AS CASAS DE COLMO: UM SÍMBOLO DE HERANÇA CULTURAL E SUSTENTABILIDADE EM ÁFRICA
A crise no sector das pescas em Moçambique agrava-se a cada ano. A alegada fiscalização é, na prática, um teatro que persegue pescadores artesanais enquanto grandes embarcações industriais e estrangeiras saqueiam o mar, os rios, lagos e lagoas sem controlo. A corrupção institucionalizada, a impunidade e a ausência do Estado no alto mar permitem a captura ilegal, o contrabando e o esgotamento de espécies, enquanto o povo paga o peixe a preços proibitivos.
Camiões atravessam fronteiras com toneladas de pescado, muitas vezes de forma clandestina, alimentando uma rede de fiscais, agentes e dirigentes que lucram com o esquema. Operadores legais ficam inviabilizados, comunidades piscatórias empobrecem, e o país perde receitas essenciais. O Governo culpa as mudanças climáticas, mas evita enfrentar o problema real: corrupção endémica, captura institucional e falta de autoridade onde ela mais é necessária.
O resultado é devastador: peixe mais caro, economia fragilizada e recursos naturais roubados à vista de todos. Ler mais em: O GRANDE TEATRO DA FISCALIZAÇÃO DAS PESCAS EM MOÇAMBIQUE.
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