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A MATERNIDADE COMO FONTE DE FELICIDADE VERDADEIRA

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Lições de Tiwa Savage e Outras Mulheres Famosas Ao entrarmos em 2026, fica um recado claro: mulheres que ainda se apegam a princípios infundados de rejeitar a maternidade, muitas vezes em nome de uma independência absoluta ou de ideologias que prometem realização plena sem filhos, fariam bem em rever o seu posicionamento. Aceitar ser mãe, quando as condições permitem, é cumprir uma missão divina na terra – multiplicar a vida, nutrir e encontrar um propósito que transcende sucessos materiais. O tempo tem mostrado que ideias como "não preciso de homem nem de filhos" podem soar empoderadoras na juventude, mas frequentemente deixam um vazio que a fama e a carreira sozinhas não preenchem. O caso recente de Tiwa Savage ilustra isso de forma tocante: aos 40 e tal anos, a cantora nigeriana chorou no palco ao interpretar uma música de amor - “ Some body’s son go love me one day “, revelando uma vulnerabilidade que contrasta com as declarações firmes da juventude, quando afirmava que...

QUANDO A INFÂNCIA É EXPOSTA

A Guerra Silenciosa Contra a Inocência das Nossas Crianças

Vivemos numa era em que os avanços tecnológicos avançam a uma velocidade vertiginosa, ultrapassando leis, consciências e, muitas vezes, o bom senso colectivo. Neste novo mundo hiperconectado, as nossas crianças enfrentam ameaças invisíveis que não entram pela porta de casa, mas pelos ecrãs que seguram nas mãos. Ferramentas criadas para educar e aproximar tornaram-se, silenciosamente, portais de riscos imprevisíveis.

A imagem que ilustra esta reflexão é perturbadora pela sua normalidade: um grupo de crianças em idade escolar, uniformizadas, sorridentes, num passeio aparentemente inocente. No centro, uma jovem adulta posa com roupas reveladoras e postura provocante. As crianças fazem gestos de paz, alheias ao contraste gritante entre a pureza da infância e a exposição adulta desnecessária. Esta cena banal simboliza um problema profundo e crescente: a erosão subtil, mas constante, da inocência infantil.

Mas afinal, de que devemos proteger as nossas crianças hoje?

Não apenas de perigos físicos, mas sobretudo dos riscos intangíveis amplificados pela tecnologia: a exposição precoce à sexualidade, a hipersexualização, o cyberbullying, a dependência de ecrãs, o grooming e conteúdos manipuladores que distorcem a percepção da realidade.

Estudos demonstram que crianças cada vez mais jovens acedem às redes sociais, onde algoritmos impiedosos promovem vídeos erotizados, comportamentos adultos e modelos irreais de sucesso e beleza. Em Moçambique e em África, onde o acesso à internet cresce rapidamente, este fenómeno não é marginal. As redes moldam identidades, influenciam comportamentos e impõem valores importados que privilegiam a aparência, o consumismo e a sexualidade, em detrimento do respeito, da família e da comunidade.

Esta exposição precoce não é inofensiva. Ela rouba às crianças o tempo sagrado da infância — fase de brincadeiras livres, descobertas naturais e formação emocional saudável. Em vez disso, impõe expectativas irreais: corpos perfeitos, relações adultas prematuras e comportamentos provocantes que aumentam a vulnerabilidade a abusos online e exploração.

Quantas meninas, influenciadas por influencers, adoptam poses e roupas inadequadas sem compreender os riscos? Quantos rapazes interiorizam modelos de masculinidade tóxica? As consequências são profundas: ansiedade, baixa autoestima, transtornos alimentares, isolamento social e, em casos extremos, traumas irreversíveis. A inocência perdida não se recupera; deixa cicatrizes que acompanham toda uma vida.

Aqui surge a pergunta incómoda: quem falha nesta protecção?

As plataformas digitais têm responsabilidade, sim, ao priorizarem lucros sobre segurança. Mas a responsabilidade maior recai sobre nós — pais, encarregados de educação e sociedade. Não podemos delegar a formação moral e emocional dos nossos filhos a algoritmos frios ou a figuras virtuais sem escrúpulos.

O papel dos pais neste século deve ser activo, vigilante e amoroso. Não se trata de repressão cega, mas de orientação consciente. Ensinar limites, controlar o tempo de ecrã, supervisionar conteúdos, dialogar sobre privacidade e perigos online são actos de amor e responsabilidade.

Em Moçambique, onde muitas famílias lutam por necessidades básicas, esta vigilância torna-se ainda mais crucial. Não permitamos que a tecnologia, vendida como ponte para o futuro, se transforme num abismo para a infância. Estejamos presentes nas escolas, nas excursões, nas redes sociais dos nossos filhos. Sejamos sentinelas da inocência que o mundo insiste em corroer.

Proteger a infância não é retroceder no progresso. É garantir que as nossas crianças cresçam fortes, íntegras e emocionalmente preparadas para um mundo que, sem orientação, as devora cedo demais.

Pais e encarregados: o futuro das próximas décadas depende da coragem que tivermos hoje. Protejamos as nossas crianças não apenas do que veem, mas do que lhes roubam — o direito sagrado de serem crianças.

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Comentários

  1. Estamos mal com competição influenciada pelas redes sociais mesmo a forma de falar

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  2. Quanto mais tempo passa mais burras as gerações se tornam principalmente em moz mas tudo é cylpa não só da tecnologia mas também do governo

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