DOS MÊMES MOTIVACIONAIS À PROSPERIDADE REAL

O que separa a fantasia digital da riqueza tangível – e o segredo escondido em Moçambique

Imagem aleatória sobre coragem, fé e determinação. 

Independentemente desde o seu surgimento a internet como a conhecemos e nas suas variadas formas de acesso e exploração, até ao advento das redes sociais, sempre foi o palco onde circula uma ideia tentadora: “Os mais ricos do mundo são empreendedores visionários, investidores ousados e artistas geniais — ninguém fica bilionário com salário fixo.”

Aliás, até aquando do teatro do julgamento dos sortudos das Dívidas Ocultas, um dos reus, dentre o mais famoso o qual nem fazia parte do governo, despertou uma prática que desde então, influência muitos moçambicanos: ninguém fica rico trabalhando no Estado - ficar através do salário. Daí, os que estão empregados passaram a procurar se integrar nos esquemas fraudulentos existentes ou criar novos, deixando a moral e a ética aos céticos às boas maneiras e justiça (os pobres). 

Mas a verdade, longe dos memes, é mais complexa — e mais útil para quem vive realidades como a nossa, em Moçambique. Agora com as redes sociais, já vimos tabelas vazadas, de pessoas que através dos seus estudos e bom posicionamento em certas instituições do aparelho do Estado ou a margem, recebem milhões e com regalias absurdas que lhes permite pelos menos em poucos meses estarem na classe de milionários e se firmar ainda mais se destacarem se forem mais criativos. 

De acordo com a Forbes 2025, 71% dos bilionários são empreendedores; 24% são investidores ou herdeiros estratégicos; 3% vêm do desporto ou da arte; e menos de 2% dependem exclusivamente de salários. A educação, embora não garanta riqueza, continua a ser o trampolim de quem deseja subir. Já falamos disso no parágrafo acima, apenas frizar que os funcionários da NVIDIA podem ser a prova também. 

Se em países desenvolvidos, o capital privado devora 89% dos novos ganhos. Já em Moçambique, a concentração é brutal: 1% da população detém 70% da riqueza nacional. O verdadeiro “engano” não é trabalhar por salário — é acreditar que o sistema actual permitirá igualdade de oportunidades sem coragem e inovação.

O segredo moçambicano: ousar com o que se tem

Se os rumores dos raptos e perseguições, ate chantagens e investigações não ecoassem nos investidores e comerciantes rurais nos distritos, o governo conseguisse optimizar a burocracia e, ao invés de lavar, soubesse adoptar outras medidas de incentivar os "patrões" tradicionais a declararem os seus bens e depositarem no tesouro ou serem rastreaveis, sem o perigo nem ameaça de saquear, veríamos que há muitos ricos em Moçambique, também. 

Pois, a prosperidade, como dizem, começa onde muitos só veem limitação. E os nossos milionários clandestinos e tradicionais POR medo das consequências que mencionamos, já desviartuaram esses esquemas e multiplicam os seus ganhos observando e preservando as boas maneiras de operar em qualquer mercado sem ferir a lei e nem se envolvendo com instituições do Estado com agentes de intenções predatórias. Eis oportunidades reais, sustentadas por dados e terreno fértil:

Agricultura inteligente e circular 🌱 – Pequenas hortas urbanas e compostagem podem render até 50% ao ano, com investimento mínimo e uso de apps como FarmDrive.

Turismo comunitário 🏝️ – Com 2.500 km de costa, Moçambique pode transformar o ecoturismo em fonte de renda digital, vendendo experiências e artesanato online.

Energia solar e tecnologia verde ☀️ – Kits solares portáteis rendem retorno em 2 anos, criando microempresas nos mercados locais.

Carvão vegetal controlado 🔥 – Apesar da fiscalização, nas zonas urbanas com controlo moderado, é um negócio lucrativo quando feito de forma sustentável, com replantio e origem certificada.

Em Nampula, empreendedores locais multiplicaram capitais modestos em menos de dois anos, combinando trabalho, criatividade e persistência. Sem mencionar que há muitos metidos no ramo de mercearias e transportes públicos, que gera uma receita absurda enquanto mantém o dinheiro guardado em casa como se de traficantes se tratasse. 

A lição é simples: a verdadeira riqueza em Moçambique não vem de Wall Street — nasce da terra, do sol e da coragem. Dá crença que tudo é possível e Deus proverá se por as mãos na massa. 

Contudo, 🍃 o primeiro passo não é imitar milionários digitais, mas transformar o que tens em algo que gera valor real. 🍃 Coisas palpáveis, o seu envolvimento e sua alma em qualquer actividade que perspective retornos limpo e a longo prazo, longe dos holofotes do bairro, vila, cidade e olhos de qualquer um, até às autoridades virem atrás. Aqueles senhores de esquemas que ao invés de ajudar, prejudicam a economia nacional e nos fazendo crer que só Wallstreet têm as boas maneiras de enriquecer.

Bom, não mencionamos a bruxaria por questões éticas de ser e respeitar a nossa essência africana. Pois, mesmo o Vale de Silício, na sua magestosa plenitude, é assegurado por rituais que as teorias de conspiração já se fartaram de falar sobre isso. Temos também como proteger o pouco que nos faz milionários e garante o sucesso em qualquer actividade. Excepto escrever para si e partilhar nas redes sociais, com retornos insignificantes que nem ajudam tanto a manter a paixão de blogar sem inscritos, nem visualizações por falta de polémicas baratas e especulações bombásticas. Que dá dinheiro também. 

Abraços ✍️ do Rato que Morde e Sopra



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