalmente depois da entrada das Forças ruandesas no território nacional, além da SAMIM. 

De facto, é lógico e importante que os países tenham autonomia para lidar com seus próprios desafios internos, buscando parcerias externas de forma criteriosa e alinhada aos interesses nacionais. Valorizar as perspectivas locais é fundamental para encontrar soluções verdadeiramente eficazes. Se não tivéssemos hábito de fazer pouco mas querer todo crédito do esforço conjunto directo ou indirecto dos outros actores. 

Como é o caso da turbulenta arena global, onde potências externas frequentemente ditam a narrativa, é crucial que Moçambique assuma as rédeas do seu próprio destino. Ao lidar com os desafios gémeos do terrorismo e do desenvolvimento humano, os moçambicanos devem tomar a dianteira, moldando as soluções de acordo com as realidades locais e defendendo os interesses nacionais.

Que não é o que podemos notar quem vive onde actualmente as Forças ruandesas estão ou nos sectores como educação, onde a influência estranha externa se faz sentir na definição das matérias a serem leccionadas nas nossas escolas. Que dê certo modo, parecem ou são fundamentalmente desnecessárias, para o desenvolvimento humano em Moçambique. 

No que diz respeito ao combate ao terrorismo, especialmente na volátil região de Cabo Delgado, Moçambique não pode depender unicamente de intervenções externas. Embora as parcerias internacionais sejam valiosas, elas devem ser cuidadosamente calibradas para garantir que as estratégias de contra-insurgência estejam alinhadas com as necessidades e prioridades moçambicanas. Avaliar regularmente a eficácia dessas colaborações em períodos curtos é essencial para ajustar e optimizar os esforços contínuos.

Além disso, o desenvolvimento humano deve ser uma prioridade máxima, com Moçambique determinando activamente os caminhos para elevar os padrões de vida, promover a educação e fortalecer a coesão social. Parcerias externas podem desempenhar um papel de apoio, mas as decisões fundamentais sobre como alocar recursos, elaborar conteúdos e abordar desafios críticos, devem ser moldadas pelas perspectivas e aspirações genuínas do povo moçambicano. Nós moçambicanos é devemos expressar autonomia de velar por isso se somos soberanos. 

É chegado o momento de Moçambique assumir o controlo da sua própria narrativa, rejeitando a dependência excessiva de actores externos e abraçando a autodeterminação como a força motriz para enfrentar os desafios internos. 

Apenas quando os moçambicanos se unirem e moldarem soluções enraizadas nas realidades locais, poderão alcançar uma paz duradoura e um progresso genuíno. Não debater abstratices e palhaçadas em detrimento do coro de "só estamos por cumprir". Engajamento é necessário, alienação basta!


Saudações,

Por um Moçambique que discute e defende seus próprios problemas e não delega terceiros!

Lino TEBULO. 
linoisabelmucuebo@gmail.com

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